sábado, 30 de agosto de 2014

Papa recebeu padre Jorge Hernandez, pároco de Gaza

Já colocamos aqui o trabalho do Padre argentino Jorge Hernandez, em Gaza. Na última sexta esteve no Vaticano com o Santo Padre, acompanhemos:

Nesta sexta-feira, o Papa Francisco recebeu, na Casa de Santa Marta, do Vaticano, o padre Jorge Hernández, pároco católico em Gaza. Interpelado por Alessandro Gisotti, padre Hernandez mostrou-se impressionado pela "força" e "coragem" transmitidas pelo Papa, assim como pela preocupação com que acompanha a conjuntura em que se encontra a minoria cristã em Gaza, e o seu "empenho" pela paz na Terra Santa.
 
- Alguma palavra do Papa Francisco o tocou em particular neste encontro? 
Justamente sobre o testemunho cristão. Ele disse: ‘o Evangelho exige sacrifícios que Jesus Cristo pede a cada um de nós, em diversos locais. A vocês é testemunhar Jesus Cristo ali, na terra que o viu sofrer, que o viu morrer e que também o viu ressuscitar. Portanto, força, coragem, em frente!’ - foram estas as palavras do Papa Francisco que nos tocaram profundamente.
- Portanto, sobretudo uma palavra de encorajamento a manter este testemunho forte nesta terra assim martirizada pelo sofrimento…. 
Sim, sobretudo na vida vivida no sofrimento. O Papa Francisco tem consciência de que nós somos minoria: falamos de 1.300 cristãos entre dois milhões de habitantes, dos quais apenas 136 são católicos. Assim, a nossa paróquia compreende 136 fiéis. Evidentemente, as nossas relações com os ortodoxos são absolutamente boas: nós não fazemos diferença, mas isto já é sabido. E seguimos em frente assim.
- Claramente, o Papa Francisco deu tudo de si pela paz na Terra Santa, com a sua viagem, e também a imagem muito forte no Muro de Belém e após o encontro de paz aqui, a poucos metros, nos Jardins do Vaticano. Como é percebido, também pelos não-cristãos, este esforço de Francisco? 
É um compromisso de vida, um compromisso existencial e concreto, de dizer que a paz é possível, que todos os dois povos podem viver em paz, testemunhando sobretudo o Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo. Os frutos da peregrinação do Papa nós vemos já agora e os veremos mais adiante: o facto de ter conquistado os corações das pessoas, de ter deixado uma palavra boa para todos, os dois Estados, foi para todos nós uma graça imensa. 
- Agora há uma trégua, após tantos mortos, após tanta violência. Qual a esperança em relação a esta trégua? O que a população, os fiéis da paróquia, esperam dela? 
Esperamos que seja duradoura, longa, que seja para sempre. Basta ver o sofrimento dos dois povos.... e é necessário entender uma coisa, que absolutamente é necessário entender: numa guerra, ninguém vence. Ninguém. Cada uma das duas partes deverá pagar as consequências, de um modo ou de outro... Porém, fundamentalmente, com a guerra ninguém ganha: todos a perdemos. Esperemos que Deus nos abençoe com a força necessária para recomeçar de zero. 
- Que apelo quer fazer aos ouvintes da Rádio Vaticano, a favor da sua população, da sua terra? 
Sobretudo, procurar construir a paz na justiça. A paz é possível, a paz requer sacrifícios, requer o testemunho de um e de outro e o reconhecimento do próximo. Mas é possível. Sobretudo para os cristãos, não é verdade? Nós somos cristãos, somos seguidores do Príncipe da paz, na terra de Jesus Cristo: pensemos em Israel, pensemos na Palestina... Portanto, sermos fortes e firmes no testemunho que Jesus nos pede, que quer que o demos ali: quer em Israel quer na Palestina.
Gostaria de acrescentar uma palavra de agradecimento: não sei como agradecer a tantas pessoas da Itália, de todo o mundo, que estiveram próximas de nós. Sobretudo os doentes, que ofereceram os seus sofrimentos, rezando e suplicando por esta paz. Nós, todos os cristãos das paróquias de Gaza, também rezamos pelas pessoas que rezam por nós, quer na Missa, que com o terço, quer na Adoração Eucarística... Queria aproveitar para dizer obrigado. E que Deus os abençoe.  
O padre Jorge Hernández - que tal como o Papa tem nacionalidade argentina - está ligado ao Instituto do Verbo Incarnado e tem acompanhado diariamente o drama a que estão sujeitas as comunidades católicas da Paróquia da Sagrada Família, no bairro de Al-Zeitun, na cidade de Gaza.
Recorde-se que já em julho, o Papa Francisco escrevera ao padre Jorge Hernández, transmitindo o seu “encorajamento” e assegurando a sua oração por todos os elementos da comunidade cristã de Gaza.
Fonte: Rádio Vaticana
 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha da Paz sempre foi reconhecida pela Igreja Católica com Rainha. É proclamada, pela Igreja, Rainha por doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus.

