quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O cientista não tem como excluir a Deus


O Dr. Francis Sellers Collins nasceu em Staunton, estado de Virginia, EUA, em 14 de abril de 1950, e se tornou um dos cientistas mais respeitados do século.
Numa entrevista à CNN que ficou para a história, ele descreveu como abandonou o ateísmo e passou a acreditar em Deus.
Collins doutorou-se em Química e Física na prestigiosa Universidade de Yale, e em Medicina na Universidade de Carolina do Norte. 
Foi diretor do Projeto Genoma Humano de 1993 até 2008, substituindo o Prêmio Nobel James D. Watson como diretor do National Center for Human Genome Research dos EUA. Ele é um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001, o código da vida. 
Ele é tido como o cientista que mais rastreou genes com a finalidade de encontrar tratamento para diversas doenças. 
Collins ficou conhecido porque passou a defender, como é razoável, que a investigação do mundo natural não impede a profissão da fé religiosa. 

Criticado por colegas que na sua maioria negam a existência de Deus, Collins lançou em 2006 o livro The Language of God: A Scientist Presents Evidence for Belief (A linguagem de Deus: um cientista apresenta provas para crer). 

Nas quase 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé.


Porém, ele ficava preso nas atividades materiais e achava que o ateísmo era a posição “mais correta”. 
Ele também estudou mecânica quântica e queria acreditar que o universo se explica com equações. 

Collins virou um ponto de referência nas discussões existenciais e relativistas dos círculos intelectuais americanos dos anos 70.

Quando tinha 27 anos, praticando a medicina testemunhou a dor e a esperança de pacientes que lhe faziam pensar nessa Pessoa na qual ele se recusava acreditar.
Após meses de luta interior, num dia de outono, caminhando por um bosque do noroeste dos EUA, “com meu intelecto um pouco mais claro que de costume, eu percebi que não podia seguir me resistindo e passei a crer”, contou. 
Collins não ficou católico, mas protestante, porém a descrição de seu itinerário espiritual é da alma que procura sincera e gradualmente a verdade. 

Muito diversa atitude dos que denigram aqueles que aderiram sem reservas Àquele que é “o Caminho, a Verdade e a Vida” na Igreja Católica.

Em seu livro A linguagem de Deus ele explica que “uma das grandes tragédias do nosso tempo é a impressão criada de que a ciência e a religião têm que estar em guerra uma com a outra”.
Pelo contrário, segundo ele, investigando a “majestosa e impressionante obra de Deus, a ciência pode servir realmente de meio para glorificá-lO”.

Francis Collins ganhou numerosos prêmios e honras, incluindo a eleição para o Instituto de Medicina (Institute of Medicine) e a Academia de Ciências Norte-Americana (National Academy of Sciences).
Também foi galardoado com o Prêmio espanholPríncipe de Astúrias de investigação científica e técnica em 2001. 

Em 2009 foi feito membro da Academia Pontifícia das Ciências pelo Papa Bento XVI, e recebeu a Encomenda Presidencial da Liberdade das mãos do presidente dos EUA. 


“Como cientista que tem fé, eu descubro na exploração da natureza uma via para compreender melhor a Deus. Pode-se encontrar a Deus no laboratório, além de numa catedral”.

Fonte: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Dica de Livro: Subir a Montanha

Seis Semanas de Caminhada com Jesus

Subir a Montanha é um comentário litúrgico para todos os dias da Quaresma, que são uma subida para o Calvário e , sobretudo, para a Ressurreição.  Com arte, com muita piedade e maestria, a autora ajuda-nos a subir a montanha, na oração, na contemplação, na penitência, nos desejos grandes de caminharmos para Cristo e nos deixarmos ressuscitar com Ele.
Cada dia, com uma bela e bem organizada meditação, vamos subindo, caminhando, para que em nós haja acontecimentos de salvação, para que o Espírito realize em nós a Páscoa de Jesus.
Que todos, subindo a montanha, nos juntemos a celebrar a Ressurreição.
                                                                                                    Pe. Dário Pedroso S.J.

Autora: Maria Stella Salvador
Editora Paulus.

