sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Oração da Hora

Irmãos,
Quero convidá-los para estarem unidos uns aos outros em constante oração, para formarmos um anel de salvação ao redor do mundo e de todos os mais necessitados.  Vamos fazer uma grande REDE DE ORAÇÃO. Cada um deverá escolher sua hora de oração e ser FIEL, pois o Senhor Jesus estará atento aos seus clamores para abençoar famílias, jovens, enfermos, cidades e nações etc. Eu acredito no poder da oração, e você? Também acredito que se começarmos a orar tudo pode ser transformado. Vamos começar agora mesmo, e você também pode convidar outras pessoas  para fazerem parte desta REDE DE ORAÇÃO.

Escolha um horário fixo onde não poderá haver interrupções e faça a oração que segue:

Oração da Hora
Senhor, eis-me aqui com o meu Anjo para Vos adorar e amar, para Vos suplicar por todos os que têm fome de Vós e que estão em perigo. (aqui pode mencionar as intenções da hora).
Fazei desta hora uma hora de graça, e enchei-a com a Vossa misericórdia transbordante, ó DEUS Santo, Forte, Imortal. Amém.

Acrescentar no final 3 vezes o Pai Nosso (Rezar com respeito usando as mesmas palavras que Jesus usou um dia ao fazer esta oração).

Alex Caetano

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Para vós nasci


Biografia
Teresa de Jesus, sem nenhuma dúvida, a figura mais importante da cidade de Ávila, onde nasceu. Daqui a pouco se cumprirão quinhentos anos, o dia 28 de Março de 1515, quarta feira para ser mais exato, às cinco da manhã como escreveu seu pai D. Alonso Sanchez de Cepeda, filho de João Sanches, um judeu toledano converso e bom comerciante, que se translada a morar em Ávila onde seu filho casa; primeiro com DonaCatalina de Ahumada Del Peso e logo, falecida ela, em segundas núpcias com Dona Beatriz de Ahumada. Matrimônio cristão, exemplar e virtuosos do qual nasceram oito irmãos de Teresa, que somados aos três do primeiro matrimônio quadram a cifra dada pela Santa ao dizer que “éramos três irmãs e nove irmãos”, e sendo Teresa, conforme sua própria confissão, a mais querida de seu pai e irmãos.

E não digamos de sua mãe que encontrou na filha sua melhor amiga e confidente, compartilhando com ela suas devoções e gostos, como o da leitura. Primeiro da vida dos santos, que propiciam o desejo de Teresa de ir à terra de mouros, buscando o martírio por achar que os mártires compravam muito barato ou ir a gozar de Deus. E logo os livros de cavaleiros, onde também apreenderá a namorar, que não tardará em praticar com seus primos ao entrar na sua adolescência.

Onde chega após passar a dura prova da orfandade, com a morte prematura de Dona Beatriz, a seus 33 anos, quando Teresa apenas tinha comprido os 13 anos.

Levada por seu pai às Agostinianas da Graça, para cortar pela raiz a relação citada com os primos, começará a sentir a chamada à vida religiosa. Vocação que madura com suas leituras e reflexões que a impulsionam a fugir de casa ante a negativa de seu pai, a dar-lhe seu consentimento, ingressando em 1535 no convento Carmelitano da Encarnação, enquanto os irmãos varões vão à America recém descoberta, em busca de glória e de riqueza.

Em seu convento viverá feliz 27 anos, sendo sempre, isso sim, o centro da atenção e o afeto da família, monjas e seculares, e dando-se ardorosamente à virtude, após sua conversão em 1554.

Alcançada sua maturidade humana e espiritual, a seus 47 anos, buscando seguir com maior perfeição a chamada que o Senhor fez e ajudar a Igreja com sua oração e encerramento, funda em 1562 o convento de São José, em Ávila. E que logo seguiram 14 mais. Percorrendo os caminhos de Castela e Andaluzia, intervindo também diretamente na fundação dos primeiros conventos de descalços, como Duruelo e Pastrana que se deve graças a sua iniciativa.

E se isso fosse pouco, nos poucos tempos que lhe deixava seu fazer de fundadora, escreve livros, cumprindo com a obediência que seus confessores a impõem, e um sem fim de cartas com as quais administra a vida, os problemas, as inquietudes dos conventos, dos frades e das monjas, dos amigos que formam sua família e seu entorno.

Finalizada a fundação de Burgos em 1582, morrerá em Alba de Tormes, no dia 04 de Outubro desse mesmo ano. Maltratado o corpo mas inteiro o espírito, quando ia a caminho de Ávila, onde estavam suas raízes e lhe esperavam suas monjas de São José onde era priora. Porque Ávila foi seu berço e ali cada pedra evoca hoje sua memória pois ninguém tem honrado como Teresa seu nome e sua historia. De fato, está tão unido a sua existência que com razão, mesmo nascida Teresa de Cepeda e Ahumada, é chamada de Teresa de Ávila.