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.
Aproveitemos esse dia tão propício e oremos à Mãe Rainha da Paz, pela Paz nos países que estão em conflito!!!
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Por que o Papa Francisco quis visitar cemitério para crianças abortadas na Coreia do Sul?

De muitos pontos de vista, a Coreia do Sul apresenta ao mundo uma grande história de sucesso. Eleições pacíficas e regulares têm se realizado desde que o país completou a sua transição para a democracia na década de 1980, em nítido contraste com o despótico e até psicótico regime do norte da península, governado pelo ditador vitalício Kim Jong-Un. Produtos da Samsung e da Hyundai saem das linhas de montagem continuamente e são vendidos para consumidores do mundo inteiro, garantindo para os sul-coreanos um dos mais altos padrões de vida do continente asiático.
E o número de cristãos continua a crescer no país. Quase um terço da população de 50 milhões de sul-coreanos, ou seja, cerca de 15 milhões de pessoas, professa hoje a fé em Jesus Cristo. Um terço dos cristãos faz parte do rebanho católico e é, portanto, o motivo principal desta visita apostólica de Francisco.
Mas este país do Extremo Oriente, com a sua história de sucesso em tantos aspectos, esconde uma vergonha secreta: a Coreia do Sul tem o maior índice de abortos do nosso planeta. Quase a metade de todas as gestações termina em aborto. A cada ano, quase tantas crianças coreanas são abortadas quantas conseguem chegar a ver a luz do dia.
O papa Francisco entende que as ações falam mais alto que as palavras. Pense, por exemplo, na participação dele na Marcha pela Vida do ano passado, em Roma. Ele sabe que a sua visita a um cemitério para crianças abortadas chama a atenção para esta tragédia que continua acontecendo de modo alarmante.
As dimensões desse holocausto sul-coreano são impressionantes. Uma fonte estima que tenham ocorrido 340 mil abortos em 2012, ano em que o país inteiro contabilizou apenas 440 mil nascidos vivos. Talvez 20 milhões de crianças tenham sido abortadas durante a última metade de século, um número imenso para um país do tamanho de Portugal; um número que é mais de seis vezes o total de vítimas civis e militares do país durante a Guerra da Coreia.
O número de abortos na Coreia do Sul, no entanto, é pouco mais do que um chute. Ninguém sabe a real quantidade com precisão, já que quase todos os abortos realizados no país são tecnicamente “ilegais”. As leis sul-coreanas permitem o aborto em casos de estupro ou de incesto, quando a saúde da mulher está em perigo ou quando a mulher grávida ou seu cônjuge tem determinadas doenças transmissíveis ou hereditárias. Mas ninguém mantém registros da prática.
As restrições estão em vigor desde 1953, mas são quase completamente ignoradas. As clínicas de aborto anunciam abertamente os seus serviços em grandes cidades como Seul e Pusan. Muitas mulheres coreanas abortaram mais de uma vez. E as autoridades, na maioria dos casos, fazem vista grossa.
Jardim (Cemitério) das Crianças abortadas na Coréia do Sul
 