Foto: Calvário Húngaro - Caminho dos Pastorinhos , Fátima - Portugal.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Mãos ensanguentadas de Jesus

Irmãos vamos viver a Santa Quaresma na Aliança Eterna meditando nas mãos de Jesus, mãos que consolaram e sempre estendida para Servir. Cada terça feira será uma meditação sobre as mãos de Jesus, que também vão estar estendida para ajudar a Você.
No Grupo de Oração Aliança Eterna, toda terça-feira, às 20h, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Rua Riachuelo, 280, Campos dos Goytacazes.                                                    
                                                                                                              

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Festa Litúrgica de Francisco e Jacinta Marto


No dia 20 de Fevereiro, celebra-se a Festa Litúrgica dos Pastorinhos de Fátima. Para assinalar esta data o Santuário de Fátima preparou um programa próprio.
As celebrações começam no dia 19 com a oração de Vésperas dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, na Capela do Santíssimo Sacramento, pelas 17:30. Neste mesmo dia, às 21:30, na Capelinha das Aparições, haverá a Vigília dos Beatos Francisco e Jacinta Marto.
O dia 20 tem início às 10:00 na Capelinha das Aparições com a recitação do terço, seguido de procissão para a Basílica da Santíssima Trindade, onde será celebrada a Eucaristia, presidida por D. António Marto, bispo da Diocese de Leiria-Fátima, pelas 11:00.
A tarde será dedicada às crianças, tendo início às 14:00 com o acolhimento. Pelas 14:30, terão um momento de reflexão sob o tema “Encontro com os Pastorinhos” e terminará com a recitação do terço, pelas 15:00.
Neste mesmo dia, o Santuário de Fátima promove a realização de um concerto evocativo dos três videntes de Fátima, sob o tema “Sem amor nenhuns olhos são videntes”. Terá lugar na Sé Patriarcal de Lisboa, pelas 21:00. O ponto alto do concerto é a estreia Nacional da peça musical “Drei Hirtenkinder aus Fatima – Os Três Pastorinhos de Fátima”, da autoria de Arvo Pärt.
Para podermos compreender melhor e dar a conhecer esta Festa Litúrgica e a sua importância para nós, homens e mulheres de hoje, estivemos à conversa com a irmã Ângela Coelho, vice-postuladora da causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto.
Agradecemos à Irmã Ângela a disponibilidade com que nos acolheu e por nos ter ajudado a perceber melhor a mensagem envolvente destas aparições, que não é apenas um pedido para rezar mais, mas um pedido para “dispor-se a oferecer a sua vida pelos que se afastaram do amor de Deus. No fundo, é aceitar participar da missão redentora de Jesus, de congregar tudo e todos na casa de Deus”, nas palavras da Ir. Ângela.
Entrevista por Sandra Dantas, Centro de Comunicação do Santuário de Fátima.
Porquê o dia 20 de fevereiro para celebrar a Festa Litúrgica dos Pastorinhos?
Irmã Ângela Coelho - A escolha do dia 20 de fevereiro para a celebração litúrgica dos Beatos Francisco e Jacinta prende-se com o facto de nesse dia se recordar a morte da Jacinta, a última dos dois irmãos a falecer. As festas litúrgicas dos santos recaem muito frequentemente no dia da sua morte que, na comunidade eclesial, é tido como o dies natalis, o dia do nascimento para a vida eterna. No caso do Francisco e da Jacinta, optou-se por evocar a sua memória na data da mais nova dos dois videntes de Fátima.
Qual o sentido desta Festa para a Igreja e para o Mundo?
Irmã Ângela Coelho - Celebrar a santidade de um servo de Deus é celebrar, primeiro, a santidade de Deus, o todo Santo que santifica cada mulher e cada homem dispostos a acolher o dom da sua graça. No caso concreto da celebração litúrgica do Francisco e da Jacinta, damos graças a Deus pela forma muito particular como viveram a sua vocação à santidade. Olhando hoje a vida destas duas crianças conseguimos intuir que viveram os apelos com que Nossa Senhora os desafiou, de tal forma que olhá-los é olhar uma concretização da mensagem de Fátima.
A festa dos Beatos Francisco e Jacinta há de ser também estímulo para a nossa própria vocação à santidade, para a nossa disponibilidade para acolher com confiança a vontade de Deus e os seus desígnios de misericórdia. Ao mesmo tempo, é estímulo à oração e à confiança na intercessão destes dois amigos de Deus, através de quem confiamos as nossas alegrias e dores a Deus.