O Caminho espiritual de Teresa
Olhando para o ser humano descobrimos que a pessoa vive ao mesmo tempo fatos exteriores que o ajudam a ir crescendo e fatos interiores, sem sinais visíveis de seu passo, mas que o completam em seu círculo vital. E tão interior e invisível que, às vezes, o próprio interessado morre sem reconhecê-lo e sem saber que o tinha realizado.

Não é o caso de Teresa, que além de conhecer com precisão suas etapas nos transmitiu o relato que o certifica. E graças a isso conhecemos não só as datas importantes de sua vida e os acontecimentos exteriores, mas também conhecemos seu próprio itinerário espiritual.

Itinerário que começa no lar, guiada pelos exemplos e a piedade sincera e simples de seus pais que fundamentam toda sua vida, o que ela chama a “verdade de quando menina”, que não é outra coisa senão o descobrimento do fugaz e relativo desta vida, frente ao transcendente e eterno de Deus.

Algo vai movê-la a buscar o martírio ingenuamente, fugindo de casa, ou a construir ermidas no horto paterno, enquanto repete com seu irmão insistentemente aquilo de “Para sempre, sempre, sempre”. Movimento que culmina com o recurso à Virgem pedindo que seja sua mãe, quando morre Dona Beatriz. 

Logo virá um tempo de esfriamento espiritual, absorvida pelo afã de comprazer e deslumbrar com seus dotes femininos a seus primos, da qual sai, à força e sem muita vontade de mãos de seu pai que a ingressa nas Agostinianas.

Será nesse convento da Agostinianas contando 17 anos, onde renasce “a verdade de quando menina”, e sua primeira inquietude vocacional, ao contato com as religiosas. Inquietude que aviva com a leitura de livros piedosos e entre eles as cartas de São Jerônimo, fazendo com que tomasse a decisão de entrar carmelita na Encarnação de Ávila, onde viverá feliz 27 anos. Primeiro cheios de fervor, depois o ingresso e a profissão e de exemplo no padecer em que desemboca a primeira enfermidade séria onde fica tolhida por três anos.

Durantes os mesmos vai se recuperando graças a São José. Inicia ao mesmo tempo uma certa “frieza” espiritual, onde quer unir sua entrega à oração, amizade com o Senhor, que chega a abandonar, com o cultivo das amizades. A leitura das Confissões de Santo Agostinho e o encontro inesperado com uma imagem de Cristo, na Quaresma de 1554, propiciam o que conhecemos como sua conversão e entrega, já sem retrocessos a uma vida espiritual intensíssima, incentivada por diferentes graças místicas, visões imaginárias, intelectuais, e alocuções com que o Senhor a regala e instrui, enquanto recorre aos doutores e espirituais que vão ajudá-la a clarear seu caminho.

Uma das visões, será no outono de 1560, a visão do inferno, em que experimenta os padecimentos do lugar que teria correspondido a seus pecados se não tivesse se convertido. Graça que a motiva o querer ser mais fiel ao “chamamento” recebido à vida religiosa, e de onde surge a criação de um convento com novo estilo de servir a Deus, e viver a fraternidade, que será o convento de São José.

A profundidade espiritual com que vive naqueles cinco anos de sossego, entregada à contemplação, fazem crescer até limites inimagináveis suas ânsias de ajudar a Igreja e de salvar almas, e como a oração deve desembocar em obras, entra de cheio a fundar Mosteiros, segundo o padrão do convento de Ávila.

Um parênteses nesta tarefa que lhe impõe a obediência no priorado da Encarnação, e sob a guia de Frei João da Cruz, facilitam o momento cume de sua vida espiritual recebendo a graça suprema do matrimônio Espiritual, que coroa sempre o caminho espiritual de quem se entrega de verdade e todo a Deus, conforme ensina a própria santa em sua obra principal: As Moradas ou Castelo Interior.



Escritos Teresianos
grande maioria dos humanos morre sem deixar vestígios de seu passo pelo mundo onde vivera. Até a memória familiar dos filhos gerados não vai além dos netos e termina na segunda geração.

Alguns plantam uma árvore, mas mesmo que dure séculos, quem desfruta sua sombra ou come seu fruto nem sabe quem plantou, nem guarda sua memória agradecida.

Outros escrevem um livro, que perdura mais, mas mesmo assim com o passar dos anos também terminam esquecidos nas Bibliotecas sem que ninguém os leia, nem lembre o autor.

Só uns poucos privilegiados, como Teresa de Jesus, escrevem livros que desafiam ao tempo e se continuam lendo depois de séculos, porque tem a frescor do recém escrito, de uma palavra viva e quente com um pão que saiu do forno.

Dizem os biógrafos que começou a escrever na adolescência, um livro de cavaleiros, e não é de duvidar pois com tanta leitura desses livros poderia ter escrito. E como continuou lendo outros livros de um fundo mais espiritual, também isso pode ter ajudado a ser escritora.