O que, afinal, está acontecendo? Por que o pior holocausto do mundo de crianças ainda não nascidas está ocorrendo em um país onde a maioria dos abortos é ilegal?
Uma resposta em duas palavras: controle populacional.
No final da década de 1960, a Coreia do Sul recebeu enorme pressão dos Estados Unidos para reduzir a sua taxa de natalidade, com base na alegação de que o país era “superpovoado” (não era verdade; o país não era “superpovoado”, mas apenas pobre). O governo sul-coreano obedeceu ao Tio Sam e adotou a política do limite legal de dois filhos por casal. Na realidade, a Coreia do Sul não tinha muita escolha, já que, nos primeiros anos do pós-guerra, as forças dos Estados Unidos eram a única coisa que bloqueava o caminho entre o país e as contínuas agressões da Coreia do Norte e da China.
A propaganda contrária à natalidade foi rapidamente introduzida nas escolas. Casais com mais de dois filhos eram criticados publicamente, enquanto funcionários do governo com mais de dois filhos perdiam o emprego. As leis que restringiam o aborto, neste cenário, se tornaram mera letra morta.
O aborto virou rapidamente o principal meio de controle da natalidade para os casais que tinham que se adaptar ao novo limite de apenas dois filhos. O holocausto do aborto tinha começado.
Hoje, meio século depois, a maioria dos sul-coreanos compreende que a política dos dois filhos foi um erro trágico. Dom Peter Kang U-il, bispo de Cheju e presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Coreia, disse recentemente que a nação enfrenta “um desastre nacional” por causa de “políticas governamentais aplicadas ao longo dos anos”.
A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais.
Parece um caso de “muito pouco e muito tarde”, já que o aborto se tornou praticamente um modo de vida na Coreia. Os cemitérios de não-nascidos continuam ficando cada vez mais cheios. Mas…
É habitual que o papa visite os santuários dos mártires. E o cemitério de crianças abortadas é, em certo sentido, uma espécie de santuário. Afinal, as crianças a quem ele é dedicado são pequenos mártires de um programa de controle populacional descontrolado. Elas morreram porque os seus pais, instigados pelo próprio governo e pelo governo norte-americano, decidiram que aqueles filhos ainda não nascidos eram excesso de bagagem na jornada rumo à riqueza.
A visita do papa Francisco a este cemitério deverá brilhar como uma luz sobre o holocausto do aborto coreano e, assim eu oro para que seja, contribuirá para reduzir ou até encerrar em breve esse holocausto. Afinal, o tema da viagem do papa é: “Levanta-te, Coreia, e veste-te de luz; a glória do Senhor brilha sobre ti”.
Se a Coreia abraçar esta luz, não haverá mais espaço para a escuridão do aborto.
STEVEN W. MOSHER
Fonte: http://www.aleteia.org/pt/mundo/artigo/por-que-o-papa-francisco-quis-visitar-cemiterio-para-criancas-abortadas-na-coreia-do-sul-5807231731761152?page=2

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

"Agressor Injusto"

VATICANO, 18 Ago. 14 / 04:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- No voo de regresso a Roma, o Papa Francisco se pronunciou sobre as ações militares no Iraque para impedir o genocídio das minorias por parte dos extremistas do Estado Islâmico e assegurou que “é lícito parar o agressor injusto”.
Do avião papal, durante a roda de imprensa que concedeu às dezenas de jornalistas que o acompanharam na viagem, Alan Holdren, do Grupo ACI, formulou a pergunta sobre este tema em nome dos jornalistas de fala inglesa.
“Santo Padre, meu nome é Alan Holdren, trabalho para o Catholic News Agency, Grupo ACI e EWTN. Como sabe, não faz muito o exército dos Estados Unidos começou a bombardear os terroristas no Iraque para prevenir um genocídio, para proteger o futuro das minorias, inclusive o dos católicos que estão sob o seu cuidado. Aprova os bombardeios norte-americanos?”, perguntou Holdren.

“Quando há uma agressão injusta, posso apenas dizer que é lícito parar o agressor injusto. Ressalto o verbo parar, não digo bombardear, fazer a guerra, mas pará-la. Os meios com os quais pode ser parada deveriam ser avaliados. Parar o agressor injusto é lícito", respondeu o Papa.
Entretanto, esclareceu que “apenas uma nação não pode julgar como se para isso. Como se para um agressor injusto. Depois da Segunda Guerra Mundial, apareceu a ideia das Nações Unidas. Lá é onde se deve discutir e dizer: ‘Há um agressor injusto?’. ‘Parece que sim’. ‘Como o paramos?’”
O Papa recordou que junto aos cristãos, “e aos mártires -sim, há muitos mártires-”, também estão sofrendo muitos homens e mulheres de outras minorias religiosas “nem todos são cristãos, ,mas todos são iguais perante Deus né? Parar o agressor injusto é um direito que a humanidade tem, mas também é um direito que o agressor tem de ser parado, para que não faça o mal”.

