sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Para entender a Liturgia


A brincadeira das crianças surge, em muitos aspectos, como uma espécie de antecipação da vida, como um ensaio para a vida que se segue, sem envolver o seu peso e sua seriedade. É como se a Liturgia nos levasse a ficar crianças, perante a verdadeira vida da qual nos aproximamos; a Liturgia seria então um modo de antecipação completamente diferent, de pré-ensaio: um prelúdio da futura e da eterna vida a qual, como expõe Santo Agostinho, não é, ao contrário da nossa vida presente, tecida de necessidade e obrigatoriedade, mas sim inteiramente da liberdade de oferecer e dar.  A Liturgia seria então o ressucitar  da autêntica criança dentro de nós, da abertura para a ainda ausente grandeza, certamente ainda não cumprida com a vida adulta; ela seria uma  forma moldada da esperança, que já neste momento desempenha a vida real como se fosse exemplo, sendo um ensaio para a vida verdadeira - a da liberdade, da proximidade de Deus e da abertura entre nós.

Fonte: Introdução ao espírito da Liturgia. Joseph Ratzinger. Paulinas.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Evangelho por Santo Agostinho

 Relatos de Santo Agostinho sobre os Evangelhos:

"Sendo autênticos  os livros (evangelhos), eu reconhecia em Cristo um homem completo, isto é, não somente o corpo homem real, que eu julgava superior aos restantes, não porque fosse a verdade em pessoa, mas em virtude da singular excelência da sua natureza humana e de uma participação mais perfeita na sabedoria...
....Nada disso é mencionado nos livros platônicos. Suas páginas não contêm a imagem de um amor tão grande, as lágrimas da confissão, o teu sacrifício, a "alma abatida, o coração contrito e humilhado", a salvação do povo, a cidade desposada, o penhor do Espírito Santo, o cálice da nossa redenção. Lá ninguém canta: "Não estará a minha alma submissa a Deus? É dele que me vem a salvação. Pois ele é o meu Deus e a minha salvação, o meu apoio: não vacilarei nunca mais". Naqueles livros ninguém ouve o convite: " Vinde a mim todos os que trabalhais". Desdenham aprender dele, porque "é manso e humilde de coração". E isso, porque "ocultaste essas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos".

Pelas Celebrações de Santo Agostinho.

Fonte: Confissões. Santo Agostinho. Ed. Paulus.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Acompanhar uma Comunidade


 Como é proveitoso e saudável se todas as famílias com seus filhos pudessem estar inseridos ou participando de alguma forma de uma Comunidade Católica, principalmente aquelas existentes em sua cidade. Uma Comunidade leva o indivíduo a uma vida mais próxima com Deus. Ajuda-nos a caminhar e evita o esmorecimento.
As Novas Comunidades nos ajudam a permanecer fiel a nossa fé, a nossa prórpria identidade, e ao mesmo tempo crescer. Nos leva à experiência do amor de Deus presente na Comunidade. Essa ligação profunda com Deus, fonte de toda vida e de todo amor, dá enorme força às pessoas. A participação em uma Comunidade nos convida a constante evolução.
Os filhos desde pequenos passam a crescer naquele ambiente salutar e assim educados na fé, menos propensos a armadilhas do mundo. Os jovens sentem uma necessidade desesperada de comunidades onde possam encontrar seu eu profundo e valores que emprestem sentido e estrutura às suas vidas.
Hoje em dia os responsáveis pela sociedade e pela Igreja tem que estar suficientemente conscientes das mudanças que ocorrem no mundo e nos jovens, mudanças essas que revelam uma imensa sede de participação, expressa por meio da angústia e da solidão.
Esse grito não é só dos jovens, é de todos nós. É um sinal profético do que falta no mundo e na Igreja.

domingo, 26 de agosto de 2012

Continuar votando!


Pessoal, não se esqueçam que a campanha de votação TOP BLOG 2012 continua!!! Vamos continuar votando nessa campanha, concorremos no tópico RELIGIÃO, se alcançarmos uma boa votação, poderemos ser indicados ao Prêmio Top Blog. Em 2011 ficamos entre os 100 Blogs mais votados, podemos fazer melhor esse ano! Uma dica: para quem tem mais de um email, vote com todos que tiver, assim garantimos mais votos. No link ao lado esquerdo do nosso Blog tem a logomarca para você clicar e votar, tendo também a opção de votar pelo Facebook!!!

                                             VAMOS VOTAR E DIVULGAR PESSOAL!!!

sábado, 25 de agosto de 2012

Festa de Padre Pio!!

Dias 20,21 e 22 de Setembro - Tríduo Celebrativo

Santa Missa às 19 horas com benção do Ss. Sacramento.

Dia 23 de Setembro - Adoração ao SS. Sacramento das 08 horas as 16 horas.