Mas a verdade é que quando quis relatar suas primeiras experiências íntimas e místicas se encontrou sem palavras e só soube citar um livro dos que tinha lido. Até que recebeu também a graça de dizer e escrever o que vivia.

Daí sua Autobiografia, o livro das Misericórdias do Senhor, escrito buscando luz de seus conselheiros, e, onde quer deixar constatado, ao narrar as graças recebidas o que Deus faz se encontra uma alma disponível. E com isso quer “engolosinar” ( adoçar) ao leitor e que se aproxime a Deus para experimentá-lo. O livro o escreverá duas vezes, porque deslumbrados seus confessores pelo primeiro relato lhe pedem que o amplie e que se estenda em dar-lhes mais doutrina sobre a vida de oração. 

Será feito no convento de São José, despertando em suas filhas, que o vêem, o desejo de ler e de ser instruídas na mesma matéria. E como ao confessor não lhe parece muito bem, escreve para elas o Caminho de Perfeição, onde descreve o itinerário espiritual como um caminho – o da oração -, que culmina em uma fonte, que é a contemplação, que pode se chegar até com a reza do Pai Nosso que ali descreve. Mas sem deixar de advertir e chamar a atenção da necessidade de cultivar virtudes necessárias para o caminho, como o amor, o desapego, a humildade. Também este livro vai escrevê-lo duas vezes.

Mais adiante a instancia e pedido dos confessores escreverá o livro do Castelo Interior, sua obra máxima, onde de forma mais anônima transmite igualmente sua experiência espiritual. Aquela que nasce de ter descoberto que Deus vive no profundo da alma de cada um e nos convida a aprofundar cada vez mais adentro até chegar a essa última Morada íntima, onde Ele regala copiosamente a quem se lhe aproxima, ao mesmo tempo em que o obriga a uma entrega generosa como sinal da autenticidade do encontro. 

Também escreveu o livro das Fundações, para narrar a história de cada uma das que fez, dar testemunho de que tudo tinha sido mais obra de Deus que sua e ao mesmo tempo nos oferece um perfil dos numerosos personagens que intervieram e sem deixar de oferecer doutrina a seus seguidores.

E por escrever, além de outros menores, como os Conceitos, escreveu Miles de cartas, que nos trazem o dia a dia de suas preocupações. E mais ainda, os bastidores de seu temperamento para enfrentar pelo que é um elemento indispensável para conhecer de verdade a Teresa em sua dimensão mais autêntica, humana e espiritual. 

E são todos os escritos juntos os que aproximam o leitor de hoje e de sempre sua figura, como a de um personagem real e amigo que nos fala também do humano e o divino, ganhando nossa simpatia, propagando sempre aquela sua “verdade de quando menina” que é a única que pode dar à vida um valor transcendente, buscando o preferir e cultivar melhor o que seja “para sempre, sempre, sempre” e não o efêmero.



domingo, 25 de agosto de 2013

A verdadeira beleza

Caros amigos,
Mesmo sendo um cristão devoto e trabalhador tentando levar luz à escuridão, sendo obediente, pregando com todo o coração, muitas vezes trabalhamos tanto, que há muito tempo não olhamos as estrelas e nunca pensamos nelas. Trabalhamos na  vinha do Senhor, mas não captamos a fragrância das uvas. Temos sofrido com humildade, oferecendo nossa dor a Deus para ajudar os vivos e os mortos, mas nunca realmente vimos o rosto de Deus, por causa da poeira da terra e de todo o trabalho que diligentemente temos desempenhado. Mesmo Cristo tinha parado para admirar o lírio do campo. Tinha ido ao lago da Galiléia, tão bonito, tão calmo, tão santo e comovente, para pronunciar o Sermão da Montanha. Amara a doce face das crianças. Falara das gorjeantes andorinhas. Amara, além de todo amor possível, o jardim encantador que era o mundo, o fascinante jardim que Ele tinha feito. Na noite anterior, Ele havia oferecido sua vida pelos homens, por quem havia rezado no Getsêmani, um lugar de oliveiras, ciprestes e flores. De suas palavras exalavam poesia e beleza, pois Ele era a própria beleza.