Logo, um jornalista da agência AFP insistiu em questioná-lo sobre “se estaria disposto a apoiar uma intervenção militar contra os jihadistas em território iraquiano” e lhe perguntou se “pensava em ir ao Iraque algum dia, talvez ao Curdistão para apoiar os cristãos refugiados e rezar com eles na terra onde viveram por dois mil anos”.
Francisco recordou que faz dois meses se reuniu com o governador do Curdistão no Vaticano. “Ele tinha uma ideia muito clara da situação e a forma de encontrar uma solução, mas foi antes destas últimas agressões”, indicou.
Insistiu em que “estou apenas de acordo no fato de que quando há um agressor injusto, deve ser parado” e adicionou que “sim, estou disposto” a visitar o Iraque.
O Papa disse conhecer a situação das “minorias religiosas” e como neste momento o Curdistão não pode “receber a tanta gente”.
O Papa Francisco recordou o comunicado que o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi, escreveu em seu nome e que foi enviado a todas as nunciaturas para que seja conhecido pelos governos.
Além disso, “enviamos uma carta ao secretário geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon)”. “Tantas coisas, e ao final, dissemos, enviamos uma pessoa especial (que é) o Cardeal Filoni”.
“Ao final pensamos que se fosse necessário, quando retornássemos da Coréia poderíamos ir lá. Era uma das possibilidades”. Esta foi a resposta. “Neste momento, estou preparado e agora mesmo não é o máximo, o melhor que se pode fazer, mas estou disposto a isso”.

 ROMA, 19 Ago. 14 / 09:57 am (ACI/EWTN Noticias).- Cento e cinquenta famílias cristãs se encontram sitiadas em suas casas em Qaraqosh (Iraque), pelos jihadistas do Estado Islâmico, que as deixarão morrer de fome e sede ou as executarão se não renunciarem a sua fé e se converterem ao Islã, denunciou o sacerdote Luis Montes, do Instituto do Verbo Encarnado desde Bagdá, pedindo ao mundo que reaja “e termine com esta barbárie”.

Em um artigo publicado no site Amigos do Iraque, o sacerdote alertou neste sábado que duas mulheres, que foram pedir-lhe o certificado de batismo para que consigam emigrar, relataram como seus familiares conseguiram escapar dos jihadistas, enquanto outros ficaram praticamente como prisioneiros.
“Prevenidos que a cidade ia ser tomada, quase todos os seus parentes (das duas mulheres) abandonaram Qaraqosh com a roupa que tinham no corpo, não puderam levar mais nada. Mas três deles não puderam: a mãe de uma delas é idosa e está doente, assim não pôde fugir, e o irmão da senhora que me contou o fato e a sua esposa ficaram com ela”.
“Os terroristas, relataram, os visitam diariamente para pressioná-los a que se convertam ao Islã. Falam com o irmão desta senhora e vendo que todas as vezes se nega, disseram que lhes dão uns dias, mas que se não o fizerem, vão levar a sua mulher para dá-la a um dos combatentes e matarão a ele e a sua mãe”.
“Não deixam ir embora os cristãos que não conseguiram fugir antes de sua chegada”.
As mulheres contaram que seus familiares quase não têm alimentos e não podem sair para comprar. Inclusive seus vizinhos, que antes eram seus amigos, agora “se transformaram em inimigos. Quando os veem no pátio, exigem que se convertam e os maltratam”.
“Os terroristas tiraram as cruzes das Igrejas que foram desacralizadas sendo usadas para outros fins, entram nas casas dos cristãos que fugiram e levam todos os objetos de valor, e destroem seus negócios. Vão às casas dos cristãos que ficaram para levar-se às mulheres”, denunciaram.

São 150 famílias que “estão sozinhas sem ninguém que as ajude. Todas elas condenadas a morrer lentamente ou esperando que entrem para matá-las. O senhor que ficou lá com a sua mãe e esposa confessou que preferia que entrem o quanto antes e os matem, pois assim tudo isso termina”.
O Pe. Montes assinalou que esta é só uma história real das milhares que se vivem no Iraque nestes momentos” e pediu leva-la em consideração “quando escutarmos os números anunciados. Porque assim, é a única forma como as estatísticas podem deixar de ser apenas números e cheguem aos profundo de nosso coração”.
“Pedimos-lhes orações por estas famílias cercadas e aterrorizadas nos seus lares. Que Deus lhes dê a Sua fortaleza. Rezemos para que o mundo reaja e termine esta barbárie”, termina o sacerdote.