Dia 24 de Setembro - Santa Missa às 19 horas - celebrada opelo Padre Gilberto Alvin.
Ás 20 horas Procissão Luminosa com os Amigos de Padre Pio.

LOCAL:  Capela da Comunidade Mariana Aliança Eterna

ESPERAMOS SUA PRESENÇA!!!!

Amado São Pio de Pietrelcina, você carregou em seu corpo os sinais da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Você levou a Cruz para todo o mundo, enquanto agüentava os sofrimentos físicos e morais que flagelavam sua alma e seu corpo em um martírio contínuo. Nós o imploramos, por favor, reze a Deus para nós, assim cada um de nós poderá aceitar as pequenas e as grandes Cruzes da vida, e todo o mundo poderá transformar o sofrimento individual em vínculo seguro que nos liga à Vida Eterna.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ministros


"Vou crescer , florescer e frutificar no lugar onde Deus me plantou."

Felipe, Gustavo, Célia e Adair ordenados vêm colaborar com os ministros sagrados, para que " o dom inefável da Eucaristia seja cada vez mais profundamente conhecido e para que se participe da sua eficácia salvífica com uma intensidade cada vez maior".

Ó PAI, eis-me aqui para testemunhar o vosso amor e a vossa bondade. Estou pronto e disposto a servir a todos, a começar pelos que mais sofrem. Comprometo-me a ser, na igreja e no mundo, sinal e prova  de vossa misericórdia.
Ó FILHO, eis-me aqui para anunciar a Boa Nova que salva e liberta. Estou pronto e disposto a servir a todos, a começar pelos que não conhecem o Evangelho que dá a Vida. Comprometo-me a ser, na igreja e no mundo, sinal e prova de vossa bondade.
Ó ESPÍRITO SANTO, eis -me aqui para comunicar a vossa sabedoria que ilumina e vence o erro. Estpou pronto e disposto a servir a todos, a começar pelos que se encontram sem esperança e sem paz. Comprometo-me a ser na Igreja e no mundo, sinal e prova de vossa ternura.
Ó DEUS, UNO E TRINO, eis-me aqui a convite da igreja, para cooperar no exercício do ministério sacerdotal. Dai-me forço e coragem para perseverar nesse serviço que faço por amor e com amor. Amém.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

História do Concílio Vaticano II

Anunciado pelo Papa João XXIII no dia 25 de janeiro de 1959

Crato, quinta-feira, 16 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Em 25 de janeiro de 1959 o Papa João XXIII, depois de um pontifical solene na Basílica de São Paulo, anunciou aos Cardeais o projeto de realizar um novo Concílio.

A surpresa foi grande porque João XXIII tinha sido eleito Papa em 28 de outubro do ano anterior.
Mais tarde soube-se que já o seu predecessor, Pio XII, teve essa ideia e, em segredo, começou os trabalhos preparatórios. Mas depois pensou que o tempo ainda não estava maduro.

João XXIII começou os preparativos no mês de maio seguinte constituindo a Pontifícia Comissão Antepreparatória. Nomeou Mons. Pericle Felici secretário da mesma.

Em junho de 1960 com o Motu proprio Superno Dei instituiu as 11 Comissões preparatórias: teologia, bispos e governo das dioceses, disciplina do clero e do povo cristão, religiosos, sacramentos, liturgia, seminários, igrejas orientais, missões, leigos.
Finalmente no dia 11 de outubro de 1962 foi aberto oficialmente o novo Concílio. O Papa escolheu esta data porque, então, nesse dia celebrava-se a festa de Maria, Teothokos, Mãe de Deus. De tal forma manifestou a intenção de colocar o desempenho do Concílio sob a proteção de Maria.

O discurso de Santa Missa de abertura, Gaudet Mater Ecclesia, apontou as diretrizes do Concílio e motivou a oportunidade de celebrar o novo Concílio. Disse que o objetivo principal do Concílio deve ser a apresentação, defesa e difusão do sagrado depósito da doutrina cristã: "5.1. O que mais interessa para o Concílio é que o sagrado depósito da doutrina cristã seja custodiado e ensinado da forma mais eficaz. Tal doutrina abraça o homem integral, composto de alma e de corpo, e a nós, que moramos nessa terra, nos manda buscar como peregrinos a pátria celeste ... 2. O vigésimo primeiro Concílio Ecumênico ... quer transmitir de forma integral, não falseada, não em parte, a doutrina Católica".
Em seguida, se move sobre o modo de se comportar da Igreja em torno aos erros doutrinários: "Abrindo o Concílio Ecumênico Vaticano II, é claro mais do que nunca que a verdade do Senhor permanece para sempre. 2. Não houve tempo em que a Igreja não se opôs a estes erros; muitas vezes também os condenou, e as vezes com a maior severidade. Quanto ao tempo presente, a Esposa de Cristo prefere usar o remédio da misericórdia ao invés de usar as armas do rigor; pensa que deva-se atender as necessidades de hoje, expondo mais claramente o valor do seu ensino e não condenando.