O drama da Igreja do Egito

Pior que o drama dos cristãos no Egito é a indiferença da mídia ocidental, que vergonhosamente silencia a perseguição que acontece no país
No Egito, o sangue dos massacres e as cinzas dos incêndios de templos cristãos clamam por justiça. Foram inúmeras as comunidades cristãs alvo dos recentes protestos políticos ligados à Irmandade Muçulmana – um grupo extremista ligado a Mohamed Morsi, presidente deposto no começo de julho.
A Igreja Ortodoxa Copta não era a única perseguida no país. Também a Igreja Católica, bem como várias comunidades protestantes, sofreram na mão de muçulmanos radicais.
O testemunho de alguns prelados católicos impressiona pela coragem e retrata o terror dos acontecimentos. Sua Beatitude, o Patriarca Isaac Sidrak denunciou, no último dia 19, os atos de "terrorismo" praticados contra dezenas de igrejas, acampamentos e casas de cristãos. Ele expressou "apoio firme, lúcido e livre a todas as instituições do país, particularmente, à polícia egípcia e às forças armadas que dispendem todos seus esforços para proteger a pátria".
O purpurado elogiou "o comportamento dos países que se esforçam lealmente para compreender o caráter específico dos eventos em curso", mas condenou "qualquer intento de intervenção nos assuntos internos do Egito ou de influência em suas decisões soberanas".Sua Beatitude expressou o reconhecimento àqueles "nobres cidadãos muçulmanos que permaneceram ao nosso lado, fazendo todo o possível para defender nossas Igrejas e nossas instituições".
Quem também denunciou a violência sofrida pelos cristãos foi o bispo católico de Luxor, o monsenhor Youhannes Zakaria. Em entrevista concedida à Rádio Vaticana, ele contou como uma interferência policial evitou um massacre. "Os manifestantes pró-Morsi, expulsos do centro da cidade, chegaram ao arcebispado gritando: 'Morte aos cristãos!', mas, felizmente, a polícia chegou a tempo de salvar-nos e agora o exército rodeia o edifício com dois veículos blindados."
Hoje, monsenhor Zakaria está preso em sua residência. "As forças de segurança me aconselharam que não saísse do arcebispado", conta. "A Irmandade Muçulmana pensa que os cristãos foram a causa da queda de Morsi e agora, atacando aos cristãos, pretendem lançar todo o país no caos: foram queimadas mais de 80 igrejas e muitas escolas cristãs". "Faço meu o chamado do Papa Francisco para que reze pela paz no Egito", foi o apelo de um bispo que sofre com a situação lamentável em que se encontra seu país.
Mais lamentável que o drama dos cristãos no Egito, porém, é a indiferença e o silêncio da mídia ocidental diante dos verdadeiros crimes perpetrados contra a dignidade da vida humana, a liberdade religiosa e o próprio patrimônio religioso e cultural do Oriente. Não se vê nenhum veículo de comunicação noticiar o incêndio de templos e a perseguição aos cristãos no Egito. É a omissão da cumplicidade: se, por um lado, parece estar generalizado um sentimento de repúdio a qualquer tipo de perseguição religiosa – o que é justo, posto que, como disse o Papa Francisco, "fé e violência são incompatíveis", quando o alvo é o Cristianismo, paira no ar certa covardia. Caricaturar Maomé é intolerável; zombar de Cristo, porém, seria até aceitável.
"Mas ninguém está perseguindo Jesus Cristo", alguém poderia objetar. É o grande engano dos que não creem na Igreja: separar Cristo dos cristãos. Quando São Paulo "caiu por terra" em um lugar não muito distante do Egito – Damasco fica no atual território da Síria – e ouviu uma voz que dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 22, 7), não imaginava que, perseguindo àqueles simples homens da religião cristã, estaria perseguindo ao próprio Senhor. "Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues" (At 22, 8). Nos cristãos que sofrem no Egito, bem como nos discípulos dos primeiros séculos, sofre o próprio Cristo.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: Vatican Insider
CAIRO, 23 Ago. 13 / 12:43 pm (ACI).- Pela primeira vez em 1600 anos se tomou a decisão de suspender as Missas dominicais frente ao aumento de ataques contra os cristãos em mais de 60 lugares do Egito entre Igrejas, conventos, escolas e instituições, cometidos pela autodenominada "Irmandade Muçulmana".
"Não vamos no mosteiro no domingo para rezar pela primeira vez em 1 600 anos", assinalaram ao jornal al-Masry al-Youm os sacerdotes Selwanes Lotfy do Mosteiro da Virgem Maria e Ibram Monastery em Degla, no sul de Minya.
O Padre Lotfy disse que os muçulmanos destruíram o lugar onde está o mosteiro e que, além do mosteiro, tem três Igrejas, uma das quais é patrimônio arqueológico. "Um dos extremistas escreveu na parede do mosteiro: ‘doem isto aos mártires da mesquita’", indicou.
Os cristãos coptos são aproximadamente 10 por cento da população total do Egito que chega a mais de 80 milhões de habitantes. Esta comunidade sempre sofreu a perseguição por parte dos extremistas muçulmanos. Nestes dias a violência se intensificou, como resultado da violência entre os bandos que apoiam e os que estão contra do deposto presidente Mohamed Morsi.
Os enfrentamentos destes dias já cobraram a vida de pelo menos mil pessoas, muitos cristãos entre eles, vítimas dos ataques aos lugares de culto e de propriedade da minoria cristã.