Para ajudar os cristãos iraquianos ingresse em: https://www.kofc.org/irak

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Humildade

Elevou os humildes
“A humildade, dizia São Gaspar, é a mãe de todas as virtudes”. É o terreno fértil, que permite às sementes lançar raízes, germinar e chegar à maturação. Sem humildade no coração, nada nasce. Quando o Filho de Deus, o Sumo Bem, “desceu” ao meio dos homens para salvá-los, procurou a colaboração de pessoas humildes, disponíveis, com os pés bem na terra. De maneira especial, dirigiu seu olhar para um casal jovem, Maria e José, que resplandeciam pela humildade. Entre os dois, ela cheia de graça, o havia atraído porque cantava: “Minha alma engrandece o Senhor... que olhou para a pequenez de sua serva. Ela sabia que o que estava acontecendo não era por merecimento seu, e sim por dom gratuito de Deus: “Grandes coisas realizou em mim o Onipotente.”
Maria e José estavam conscientes da grandiosidade da missão que lhes fora confiada, e juntos, acolheram com simplicidade e generosidade e protegeram o filho misterioso que com o poder do amor “derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.” A esses não promete glórias e bens humanos, mas o Reino dos céus, isto é, o privilégio da intimidade com Deus. Nazaré, a cidadezinha insignificante de onde não poderia sair nada de bom, é o lugar onde cresce o filho do carpinteiro, despido de sinais externos extraordinários. A pequena e simples moradia dessa família excepcional esconde o segredo de Deus que, para salvar a humanidade, se manifesta em forma humana e humilhou-se fazendo-se obediente até a morte na cruz. Por isso Deus o exaltou...” São Gaspar nos propõe uma doutrina profunda sobre a necessidade fundamental desta disposição de ânimo e exorta-nos a ambicionar, humildemente, coisas grandiosas, pois para isso Deus nos chamou. É válida, ainda hoje, a humildade?
A humildade é hoje considerada como algo degradante e não condizente com a dignidade humana. A mentalidade hodierna não reconhece a humildade como virtude e menospreza o “diminuir-se”. Ambiciona os postos de maior prestígio, quer aparecer, “subir” sempre mais. A palavra “humildade vem do latim “humus” (terra) e, segundo Santo Isidoro, indica o comportamento espiritual de quem não se distancia muito da terra, mas se volta para o baixo.  
A humilhação injusta
É aquela que se caracteriza pelo aniquilar alguém com violência e prepotência. Deus castiga os prepotentes que humilham os semelhantes. “Depôs os poderosos de seus tronos. ” Isto aconteceu ao rei Nabucodonosor que dizia: “ subirei aos céus, bem acima das estrelas de Deus;” foi condenado a alimentar-se de capim, durante sete anos, como um boi. Os nossos primeiros pais, que quiseram tornar-se semelhantes a Deus, conhecendo o bem e o mal, foram humilhados por Deus e expulsos do paraíso cobrindo sua nudez com folhas. 
A humilhação voluntária
Pode ser boa ou má. Humilham-se de maneira má os pecadores, quando desonram a si mesmos e se animalizam. Davi afirma: “Na prosperidade o homem perde o bem do intelecto, torna-se igual aos animais que perecem. Ao contrário, humilha-se de maneira boa quem se abaixa de conformidade com a razão. Consciente das próprias limitações, o homem não se exalta,  mas permanece no seu verdadeiro lugar, o último. Assim aconteceu com Abraão, ele disse ao Senhor: “Vede como ouso falar com o meu Senhor, eu que sou pó e cinza.” Esta é humildade virtuosa, santa e digna de louvor. 
A falsa humildade
É importante distinguir bem a humildade verdadeira, da falsa. A falsa caracteriza-se por atitudes puramente  externas. Santo Agostinho afirma que tal humildade é, na realidade, uma grande soberba porque tenta, com um comportamento hipócrita de submissão, alcançar o píncaro da glória. Criados para grandes coisas São Tomás assim define a humildade verdadeira: é a virtude que freia  e modera as aspirações exageradas do homem. Que o mundo com sua sabedoria oposta à do Espírito, não venha dizer que a humildade se opõe à magnanimidade, isto é, ao espírito empreendedor e à grandeza de coração que se projeta para coisas grandiosas, e que a humildade, ao contrário, as evita. A humildade e a coragem buscam, juntas, coisas grandiosas. A humildade acalma os desejos exagerados, a magnanimidade impulsiona o espírito, de maneira racional, para os grandes empreendimentos. O homem, na verdade, foi criado para ideais grandiosos: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” e é chamado, de conformidade com a perspectiva de sua vocação, para aspirações ainda maiores: para a glória de Deus. 
No cristianismo, os fiéis são exortados a conquistar os melhores e maiores bens: “Aspirai aos carismas melhores”, diz São Paulo. Deus, não só não tem inveja do homem, mas o auxilia a alcançar essa grandeza e o exorta a não perde-la para não prejudicar seu projeto. Como essa grandeza é um bem precioso, tem em si uma força de atração formidável sobre nossas aspirações; o resultado, chama-se: esperança. Neste bem altíssimo existe, porém, alguma coisa que amarra o ser humano: é a dificuldade em atingi-lo; esta
dificuldade traz consigo a tentação do desencorajamento. Por isso, são necessárias, quando se trata de um bem de tal valor, tanto a humildade quanto a magnanimidade que, unidas com companheiras e irmãs inseparáveis, nos ajudem. Falsa, portanto, é a calúnia que o mundo assaca contra a humildade, como se ela inibisse a coragem e colocasse o medo no coração do homem. Humildade e magnanimidade não se contrapõem É bem verdade, porém, que buscar as coisas grandes, confiando só nas próprias capacidades, é contrário à humildade, é ambição.
Que alguém, confiando no auxílio de Deus, procure coisas mais elevadas, não é contra a humildade; ao contrário, justamente por isso será exaltado por Deus, de maneira especial, aquele que se submete a Ele com humildade: “quem se humilha, será exaltado.” Santo Agostinho ensina: “uma coisa é elevar-se até Deus, outra é levantar-se contra Deus, se te prostras diante Dele, Ele te eleva; se tu te levantas contra Ele, Ele te prostra.” A humildade é verdadeira Sabeis qual a audácia é inibida pela humildade? A vã, a vazia, a presunçosa, que se chama soberba, com ela os pecadores buscam a glória e as grandezas mundanas. A humildade é verdade. Esta impede que as pessoas se elevem acima de si mesmas ou se abaixe além do que é conveniente; isto seria degradação e repulsa. A humildade, ao contrário, coloca a pessoa e a conserva no seu devido lugar, previsto por Deus em seu projeto. Santo Tomás escreve que a humildade se caracteriza especialmente pela submissão do homem a Deus, e em vista dele, submete-se humildemente também a outros homens. Esta é a submissão prevista no projeto de Deus: à grandeza do ser humano e à ordem estabelecida, pelo próprio criador, para a natureza.
 Pe. Bruno Facciotti, CSS 
Fonte: http://luzdavida.org.br/formacao/formacao-humana/4673-humildade