O discurso de abertura termina expressando o desejo de promover a unidade na família cristã e humana porque: "Infelizmente toda a família cristã ainda não conseguiu plenamente essa unidade visível na verdade."
A primeira sessão terminou no dia 8 de dezembro de 1962. Os trabalhos foram atualizados pelo mês de setembro do ano seguinte.
Enquanto isso, no dia 3 de junho de 1963 o Papa João XXIII morreu. Automaticamente com a morte do Papa, o Concílio foi suspenso. Corresponde ao sucessor continuá-lo ou não.

O novo Papa eleito no dia 21 de junho foi Giovanni Battista Montini, que tomou o nome de Paulo VI. Ele expressou imediatamente o desejo de continuar o Concílio.
A segunda sessão foi aberta no dia 29 de setembro de 1963 e terminou no dia 4 de dezembro de 1963.
Em seu discurso de abertura, Paulo VI apresentou os quatro objetivos do Concílio: "Resumiremos em quatro pontos, que são: a definição ou, se preferir, a consciência de Igreja, a sua reforma, a restauração da unidade entre todos os cristãos e o diálogo da Igreja com os homens contemporâneos".

Em janeiro de 1964 Paulo VI fez a histórica visita à Terra Santa seja para retornar às origens do cristianismo, como para reacender as relações entre a religião hebraica e o Estado de Israel, ainda não reconhecido oficialmente pela Santa Sé. Mas também para fazer novas alianças com a Igreja Ortodoxa. Comovente e único na história anterior foi o encontro e o abraço em Jerusalém entre Paulo VI e Atenágoras, Patriarca de Constantinopla.
"A terceira sessão foi a do 14 de setembro de 1964 a 21 de novembro. Em seu discurso de encerramento, Paulo VI proclamou Maria: Mãe da Igreja: "Por esta razão, parece-nos necessário que nesta sessão pública anunciemos publicamente um título com o qual seja honrada a Beata Virgem Maria, que foi solicitado por diversas partes do mundo católico e nos é especialmente caro e aceitável, porque com admirável síntese expressa a posição privilegiada que na Igreja este Concílio reconheceu ser própria da Mãe de Deus.
Por isso para a glória da Beata Virgem e para a nossa consolação declaramos Maria Santíssima Mãe da Igreja, ou seja de todo o povo cristão, seja dos fieis que dos Pastores, que a chamamos Mãe amadíssima; e estabelecemos que com este título todo o povo cristão a partir de agora honre ainda mais a Mãe de Deus e lhe dirija súplicas".

Mons. Vitaliano Mattioli*
* Mons. Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma em 1938, realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e na Escola Clássica Apollinaire de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Atualmente é missionário Fidei Donum na diocese de Crato, no Brasil.
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]

Fonte: http://www.zenit.org/article-31070?l=portuguese
http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=art&cat=110&scat=82&id=6663

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Dia mais Belo




Este mês, mês que se celebra a Assunção de Nossa Senhora ao Céu, celebramos também o Primeiro ano de Consagração Total à Santíssima Virgem Maria de nossos membros da Comunidade Mariana Aliança Eterna. Há um ano nesta data elevamos como Maria ao Céu todo o nosso ser, tudo que somos e temos pelas mãos de Maria.
É com grande alegria e amor que celebramos esta data tão rica e especial!!
 
Em 2011 tivemos a Primeira Consagração a Virgem Maria, pelo método que São Luis Maria G. de Montfort nos ensina no seu maravilhoso “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, com o intuito de, através da Santíssima Virgem, conhecer, amar e adorar mais perfeitamente a Nosso Senhor Jesus Cristo, a Própria Hóstia Consagrada.
A missão dos novos consagrados apenas começou, pois estes que se consagraram serão aqueles que em 2012 auxiliarão na propagação da Consagração Total, para trazer mais almas para o Jardim do Imaculado Coração da Santíssima Virgem, e tantas mais que serão salvas pela Consagração destas. Para que o Seu Coração Imaculado Triunfe!
 