Por: acidigital.com

Inspiração para a matéria: www.santoanjosdaguarda.blogspot.com

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dia Mundial da Ajuda Humanitária

19 de agosto foi designado Dia Mundial Humanitário para homenagear todos os trabalhadores humanitários e funcionários que perderam suas vidas no cumprimento de suas missões e trabalhando na promoção da causa humanitária, apoiando as vítimas de conflitos armados. Na mesma ocasião foi aprovada a proposta da Suécia sobre "Fortalecimento da Coordenação da Assistência Humanitária de Emergência das Nações Unidas".
Para citar um dos grandes exemplos de ajuda humanitária que podemos encontrar por todo o mundo, O Médicos sem Fronteiras:
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam sem discriminação de raça, religião ou convicções políticas. 

A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos observados. MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, trazendo à luz realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Hoje, mais de 34 mil profissionais, de diferentes áreas e nacionalidades, compõem a organização. Espalhados por mais de 70 países, eles atuam em contextos que envolvem desastres naturais e humanos, conflitos, epidemias, desnutrição e exclusão do acesso à saúde. 

Atualmente, Médicos Sem Fronteiras é a maior organização médico-humanitária não governamental do mundo. Sua atuação é fundamentada nos princípios de independência, imparcialidade e neutralidade. 


 A organização tem o compromisso de levar cuidados médicos de qualidade a quem necessita, sem distinção de raça, religião ou convicção política.
MSF é uma iniciativa independente de governos. E, antes de iniciar uma missão, cada equipe realiza uma avaliação no campo para verificar as reais necessidades das populações locais. A chave para que MSF atue com independência é sua origem financeira: 90% dos fundos da organização são provenientes de contribuições privadas.
MSF é neutra. A organização não toma partido em conflitos armados, fornece cuidados de acordo com as necessidades básicas de cada população e luta pelo crescimento do acesso a vítimas de conflitos conforme regem as leis humanitárias internacionais.



"...Outro caso que não esquecerei tão cedo foi de uma paciente de 21 anos, que chegou no PS numa sexta-feira à tarde, com dois gêmeos de um ano e meio e sem ninguém para ajudá-la. Ela andou por dias com as crianças e mal se aguentava em pé. Pela história e seu quadro clínico, a principal suspeita era tuberculose. Como ela estava muito mal, tentamos colher o máximo possível de informações para localizar sua família, mas tivemos de esperar até segunda-feira de manhã para enviar o carro com promotores de saúde. Ela morreu na madrugada da segunda-feira e os gêmeos ficaram sozinhos, sentadinhos no chão, olhando para o corpo da mãe sem entender o que estava acontecendo, sem sequer chorar. Era de cortar o coração. Eu estava decidida a tentar adotá-los, caso não encontrássemos a família. Felizmente, no fim da tarde, nosso carro voltou com o pai dos gêmeos.

Um fato interessante é que, ao contrário do Níger, eu não lembro o nome da maioria dos pacientes que atendi. Acho que foi uma forma que meu subconsciente encontrou para eu não sofrer tanto com as perdas, senão não seria capaz de continuar a trabalhar com MSF, porque, afinal de contas, diante de todas as dificuldades que enfrentamos, não é para sofrer com as perdas, mas, sim, festejar todos os pacientes que pudemos ajudar de alguma forma. E são esses pacientes e colegas de trabalho, como os que eu tive em Gogrial, que tornam a vida menos difícil longe da família e dos amigos..." Rachel Esteves - Médica do MSF.

Fé, Esperança e CARIDADE.

Há muitos que trabalham na ajuda humanitária, que colocam suas vidas em risco para beneficiar o próximo, sem professar nenhuma fé. Porém possuem o que faltam a muitos, a mais sublime das virtudes: A Caridade.
Senhor, dai-nos a capacidade, a generosidade de amar, de doar, de ajudar por amor a Ti Senhor e aos nossos irmãos que Tu nos confiastes para cuidar. Amém.

Para saber mais: www.msf.org.br



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Lumen Fidei

A Luz da Fé

É urgente recuperar o caráter de sua luz da fé, porque quando a chama se apaga todas as outras luzes acabam perdendo seu vigor. A luz da fé, de fato, tem um caráter único, sendo capaz de iluminar toda a existência humana. Porque a luz é tão poderosa, não pode prosseguir a partir de nós mesmos, deve vir de uma fonte mais original, deve vir em última análise de Deus. A fé nasce do encontro com o Deus vivo, que nos chama e revela sua amor, um amor que nos precede e em que podemos suportar longe de ser firme e construir sua vida. Transformado por este amor que recebemos, novos olhos, sentimos que nele há uma grande promessa de plenitude e abre-nos a olhar para o futuro. A fé que recebemos de Deus como um dom sobrenatural, ele aparece como uma luz para a estrada, uma luz para guiar a nossa viagem através do tempo. Por um lado, procede-se do passado, é a luz de uma memória fundamental que a vida de Jesus, onde ele expressou seu amor totalmente confiável, capaz de vencer a morte. Ao mesmo tempo, no entanto, porque Cristo ressuscitou, e nos leva para além da morte, a fé é a luz que vem do futuro, o que abre grandes horizontes diante de nós. Entender, então, que a fé não vive na obscuridade, é uma luz para nossa escuridão. Dante, na Divina Comédia, depois que ele confessou sua fé em frente de São Pedro, a descreve como uma "faísca / que dilata a viva chama / E como uma estrela no céu faísca em mim". Só a esta luz Eu gostaria de falar da fé, que pode crescer para iluminar o presente para se tornar a estrela que mostra os horizontes da nossa jornada, em um momento em que o homem é particularmente na necessidade de luz.