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Iraquianos estão sofrendo um êxodo, uma Via-Sacra

ROMA, 08 Ago. 14 / 11:12 am (ACI/EWTN Noticias).- O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Rafael Sako, exortou a comunidade internacional a tomar consciência do êxodo, da via sacra que milhares de cristãos iraquianos estão sofrendo para escapar da violência dos extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS), que nesta quinta-feira tomaram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque.
“Apelamos com tristeza e dor à consciência de Igreja odos, de todas as pessoas de boa vontade, às Nações Unidas e à União Europeia para que salvem estas pessoas inocentes da morte. Esperamos que não seja muito tarde!”, expressou o Prelado em uma carta aberta, difundida neste 7 de agosto pela Ajuda à  que Sofre (AIS).

No texto, Dom Sako descreveu a catástrofe humanitária desencadeada depois da ocupação de Qaraqosh, onde também estavam refugiados os cristãos e membros de outras minorias que em meados de julho fugiram de Mosul, tomada em junho pelos jihadistas.
“Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida”, expressou. O que se vive é “um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
“Estão enfrentando uma catástrofe humanitária e o risco de um verdadeiro genocídio. Eles necessitam água, comida, refúgio…”, acrescentou.
Dom Sako disse que o governo iraquiano é incapaz de impor a lei e a ordem nesta parte do país. Indicou que a região do Curdistão tampouco pode defender-se sozinha do feroz avanço dos jihadistas. O Prelado assinalou que há uma falta de cooperação entre o governo central e as autoridades curdas.

VATICANO, 08 Ago. 14 / 04:08 pm (ACI/EWTN Noticias).- À luz dos graves acontecimentos no Iraque, onde os extremistas muçulmanos chegaram a decapitar cristãos, estuprar e escravizar as mulheres, o Papa Francisco renovou o seu pedido de oração por estes fiéis e nomeou como seu enviado especial para expressar a sua proximidade e solidariedade com os cristãos no Iraque o Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Durante o dia de hoje, o Papa Francisco enviou três tweets fazendo referência à situação do Iraque através de sua conta @Pontifex_pt: “Peço a todos os homens de boa vontade que se unam às minhas orações pelos cristãos do Iraque e por todas as comunidades perseguidas”.