No Ano da Fé, a Consagração Total pelo método de São Luis se apresenta, de forma especial, como meio maravilhoso de os católicos renovarem o compromisso com a fé recebida no Batismo, pois a Consagração implica em uma renovação das promessas do Batismo (ver “Tratado” n.126-130).
Olhamos, então, para a Santíssima Virgem como “a Primeira que Acreditou”; Ela é a Igreja Realizada, Modelo e Figura da Santa Igreja (Lumen Gentium, n. 63), de modo que, de alguma forma, o nosso SIM à Revelação Divina é um eco do SIM da Virgem Maria. Peçamos que Ela nos dê “parte de sua fé”, como São Luis fala no “Tratado” (n. 214). Crendo, foi “Mulher Eucarística na totalidade de Sua Vida” (Ecclesia de Eucharistia, n. 53), a Primeira que adorou Jesus-Eucaristia, no Seu Ventre e no Sacramento. Se oferecendo ao Pai Eterno, levou a Sua fé até as últimas consequências, e junto com o Pai, amou tanto os Seus Filhos que ofereceu o Seu Filho Único para que fôssemos salvos. Junto com Bento XVI, “à Mãe de Deus, proclamada “Feliz porque Acreditou” (Lc 11,20), confiemos este tempo de graça”. (Carta Apostólica Porta Fidei)

Enquanto isso, esperamos ansiosamente e rezamos pela canonização do Beato João Paulo II, o grande sinal da Consagração Total à Virgem Maria no nosso tempo.

Estamos com Pedro, estamos com o Papa, estamos com Maria. Estamos com a Igreja!!!

Adaptação da carta http://consagrate.com/2012/02/carta-aos-consagrados-2012/

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Edith Stein e a Ciência da Cruz

A Igreja aponta como exemplo uma mulher que achava injusto produzir filosofia e fechar os olhos à miséria. A canonização de Edith Stein, no dia 11 de outubro de 1998, como todo ato solene da Igreja ao declarar a santidade de uma pessoa, apresentou-a como modelo de vida.

Santa Teresa Benedita da Cruz — nome que Edith Stein adotou ao entrar no Carmelo — buscou no recolhimento interior a fonte de um dinamismo avassalador que a levou a uma produção de mais de mil e quinhentas páginas impressas, numa das quais declarou: "quanto mais profundamente alguém é atraído para Deus, tanto mais intensamente deve 'sair de si' para irradiar ao mundo vida divina".

Nascida em 12 de outubro de 1891, Edith Stein foi a sétima filha de um casal de judeus piedosos habitantes de um gueto na cidade de Breslau (hoje Wroclaw, no sudoeste da Polônia). Seu pai morreu em uma viagem de negócios quando ela tinha apenas três anos, o que fez sua mãe assumir o comércio familiar de madeiras. Com o amadurecimento nos estudos, especialmente da filosofia, irá se desligando da religião: "a sede da verdade era minha única prece". Em Göttingen, reúne-se ao grupo da fenomenologia de Husserl, de que faziam parte Dietricht von Hildebrand e Max Scheler. Dedica-se com empenho às pesquisas acadêmicas até que em agosto de 1914 interrompe os estudos e ingressa na Cruz Vermelha para colaborar no cuidado das vítimas da primeira Guerra Mundial.

Husserl a convida para ir a Friburgo organizar os seu manuscritos em 1916. Edith Stein doutora-se no ano seguinte. Mulher sóbria, mas com muitos amigos, como os Conrad´Martius, na casa dos quais passa uma temporada para descansar um pouco. Era uma residência de férias na Baviera. Numa noite de insônia, procura um livro e toma nas mãos uma obra de Santa Teresa de Jesus, o Livro da Vida, que é uma narração clássica, na verdade um convite que em certas passagens adquire um tom de intimação carinhosa para que a alma entre por caminhos de oração. No dia seguinte providencia um missal e um catecismo que estudará cuidadosamente. Dias depois, assiste à Santa Missa e pede ao pároco que lhe administre o batismo.

Após ter sido advertida de que é necessária uma preparação prévia — a catequese — Edith pede que ele a interrogue. Admirado com os conhecimentos da jovem, o sacerdote marca a data do batismo para o dia 1º de janeiro de 1922, e ela escolhe o nome cristão de Teresa. A conversão de membros de famílias hebraicas provoca uma mudança de vida. Edith Stein não ignora a profundidade das conseqüências de sua atitude, mas faz questão de contar para a mãe a sua opção. Cai de joelhos à sua frente e diz: "Mamãe, eu sou católica". Anos mais tarde recorda que foi a primeira vez que a viu chorar. Carinhosa e filial, permanece em Breslau seis meses acompanhando a mãe e freqüentando com ela a sinagoga. Não há como negar os fatos, e a anciã deixa-se impressionar: "Eu nunca vi ninguém rezar como Edith".

Após doze anos de espera, ingressa no Carmelo em 15 de outubro de 1933. Nos intervalos entre as atividades do convento, escreve muitas obras, como o livro Ser finito e ser eterno, um tratado sobre o homem e Deus em que se ocupa da Einfühlung, ou empatia, tema próprio da fenomenologia. A empatia para ela é uma das várias possibilidades de encontrar o outro e viver em uma comunidade. Na sua opinião é injusto produzir filosofia e manter-se alheio à miséria e às mortes do mundo. Para fugir do nazismo dirige-se, sob ordens de suas superioras, a um carmelo em Echt, na Holanda, onde aprenderá seu sétimo idioma, o holandês.