Para Marta, chorando pela morte de seu irmão Lázaro, Jesus diz: "Eu não disse que, se creres, verás a glória de Deus? "( Jo 11,40). Aquele que crê, vê, vê tudo com uma luz que ilumina o caminho da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que nunca se põe.

Fonte:  Trecho da Carta Encíclica Lumen Fidei do Santo Padre Francisco aos bispos padres e diáconos , as pessoas consagradas e a todos os fiéis leigos na fé.
Fotos: Grupo de Oração Aliança Eterna.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O mundo diante do Imaculado Coração de Maria

Em um dos eventos previstos no calendário do Ano da Fé, o Papa Francisco repete João Paulo II e consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria
O Papa Francisco vai consagrar o mundo ao Imaculado Coração de Maria, repetindo o gesto de seu predecessor, o bem-aventurado João Paulo II. A decisão foi anunciada esta semana, através de um boletim informativo do Santuário de Fátima.
O ato de consagração acontecerá no dia 13 de outubro, quando acontece, em Roma, a Jornada Mariana, promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. A oração será feita diante da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (a mesma venerada na Capelinha das Aparições), que estará na cidade eterna, a pedido do Santo Padre.
A imagem, esculpida em madeira e oferecida em 1920, só sai de Fátima em ocasiões especiais. As últimas vezes em que a imagem saiu de Portugal a pedido de um Pontífice foram em 1984, quando o beato João Paulo II consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, e em 2000, quando o mesmo Papa, em união com o episcopado do mundo inteiro, entregou à Virgem o terceiro milênio. "A um papa não se diz que não", disse dom António Marto, bispo de Leiria e Fátima.
Outro bispo de Roma que fez questão de consagrar o mundo ao Imaculado Coração de Maria foi o venerável Pio XII. Por meio da carta apostólica Sacro Vergente Anno, assinada a 7 de julho de 1952, o Pastor Angelicus ofereceu a Nossa Senhora o mundo e, "na angústia do momento presente", a Rússia.
Sua Santidade, o Papa Francisco, já demonstrou o seu amor à Virgem Santíssima, ao pedir, em maio deste ano, ao então patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, que consagrasse o seu pontificado ao Seu Imaculado Coração.
Desta vez, é o mundo inteiro que será colocado pelo Santo Padre diante de Maria, Mãe da Igreja. Que este ato do Sumo Pontífice apresse o triunfo do Seu Imaculado Coração!
Fonte: Por: Equipe Christo Nihil Praeponere 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Processo de beatificação de Zilda Arns começa em 2015

O processo de beatificação da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann – Dra. Zilda – será aberto em 2015, anunciou o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto, Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, durante o congresso nacional da entidade encerrado no último dia 2, em Aparecida.

Fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, Dra. Zilda morreu em missão, vítima do terremoto que assolou o Haiti, em 2010. O pleito pela beatificação e santificação não pode ser apresentado antes dos primeiros cinco anos de sua morte, esclareceu o bispo que já convidou os participantes do congresso e voluntários de todo o país para a peregrinação a Curitiba, que vai marcar em 2015 a abertura da causa.

A introdução ao processo de beatificação não é tão complicada ou difícil como se pensa, observa Dom Aldo. "Como grupo somos mais de 200 mil voluntários na Pastoral da Criança, além de bispos e padres. Há o desejo de que as virtudes de Dra. Zilda sejam reconhecidas, um pleito que terá fácil aprovação e aplauso", disse ele.

A beatificação é um ato jurídico canônico pelo qual o Papa, pela autoridade que exerce na Igreja, declara beato um servo de Deus que, após sua morte, sempre foi conceituado pela vivência de notáveis virtudes e de uma vida vivida em santidade.

O primeiro passo é postular a Roma para que a Congregação dos Santos receba a petição. Com a autorização da Santa Sé, caberá ao bispo diocesano, no caso Dom Moacyr Vitti, de Curitiba, postular oficialmente o pleito. Assim, autorizada, "começaremos a coletar os testemunhos que são imensos, casos de salvação de vidas e também de todos os ensinamentos, das práticas da Dra. Zilda", explicou Dom Aldo.