“Peço-vos que dediqueis hoje um momento à oração por todos aqueles que são obrigados a deixar a sua casa no Iraque”.

“Senhor, pedimos-Vos que deis forças àquelas pessoas que se encontram privadas de tudo no Iraque. #prayforpeace”


Sobre sua nomeação, o Cardeal Filoni disse que “certamente é um gesto de confiança do Papa em relação a mim, mas diria que, sobretudo, é um gesto que manifesta a solicitude do Papa para com a situação destes cristãos, que sofrem neste momento: o sofrimento por terem deixado a própria casa e por verem suas raízes ceifadas, por terem sido humilhados, deixando suas casas assim como estavam e buscando refúgio em outro lugar”.
“Portanto, essa solicitude do Papa parece-me ser a coisa mais importante e, desse ponto de vista, espero poder ir ao encontro da exigência de tantas pessoas e não somente manifestando este aspecto próprio da solicitude do Papa, mas também buscando ver junto com o Patriarcado o que podemos fazer como  Igreja universal”.
Depois de comentar que, certamente, será uma viagem complicada, o Cardeal Filoni comentou que não é a primeira vez que os cristãos sofrem perseguição e que esta se repetiu nos últimos 90 anos da vida do país, por isso “é uma população que ainda carrega sofrimentos dentro de si”.
“Em primeiro lugar, buscarei levar a solidariedade e a proximidade na oração, inclusive concretamente. Estou certo de que também depois o Santo Padre me dirá aquilo que ele deseja apresentar a esta população, que é querida para o Papa, bem como para a Igreja no mundo inteiro”, concluiu.
 

Segredo e Revelação

Tomando como mote a aparição de julho de 1917, o Santuário de Fátima propõe aos peregrinos uma exposição temporária que pretende apresentar, através de documentação histórica e de espólio artístico, uma das mais importantes temáticas de Fátima: o Segredo que, desde a Cova da Iria, leva à contemplação de todo um mundo contemporâneo.
Antes de caminhar por entre os núcleos que expõem cada uma das três partes do segredo, o visitante é colocado na ambiência do frenesi que, logo em 1917, se sentiu em torno da temática. É neste contexto que, por entre molduras à maneira de janelas cobertas com véus de diferentes transparências-opacidades, se deixam entrever os primeiros documentos em que aparece grafada a palavra “segredo”.
Os Núcleos 1 e 2 organizam-se a partir dos manuscritos originais de Lúcia relativos à primeira e à segunda partes do Segredo, apresentadas segundo a formulação contida na Terceira Memória (Arquivo Episcopal de Leiria) e contêm várias obras de arte que levam o visitante a interpretar cada uma destas partes: “a vista do inferno” e “a devoção do Imaculado Coração de Maria”.
Antes de chegar à peça mais emblemática da exposição, o visitante terá de fazer um momento de pausa, percorrendo um corredor que, através de duas grandes cronologias (sobre os momentos históricos do século XX e sobre o Segredo), marca de forma clara que Fátima é, realmente, “a mais profética das aparições contemporâneas”. Esta “longa espera” desagua num auditório em cujo ecrã se projeta a revelação da Terceira Parte do Segredo pela voz do cardeal Angelo Sodano, no dia 13 de maio de 2000.
É depois deste anúncio que o peregrino tem acesso ao principal documento da exposição: o manuscrito original (Arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé, A.S. 381), escrito pela Ir. Lúcia no dia 3 de janeiro de 1944, cedido a título de empréstimo para esta exposição pela Congregação que, desde 1957, o custodia.
Com este documento, abre-se um novo capítulo na exposição, precisamente dedicado à contemplação, através de obras de arte e de outras estratégias de representação, da Terceira Parte do Segredo. Esta parte final, intitulada “A Igreja Mártir”, desdobra as imagens literárias contidas no manuscrito em imagens visuais: a veste branca do papa (sotaina de João Paulo II; MSF, inv. 420-TEX.I.41) toma lugar no eixo da cruz (Relicário do Santo Lenho; MSF, inv. 86-OUR.II.15) que preside a todo este espaço, marcado por estações da Via-Sacra (maquetas da IV e V estações da Via Sacra dos Valinhos, MSF, inv. 849-ESC.II.71/72) onde se projetam os rostos dos papas que conduziram a Igreja ao longo do século XX, segundo a interpretação do cardeal Joseph Ratzinger, no seu comentário teológico ao Segredo de Fátima.
Patente ao público no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, no Convivium de Santo Agostinho, aberta todos os dias da semana, entre as 9h00 e as 19h00, a exposição leva os visitantes a perceber que «a mensagem de Fátima convida a confiar na promessa» contida no Evangelho: «No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo» (Jo 16, 33)» (Joseph Ratzinger, Comentário teológico ao Segredo de Fátima). 