Para a fenomenologia, o aparecer dos conceitos na mente, a intuição, a experiência vital são temas centrais. Como o valor de uma doutrina se mede pela sua potencialidade de ser encarnada em pessoas, o valor da obra de Edith é significativo — seu último livro, A ciência da cruz, foi uma espécie de antevisão do que aconteceria com ela. No dia 2 de agosto de 1942 os oficiais nazistas buscaram-na no parlatório do convento. Em sua última carta às monjas diria: "A ciência da cruz não se pode adquirir sem que ela nos pese realmente sobre os ombros. Desde o primeiro instante eu estava convencida, e a mim mesma me dizia: Ave crux, spes unica!".

A data e o local exato de sua morte são desconhecidos, sendo bastante provável que tenha morrido em Auschwitz, entre 2 e 9 de agosto de 1942. Na cerimônia de sua canonização, a que assistiram milhares de pessoas, o Papa João Paulo II disse que o ato deveria ser uma "ponte de compreensão" entre os católicos e os judeus. A declaração de santidade de uma pessoa que viveu a espiritualidade católica deve ser interpretada como uma proclamação de que os melhores exemplos para os católicos são os santos, entre os quais está Edith Stein. Como autêntica judia, solidarizava-se com os sofrimentos de seu povo. Como autêntica cristã, soube encontrar a Cruz nos horrores da perseguição nazista.

Em suas palavras, "mas agora se acendeu de repente uma luz em mim! Deus tinha colocado de novo sua mão bem pesada sobre seu povo e compreendi que a sorte desse povo era também a minha", e "o que se poderia dizer a mim para consolo? Consolo humano certamente não há, mas quem coloca a cruz como passagem para a vida, entende que o peso se torna suave e leve". Não há cristianismo verdadeiro, genuíno, sem participar, de algum modo, no mistério da Cruz. Os santos compreenderam essa realidade, e a Cruz os eleva até os cumes do amor de Deus: dar a vida. A Igreja aponta como exemplo uma mulher que achava injusto produzir filosofia e fechar os olhos à miséria.

Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/santos/edith_stein.html

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Como fazer a Consagração ao Santo Anjo da Guarda?


De modo privado:
Assim como existem os votos privados, isto é, uma pessoa pode, sozinha ou diante do seu confessor, prometer a Deus a castidade, obediência e pobreza, assim também se pode fazer esta oração de consagração em particular.  Recomenda-se fazer antes uma preparação, por exemplo, em forma de uma novena.

De modo oficial, perante a Igreja:
Existe uma forma ainda mais forte e comprometedora de fazê-la.  Assim como os votos feitos dentro de uma comunidade religiosa têm um alcance diferente dos privados, também existe na Igreja um Obra que tem por finalidade conduzir os fiéis a uma união naus íntima com os Santos Anjos justamente através da consagração ao Anjo da Guarda.  É a Obra dos Santos Anjos (OA).
A Igreja aprovou tal ato de consagração no dia 31 de maio do ano 2000.
Nela, a vivência de tal Aliança receberá um efeito maior, como quando um soldado, em vez de lutar sozinho contra o inimigo, está ligado a um exército.

OBS: Leia também: Consagração ao Santo Anjo da Guarda, no tópico Os Anjos..todos os Anjos deste Blog.

Fonte: O nosso Anjo da Guarda - Uma pequena indrodução à devoção aos Santos Anjos. Anápolis 2008.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Segredos

Continua coMigo, alma, porque Eu agora quero revelar-te outros segredos de Amor e de dor, segredos que acompanharás tanto melhor quanto maior for o teu amor e com quanta maior dor Me acompanhares. Se ficares aqui coMigo, compartilharás da Minha dor, porque a alma que Me acompanha no Horto tem aqui direitos e deveres a respeito da Minha dor sagrada.

Tem sobre esta dor, direitos e deveres que Nenhum dos que estão lá fora que não querem, que receiam entrar ou que não são chamados para cá, ousará disputar-lhe porque quem pisa o Horto coMigo, torna-se possuidor daquilo que Eu sofro, de modo a coMigo partilha-lo. É difícil aquilo que se vai passar agora, pois os Meus olhos vêem o pecado que eu tenho que pagar a Justiça divina, o pecado que Eu tenho que pagar na totalidade dos seres humanos, assumindo-o, tomando-o sobre Mim.
Esta visão é terrível. O pecado é a coisa pior, mais feia, mais repugnante, que se pode por diante de Mim. E pecado é aquilo que vejo diante dos Meus olhos.