Um processo de beatificação ou santificação não tem prazo para conclusão. Para o bispo, o que importa é o gesto de valorização e o reconhecimento de todas as virtudes da médica e o legado deixado para as duas pastorais. Ele lembra que Dra. Zilda, como humanitária – assim como Madre Teresa de Calcutá – concorreu ao Prêmio Nobel da Paz. "O que já é um reconhecimento de dimensão universal".

A Igreja tem feito muitos santos, personalidades de épocas recentes. A fundadora da Pastoral da Criança poderá ser a santa da modernidade, como o Papa João Paulo II, Giana Beretta Molla, Beato Giorgio Frassatti e outros. Nada mais atual do que os desafios que Dra. Zilda enfrentou para combater a desnutrição, salvar vidas e promover a dignidade humana.

"São praticas tão exitosas que hoje consistem em políticas públicas", frisou Dom Aldo, para quem a médica fez extraordinariamente bem o que precisava ser feito. "E sua obra tem alcance extraordinário. A metodologia, as práticas simples iniciadas há 30 anos hoje estão em vinte países da América Latina, África e Ásia." (MJ/Coordenação Pastoral da Criança)



(Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/08/05/processo_de_beatifica%C3%A7%C3%A3o_de_dra._zilda_come%C3%A7a_em_2015/bra-717315
do site da Rádio Vaticano)


Zilda, pediatra de profissão e que dedicou sua vida ao cuidado das crianças menos favorecidas e no combate à desnutrição, era irmã do arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, que foi um defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).
A Pastoral da Infância foi criada como um órgão para o atendimento de crianças com até seis anos de idade nas comunidades pobres, para promover o seu desenvolvimento integral.
Zilda Arns recebeu vários prêmios por seus trabalhos sociais, entre eles o de direitos humanos das Nações Unidas, concedido em 2002, e chegou a ser postulada ao Prêmio Nobel da Paz. O Brasil, o país com maior número de católicos do mundo, conta com dois santos, um deles nascido na Itália, e mais de 30 beatos..

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Festa de São Padre Pio

Amigos,
Do dia 20 a 23 de Setembro Vamos estar celebrando a Festa de São Padre Pio - Na Comunidade Aliança Eterna.
Programação:
Dia 20/09 - Sexta-feira: Grupo de Oração e Adoração Eucarística
Dia 21/09 - Sábado: Celebração da Palavra e Filme documentários sobre Padre PIO
Dia 22/09 - Domingo: Santa Missa e Pregação sobre a Vida de São Pio - Visita das Relíquias de São Pio
Dia 23/09 - Segunda-feira FESTA
Santa Missa - Procissão Luminosa e Bênção Eucarística
Horário as 19:00 todos os dias
Local: Comunidade Aliança Eterna - Rua Riachuelo, 161 informações (22) 2724-3100


Alex Caetano





domingo, 4 de agosto de 2013

Tu és Sacerdote para sempre


Boas vocações vem do céu; é Deus que as dá. “Grande é a messe, diz Nosso Senhor, e poucos são os operários; pedi, pois ao Senhor da messe, para que mande operários para a sua messe”. Grande é a messe do Senhor e poucos são os Padres. São as famílias que devem fornecer as vocações; é das famílias que Deus, o Senhor da messe quer escolher seus operários. Trabalhemos, pois, cada um no lugar que Deus lhe determinou na sociedade, pela santificação da família, pela compreensão da sublimidade do sacerdócio; rezemos, para que o reino de Cristo se firme cada vez mais nas famílias; o reino de Cristo com seu espírito de sacrifício e de oração; rezemos pela santificação dos pais, das mães; pais santos, mães santas, que não deixam a Igreja sem sacerdotes. Da árvore do matrimônio virá o fruto santo do sacerdócio. 

Oremos pelas vocações sacerdotais:

Ó Pai, fazei com que surjam, entre os cristãos, numerosas e santas vocações ao sacerdócio, que mantenham viva a fé e conservem a grata memória do vosso Filho Jesus pela pregação da sua Palavra e pela administração dos sacramentos com os quais renovais continuamente os vossos fiéis. Dai-nos santos ministros do vosso altar, que sejam atentos e fervorosos guardiões da Eucaristia, o sacramento do supremo dom de Cristo para a redenção do mundo. Chamai ministros da vossa misericórdia, os quais, através do sacramento da Reconciliação, difundem a alegria do vosso perdão. Fazei, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria as numerosas inspirações do Espírito do vosso Filho e, dócil aos seus ensinamentos, cuide das vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada. Ajudai os Bispos, os sacerdotes, os diáconos, as pessoas consagradas e todos os batizados em Cristo para que cumpram fielmente a sua missão no serviço do Evangelho. Nós vos pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém. Maria, Rainha das vocações, rogai por nós.
Bento XVI

Vinde a mim os pequeninos!