 Aos que gostariam de visitar presencialmente a exposição "Segredo e Revelação", patente no Santuário até final de outubro, mas não lhe é possível, e para os que a pretendem revisitar, deixamos o acesso para a visita on line http://segredoerevelacao.fatima.pt/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O que é a família?

Após mais um ato de abandono de uma criança recem-nascida, desta vez em Brasília, colocamos uma bela reflexão do Papa Francisco, onde exorta sobre a importância do seio familiar no I Congresso Latino-americano da Pastoral Familiar.

Por G1 - Distrito Federal:

07/08/2014 12h12
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 VATICANO, 06 Ago. 14 / 02:01 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do I Congresso Latino-americano da Pastoral Familiar que se realiza nesta semana no Panamá, e no texto explicou que “na família a fé se mescla com o leite materno”.

 
Em sua mensagem divulgada hoje pela arquidiocese do Panamá, o Santo Padre faz a pergunta “O que é a família?” e responde: “para além de seus prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a família é um ‘centro de amor’, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos ‘centros de poder’ mundanos”.
“Na casa familiar, a pessoa se integra natural e harmonicamente em um grupo humano, superando a falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da família, ninguém é descartado: tanto o idoso como a criança são bem vindos. A cultura do encontro e o diálogo, a abertura à solidariedade e à transcendência têm nela o seu berço”.


“Por isso, a família constitui uma grande ‘riqueza social’. Neste sentido, gostaria de destacar duas contribuições primordiais: a estabilidade e a fecundidade”.
O Santo Padre explica logo no texto que “as relações baseadas no amor fiel, até a morte, como o matrimônio, a paternidade, a filiação ou a irmandade, aprendem-se e se vivem no núcleo familiar". "Quando estas relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, dão-lhe coesão e consistência. Pois não é possível formar parte de um povo, sentir-se próximo, ter em conta os mais distantes e desfavorecidos, se no coração do homem estão quebradas estas relações básicas, que lhes oferecem segurança em sua abertura aos demais”. “Além disso, o amor familiar é fecundo, e não somente porque gera novas vidas, mas porque amplia o horizonte da existência, gera um mundo novo; faz-nos acreditar, contra toda desesperança e derrotismo, que uma convivência baseada no respeito e na confiança é possível. Frente a uma visão materialista do mundo, a família não reduz o homem ao estéril utilitarismo, mas dá canal aos seus desejos mais profundos”.
O Papa ressalta deste modo que “desde a experiência fundante do amor familiar, o homem cresce também em sua abertura a Deus como Pai. Por isso, o Documento de Aparecida indicou que a família não deve ser considerada só como objeto de evangelização, mas também agente evangelizador”.
“Nela se reflete a imagem de Deus que em seu mistério mais profundo é uma família e, deste modo, permite ver o amor humano como sinal e presença do amor divino. Na família, a fé se mescla com o leite materno. Por exemplo, esse sincero e espontâneo gesto de pedir a benção, que se conserva em muitos de nossos povos, reflete perfeitamente a convicção de que a benção de Deus se transmite de pais para filhos”. O Santo Padre afirmou logo que “conscientes de que o amor familiar enobrece tudo o que o homem faz, dando-lhe um valor agregado, é importante incentivar as famílias a cultivarem relações sadias entre seus membros, como dizer uns aos outros ‘perdão’, ‘obrigado’, ‘por favor’, e a se dirigir a Deus com o belo nome de Pai”.
Para concluir, o Papa Francisco fez votos para que “Nossa Senhora de Guadalupe alcance de Deus abundantes bênçãos para os lares da América e os faça sementes de vida, de concórdia e de uma fé robusta, alimentada pelo Evangelho e as boas obras. Peço-lhes o favor de rezar por mim, pois necessito”.