Não há lugar algum na terra, para onde Me possa virar, que não encontre coberto de pecado do presente, do passado e do futuro. Como um mar de lama podre, o pecado avança para Mim, fazendo-Me tremer e voltar a dizer as mesmas palavras: "Pai, tudo Te é possível; afasta de Mim este cálice”.
E, como criança amedrontada, ao ver a enormidade de pecado que avança para Mim, chamo pelo Pai no meio da Minha angústia, pelo meigo nome que Lhe chamava desde Menino, quando me encontrava com Ele nos doces abraços da Minha oração: "Abba!"
"Abba! Ó Pai! Mas não se faça o que Eu quero, senão o que tu queres"! Como criança Me submeto nos Seus braços, no meio de uma dor infinita e também de uma confiança e uma submissão infinita, Mas era preciso! Era preciso que Eu assumisse sobre Mim todos os pecados dos filhos.

Apareceu-Me então um Anjo do Céu para confortar-Me.
O conforto que esse Anjo Me trouxe, as palavras que Me disse, o Evangelho não vos explica, deixando muito à vossa piedade e imaginação. Não precisais realmente de saber muitos pormenores a esse respeito, porque o Anjo confortou-Me como Anjo, e vós tereis que o fazer como criaturas humanas. Basta-vos que o Anjo veio, que Me confortou de forma a deixar-­Me com mais forças para o grande sofrimento que Eu via aproximar-se.
No confronto deste Anjo, deverá por os teus olhos, pedindo-lhe que venha em teu auxílio, que te ensine a forma de também tu Me confortares hoje, precisamente hoje, nesta quinta-feira da tua vida, em que aceitaste estar aqui coMigo em todas as quintas-feiras que vieres ao Meu Horto da Agonia.

Com o auxílio deste Anjo e do teu próximo Anjo, a quem também pedirás ajuda, procura desenvolver uma forma de conforto, para Mim, a tua própria forma de consolo, forma própria de criatura humana, pois nunca saberias confortar-Me como Anjo. Vê aqui que também tu nas tuas íntimas agonias, será confortado pelo teu anjo se como Eu rezares e aceitares com humildade a Vontade do Pai. Então, como o cordeiro baixei a cabeça ao primeiro golpe do pecado, que Me inundou, ficando ali como alguém que mergulha num esgoto. Em Mim nada via senão sujidade. Era o pecador.

Assumi, tomei sobre Mim todos os teus pecados, os que cometeste e o que ainda cometerás ao longo da tua vida. Todos eles, mesmo aqueles que te mais envergonhes, ali estavam sobre Mim. Tomei sobre Mim, todos os crimes cometidos ao longo dos séculos, via-Me diante do Pai como um pecador um filho desobediente, traidor, coberto de toda a imundície de que é capaz a vossa humanidade.
Todos os pecados de que tens conhecimento aqui estão, sobre Mim, como se Eu os tivesse cometido.
Acompanha-Me agora na Minha vergonha, na dor profunda, da infinita Pureza que se vê, de súbito, coberta das maiores sujidades, da suma Inocência que se vê conspurcada, do infinito Amor que se vê coberto com os ódios de todos os tempos. Tens diante de ti Aquele que está, coberto com todos os pecados do mundo, com todos os crimes, mesmo os mais repugnantes.

Olha-me. Que vês? Um rosto aflito, sim, e tanto mais aflito, quanto mais engrossa o pecado que vem sobre Mim, quanto maior é o pecado que se apresenta, para eu assumir. Baixo a cabeça ... Tremo. Quem pode acudir-Me aqui? Quem Me dirá uma palavra de consolo, agora? Quem Me dirá uma palavra amiga? O Anjo já se foi embora e os que se diziam Meus amigos, os que se diziam capazes de morrer por Mim, estão a dormir.

E tu, dormes, ou estás a vigiar coMigo? Será tu capaz de Me dizer uma palavra de carinho, de afeto, uma palavra verdadeiramente amiga, neste momento? Espero essa tua palavra, porque se aproximam os grandes pecados, que tenho assumir por ti e pelos teus irmãos, para que vós possais salvar.