A mensagem que os Pastorinhos escutaram de Nossa Senhora e transmitiram ao mundo não está circunscrita num determinado tempo histórico?
Irmã Ângela Coelho - Os pastorinhos acolheram a mensagem de Nossa Senhora num contexto histórico particular e importa não perder este contexto de vista, na medida em que ele é o destinatário primeiro da mensagem de Fátima e a sua compreensão facilita-nos chaves de leitura para a mensagem. Tem já sido frequentemente sublinhado que Fátima, no conjunto das aparições marianas, é aquela que apresenta uma das mensagens mais proféticas e políticas. De facto, percorrer as Memórias da Irmã Lúcia é descobrir também o olhar de esperança que Deus lança sobre o século que passou: um olhar realista sobre o drama do sofrimento e do pecado, mas um olhar pleno de esperança e de misericórdia.
Isto não significa, no entanto, que esta mensagem não tenha já lugar no nosso tempo. Se Fátima não faz outra coisa que sublinhar a boa nova do Evangelho – e podemos reconhecer os muitos traços evangélicos da mensagem de Fátima: a oração, a conversão, a vivência teologal, a adoração e conformação da vida com Deus... – é, então, de esperar que a sua mensagem seja de sempre e para sempre. Ninguém ousaria desclassificar a atualidade da mensagem de Fátima quando aquilo que nela se sublinha é o apelo a encontrar-se no amor de Deus e a comprometer-se com ele.
Nas aparições, Nossa Senhora pede aos Pastorinhos que façam sacrifícios pelos pecadores. Este pedido ainda faz sentido no nosso tempo?
Irmã Ângela Coelho - Temos hoje receio da palavra «sacrifício», que nos incomoda e nos parece estranha. E, no entanto, o sacrifício é a dinâmica em que se dá a vida. Basta recordarmos o momento do nascimento de uma vida humana para compreendermos que o dom da vida implica o sacrifício pelo outro.
Sacrificar-se pelos pecadores não é outra coisa do que dispor-se a oferecer a sua vida pelos que se afastaram do amor de Deus. No fundo, é aceitar participar da missão redentora de Jesus, de congregar tudo e todos na casa de Deus.
Para além de ser a forma de assumir corajosamente a realidade da vida, o sacrifício pedido em Fátima é também um exercício com que os pastorinhos, primeiro, mas também cada um de nós, hoje, somos chamados a polir a nossa liberdade para a gratuidade e o dom de toda a nossa existência a Deus pelos irmãos.
Qual é o ponto da situação do Processo de Canonização da Irmã Lúcia? E do Francisco e da Jacinta?
Irmã Ângela Coelho - Os processos de beatificação e canonização são processos frequentemente morosos, que exigem um estudo aprofundado das vidas dos servos de Deus, e a confiança, por parte dos fiéis, na sua fama de santidade. Basta recordar que os processos de beatificação do Francisco e da Jacinta deram os seus primeiros passos em 1952 e foi apenas em 1989 que o seu decreto da heroicidade das virtudes foi assinado pelo Papa João Paulo II, abrindo caminho à beatificação que aconteceu no ano 2000, depois de comprovado um primeiro milagre alcançado pela sua intercessão.
O processo de beatificação da Lúcia encontra-se ainda na fase diocesana. Trata-se de um exigente estudo da vida da Lúcia, dos seus escritos, dos testemunhos que se recolheram, para que ela possa ser proposta como exemplo de fé cristã amadurecida. Continuamos a trabalhar neste processo.
Quanto ao processo de canonização dos Beatos Francisco e Jacinta, falta apenas que um milagre se dê através da sua intercessão. Entretanto, o nosso trabalho é o de difundir o seu exemplo de vida e de suscitar nas pessoas a confiança na amizade com Deus destas duas crianças de Fátima.
Será possível definir cada um dos Pastorinhos com apenas uma palavra?
Irmã Ângela Coelho - Embora breves, as vidas de Jacinta e de Francisco são de uma tal riqueza espiritual que qualquer definição breve das suas vidas será sempre demasiado redutora. Ainda assim, se quiséssemos encontrar a palavra que melhor define cada um dos Pastorinhos, arriscaria a dizer que a Jacinta se define pela «compaixão», o Francisco pela «contemplação» e a Lúcia pela «fidelidade».

Fonte: http://www.santuario-fatima.pt