Neste vídeo captado por nosso blog, vemos o Papa Francisco abençoar três meninas, uma delas chama-se Laura (a bebê de roupa roxa), sua mãe nos conta que a gravidez da pequena foi muito difícil, tendo ela que ficar deste o quarto mês de gestação em absoluto repouso, inclusive passando por internação hospitalar. Relata ela que foi difícil conseguir engravidar, passando ela por dois epsódios de aborto espontâneo antes da gravidez de Laura.
Praia de Copacabana - JMJ Rio 2013

Deus seja louvado!!

sábado, 3 de agosto de 2013

No peito levamos uma Cruz!

Quem não pôde participar da Jornada Mundial da Juventude e teve de se contentar com as análises da mídia perdeu aspectos fundamentais desse evento que movimentou o país. É bem verdade que as lentes das câmeras conseguiram alcançar pontos importantes e, muitas vezes, belos da Jornada, mas nenhuma delas foi capaz de atingir o coração da JMJ-Rio 2013. Não obstante o clima de festa ocasionado pelo encontro, o que, de fato, marcou a alma dos jovens foi muito mais que a sensação simplista de uma viagem, mas o toque concreto com todos os artigos da fé que compõem o corpo da Igreja que é o próprio Corpo de Cristo.
A começar pela chegada dos peregrinos ao Rio de Janeiro, o Brasil e as demais partes do planeta puderam experimentar a universalidade da Igreja, desde os alegres cantos africanos à acolhida fraternal do povo carioca. Cada bandeira hasteada na praia de Copacabana revelava a dimensão da Noiva de Cristo que a acolhia e a vigiava de braços abertos de cima do Corcovado. Uma cena que deixou a Cidade Maravilhosa ainda mais... maravilhosa. Dos confins do mundo, aonde chegaram os profetas missionários de outrora, vieram as novas gerações de adoradores do Senhor, cuja única missão, concedida pelo Santo Padre, é ir novamente pelo mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura.

O Rio de Janeiro que amargava tristes depredações e padecia sob um clima de guerra civil sem precedentes semanas atrás se convergiu num mar de pessoas que cantava louvores a Deus e pedia a intercessão da Mãe Aparecida. Imagem suficiente para arrancar lágrimas de policiais e sorrisos de bebês que, mesmo sem compreender concretamente o que lá acontecia, sabiam que era algo santo. O ódio dos protestos dos indignados foi afogado pela amor de Cristo. As profanações de meia-dúzia de coitados foram ofuscadas pela sacralidade de 3,5 milhões de batizados. De filhos do Altíssimo. De pessoas que, como pediu o Santo Padre na cerimônia de sua acolhida, botaram fé na verdade, no caminho e na vida que só se encontram em Jesus.
A Jornada Mundial da Juventude apresentou novamente às nações a pujança da Igreja e a sua capacidade de se renovar. Não, a Igreja não está morta. Pelo contrário, vive e se multiplica para além daqueles que profetizaram seu enterro e que, aliás, já estão enterrados. A história se repete e mais uma vez é a Igreja quem sai vitoriosa. Se em Madrid foram dias em que Deus parecia existir, como confessou o jornalista agnóstico Vargas Llosa, no Rio foram dias em que Ele confirmou sua existência. Diferente do que se viu dias atrás, dessa vez os jovens não saíram às ruas para depredar, mas para construir. E construir em cima da Rocha. E por isso gritavam: Esta é a juventude do Papa! Melhor, dos Papas. De Bento e de Francisco, pois a única ruptura proposta por eles é a ruptura com o pecado, não com a fé de dois mil anos como sugerem alguns teólogos mal intencionados por aí.
Os cantos que tomaram as ruas do Rio de Janeiro ainda encontrarão eco em muitos corações. Naquela praia, onde se celebrou a Missa de envio dos peregrinos, novamente exortou Jesus pela boca do Santo Padre: "Ide pelo mundo e fazei discípulos de todas as nações". E neste momento, em que muitos jovens ainda se encontram em ônibus ou aviões voltando para suas casas, também a cruz de Cristo vai com eles para indicar o caminho da Luz da Fé, a única capaz de conduzir o homem para a salvação eterna, onde as portas do inferno não prevalecerão.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Oração dos jovens ao Santo Anjo



Meu Anjo,
tu, poderosa promessa de Deus,
nunca te vi,
mas o Senhor me diz que estás aqui.
Não te conheci,
mas sempre estiveste presente.

Fica comigo, tu, amigo sagrado,
de dia e durante a noite,
quando estiver sozinho ou acompanhado.
Fica ao meu lado,
onde mais ninguém puder ir comigo,
onde mais ninguém puder ajudar,
onde mais ninguém puder aconselhar.

Protege-me, tu, forte ajudante,
luta por mim,
afasta de mim o que me fere
e livra-me da queda. Amém.

De Youcat - Oração para os jovens