Vem as grandes traições, traições entre as criaturas, traições para tomadas de poder, traições contra os povos, traições a promessas, traições a votos matrimoniais e a votos religiosos. Assumo-os com muita mágoa, sim, passam a ser Meus.
Vem as mentiras e as calúnias, sobre Mim, que nunca menti. Vem as palavras de falsidade, de intenção escondida, as palavras de ódio, de raiva, as palavras impuras e as que escandalizam. Todas elas cobrem os Meus lábios, como se Eu as tivesse proferido.
Vem sobre Mim os crimes de morte, morte de inocentes e morte de culpados, os crimes que provocam mortes aos milhões nas guerras fratricidas no teu mundo.
Vem todas as injustiças acumuladas ao longo dos séculos e dos milênios, todos os roubos de todas as maneiras possíveis, desde os roubos materiais, aos roubos de reputação, de melhoria de vida, de companhia familiar ou de amizade.
Vem sobre Mim, todas as invejas e maus atos subseqüentes com que sempre alguém sai prejudicado, através de palavras que lhe são dirigidas ou obras que lhe prejudicam a vida.
Vem também todos os abandonos aos mais fracos, os abandonos de crianças, colocadas em situações degradantes, que, por esse abandono, se tomam infelizes, carentes, marginais da sociedade; abandono de idoso, morrer pelas ruas, ou em casas onde, em conjunto, esperam pela morte, sem alegria, sem convivência e sem amor, abandonos estes feitos por aqueles que mais os deviam amar.

Assumo aqui o pecado do pai que abandona o filho e do filho que abandona os pais, entregando uns e outros ao sofrimento da morte em vida.
Vem ainda sobre Mim, os desesperos, com toda as suas formas de descarga e com o culminar do suicídio, que toma a Deus o direito de dispor da vida de cada ser que criou.
Mas, vem também sobre Mim o crime de morte maior que os outros que chegaram primeiro. Aparece agora o abominável crime do aborto. Também ele, como manto de lama, vem cobrir o inocente, que espia em nome de todos.

Vem agora os pecados das grandes orgias, os pecados da gula, da comida e da bebida, praticados em todas as sociedades, e aqueles que viciam as pessoas os pecados dos alcoólicos e daqueles que se entregam a qualquer vício de droga, assim como os de todos os que por qualquer forma os aliciam e lhes tomam possível a prática desse vício.
Chegam agora os pecados que Me dão um nojo ainda maior que aquele que já sinto, depois de aceitar tanta lama sobre Mim. São os pecados da carne, com todas as suas formas e aberrações possíveis, desde os pensamentos aos atos.
Sinto-Me em agonia total. Parece não Me ser humanamente possível suportar mais. Mas ainda não é tudo, pois vejo chegarem os pecados do orgulho das pessoas e dos povos.

É este o pecado que eleva a outras espécies de pecados, que conduz ao querer do melhor, a ganância, a avareza, a injustiça que faz sofrer o irmão, em faltas de caridade sem conta. Toda a falta de caridade que existe no mundo tem a raiz neste orgulho) cujo o peso universal Me faz vergar de horror.
É o pecado daqueles que não querem servir, que não querem servir no seu dever, nem servir os seus irmãos. É o pecado que impede o perdão e lança os meus filhos em lutas grandes e pequenas.
É o pecado que Me horroriza, pois é totalmente contra Deus, que na sua eterna glória ocupa o lugar mais alto e, por isso, não pode desejar subir, mais descer para todos os filhos.

Deus é o primeiro em humildade, o primeiro a descer. Este pecado que se Lhe opõe é o desregramento daqueles que não querem trabalhar, não querem servir, não querem obedecer e, por isso, se revoltam contra o seu Deus, contra os seus irmãos e contra tudo o que lhes acontece que os contraria, tanto na vida familiar e social, como na vida profissional, passando pelos problemas de saúde, pelo tempo que faz e pelas prescrições dos Meus Mandamentos e das leis da Minha Igreja.
Por isso se revoltam e passam para o lado oposto, o lado das trevas eternas, onde ninguém serve, mas onde todos sofrem, porque todos se odeiam e odeiam o seu criador.

Curvado até o chão, não conseguirei suportar mais nada, sem que essa aflição faço; rebentar do Meu Corpo o Sangue Redentor. E com profundo horror que vejo chegar agora as blasfêmias, os desvios de doutrinas, dentro da Minha Igreja, todas as práticas de seitas de ocultismo, de bruxaria, de satanismo.
Vêm os sacrilégios em todas as formas, as faltas de amor a Deus, de todas as maneiras pelas quais os homens a manifestam. Sim, agora foi peso demasiado, foi aflição que Me atingiu tão forte e profundamente, que fez os capilares do Meu Corpo abrirem-se e derramarem Sangue em gotas semelhantes ao suor.

Este Suor de Sangue, em pequenas gotas que se juntavam e corriam em gotas maiores, cobria toda a pele do Meu Corpo. Assim como vedes o rosto de um trabalhador todo banhado em suor, aqui poderás ver o rosto deste Trabalhador banhado em Sangue, que continua a brotar em minúsculas gotas.
Olha para Mim, contempla o Meu rosto, molhado por este Suor. Não são três ou quatro gotas a escorrer pelas Minhas faces, é um pontilhado de gotinhas, que se juntam umas as outras e Me molham todo o rosto, e contraído em aflições que não consegues avaliar nem compreender corretamente, pois não entendes o efeito que o pecado tem sobre a Pureza Infinita.

Contempla o Meu rosto aflito, amargurado, de quem não pode fugir a um peso que esmaga, os Meus olhos esmaecidos, procurando um rosto, um consolo que não aparece.
Procuro os Meus discípulos. Voltaram a dormir, e olham-Me confusos, confusos por terem dormido, quando deviam vigiar e orar, e porque não compreendem o motivo porque Eu Me apresento em tal estado de abatimento e aflição, e o porque do Meu rosto ensangüentado. Nada entendem porque não se mantiveram presentes, como nada entendem aqueles que não velam coMigo, aqueles que dormem e os que se distraem por fora, quando é preciso estar coMigo, acompanhar-Me.

Só os que Me acompanham, observam, contemplam e sabem os porquês daquilo que parece confuso, sem significado, difícil de compreender. Sim, é preciso estar coMigo, permanecer coMigo, para entender as coisas, pois só Eu sou a Fonte de todo o conhecimento.
Só os que permanecem coMigo contemplam, só os que ficam coMigo sabem os Meus segredos, e entram na Sabedoria pela porta da Minha dor, que é a única porta por onde se entra a para encontrar a verdadeira Sabedoria, aquela que o mundo não entende, porque se enredam em idéias falsas, para adormecer os que preferem ficar longe.
Escuta, Meu filho, Eu deixei os Meus discípulos com instruções para rezarem, e tinham Me afastado até a distância de um tiro de pedra, mas nada os impedia de irem avançando para junto de Mim

Se eles tivessem rezado, o Amor tê-lo-ia feito aproximar, e Eu não os mandaria embora. Teriam visto como Eu sofri. Teriam aprendido coMigo a sofrer. Teriam recebido forças para o combate que se aproximava. Teriam podido acompanhar-Me e consolar-Me na Minha dor.
Assim, permaneceram a distância, não rezaram, adormeceram, e quando os procuro, não percebem nada, estão confusos, não sabem o que dizer. Não faças tu isso em nenhuma quinta-feira. Permanece coMigo, no amor que te faz continuar aqui, apesar de todas, as dificuldades que possas sentir.

Fonte: Extraído do livro "Faz-Me Companhia" de Maria Stella Salvador - Ed. Paulus.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Anticoncepção e Aborto


O aumento de abortos  aponta para o fato de muitas mulheres  estarem engravidando no momento em que pensavam estar "protegidas".
Quarenta e nove por cento (49%!!) das 6,3 milhões de gestações anuais, nos Estados Unidos, não são programadas. E metade delas é interrompida pelo aborto. Cinquenta e quatro por cento das que abortaram estavam usando algum método anticonceptivo durante o mês em que engravidaram.
Há ampla envidência de que os anticoncepcionais hormonais podem permitir a concepção de uma criança, para logo depois ser abortada. Em 1988, a Food and Drug Administration (Administração de Alimentos e Remédios) retirou de circulação as pílulas com altas doses de hormônio estogênico, por causa dos problemas de saúde relacionados a elas. Usando doses baixas de estrogênio, a mulher ainda pode ocasionalmente liberar um ovo, um fato conhecido como "ovulação inesperada" e o ovo pode até ficar fertilizado. Contudo, não conseguirá implantar-se no útero, e será expelido.

Apesar  de o Planejamento Familiar Natural e o controle de natalidade poderem ambos ser usados para evitar uma gravidez, eles são radicalmente diferentes.

Os Anticoncepcionais com base em hormônios e aborto podem afetar desfavoravelmente a saúde da mulher e sua capacidade de ter filhos. No fim de tudo, a finalidade dos contraceptivos é incapacitar um sistema reprodutivo saudável para que não faça aquilo que, por natureza, foi projetado a fazer.
A Pílula também retarda a capacidade reprodutiva da mulher, fazendo com que o muco cervical se torne espesso. Pesquisas mostram que um prolongado uso da pílula pode atrofiar os folículos protudores de muco fértil, impedindo-os de produzir muco fértil, mesmo depois de abandonar a pílula. Pode reiniciar a ovuluação, mas o seu muco espesso impede o esperma de chegar até o óvulo.
A dificuldade é maior  entre as mulheres que usam a pílula por dez anos ou mais, sem dar à luz uma criança. O fatode gerar filhos rejuvenesce a cérvice e conserva ativo os folículos que produzem o muco cervical.

Fonte:
- 2005 Physicians´Desk Reference, Montvale, NJ.: Thomson Physician Desk Reference, 2005, p.3.338.
- Livro Planejamento Familiar Natural. Fletcher Doyle. Editora Myrian.