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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Por que o Papa Francisco quis visitar cemitério para crianças abortadas na Coreia do Sul?

De muitos pontos de vista, a Coreia do Sul apresenta ao mundo uma grande história de sucesso. Eleições pacíficas e regulares têm se realizado desde que o país completou a sua transição para a democracia na década de 1980, em nítido contraste com o despótico e até psicótico regime do norte da península, governado pelo ditador vitalício Kim Jong-Un. Produtos da Samsung e da Hyundai saem das linhas de montagem continuamente e são vendidos para consumidores do mundo inteiro, garantindo para os sul-coreanos um dos mais altos padrões de vida do continente asiático.
E o número de cristãos continua a crescer no país. Quase um terço da população de 50 milhões de sul-coreanos, ou seja, cerca de 15 milhões de pessoas, professa hoje a fé em Jesus Cristo. Um terço dos cristãos faz parte do rebanho católico e é, portanto, o motivo principal desta visita apostólica de Francisco.
Mas este país do Extremo Oriente, com a sua história de sucesso em tantos aspectos, esconde uma vergonha secreta: a Coreia do Sul tem o maior índice de abortos do nosso planeta. Quase a metade de todas as gestações termina em aborto. A cada ano, quase tantas crianças coreanas são abortadas quantas conseguem chegar a ver a luz do dia.
O papa Francisco entende que as ações falam mais alto que as palavras. Pense, por exemplo, na participação dele na Marcha pela Vida do ano passado, em Roma. Ele sabe que a sua visita a um cemitério para crianças abortadas chama a atenção para esta tragédia que continua acontecendo de modo alarmante.
As dimensões desse holocausto sul-coreano são impressionantes. Uma fonte estima que tenham ocorrido 340 mil abortos em 2012, ano em que o país inteiro contabilizou apenas 440 mil nascidos vivos. Talvez 20 milhões de crianças tenham sido abortadas durante a última metade de século, um número imenso para um país do tamanho de Portugal; um número que é mais de seis vezes o total de vítimas civis e militares do país durante a Guerra da Coreia.
O número de abortos na Coreia do Sul, no entanto, é pouco mais do que um chute. Ninguém sabe a real quantidade com precisão, já que quase todos os abortos realizados no país são tecnicamente “ilegais”. As leis sul-coreanas permitem o aborto em casos de estupro ou de incesto, quando a saúde da mulher está em perigo ou quando a mulher grávida ou seu cônjuge tem determinadas doenças transmissíveis ou hereditárias. Mas ninguém mantém registros da prática.
As restrições estão em vigor desde 1953, mas são quase completamente ignoradas. As clínicas de aborto anunciam abertamente os seus serviços em grandes cidades como Seul e Pusan. Muitas mulheres coreanas abortaram mais de uma vez. E as autoridades, na maioria dos casos, fazem vista grossa.
Jardim (Cemitério) das Crianças abortadas na Coréia do Sul
 
O que, afinal, está acontecendo? Por que o pior holocausto do mundo de crianças ainda não nascidas está ocorrendo em um país onde a maioria dos abortos é ilegal?
Uma resposta em duas palavras: controle populacional.
No final da década de 1960, a Coreia do Sul recebeu enorme pressão dos Estados Unidos para reduzir a sua taxa de natalidade, com base na alegação de que o país era “superpovoado” (não era verdade; o país não era “superpovoado”, mas apenas pobre). O governo sul-coreano obedeceu ao Tio Sam e adotou a política do limite legal de dois filhos por casal. Na realidade, a Coreia do Sul não tinha muita escolha, já que, nos primeiros anos do pós-guerra, as forças dos Estados Unidos eram a única coisa que bloqueava o caminho entre o país e as contínuas agressões da Coreia do Norte e da China.
A propaganda contrária à natalidade foi rapidamente introduzida nas escolas. Casais com mais de dois filhos eram criticados publicamente, enquanto funcionários do governo com mais de dois filhos perdiam o emprego. As leis que restringiam o aborto, neste cenário, se tornaram mera letra morta.
O aborto virou rapidamente o principal meio de controle da natalidade para os casais que tinham que se adaptar ao novo limite de apenas dois filhos. O holocausto do aborto tinha começado.
Hoje, meio século depois, a maioria dos sul-coreanos compreende que a política dos dois filhos foi um erro trágico. Dom Peter Kang U-il, bispo de Cheju e presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Coreia, disse recentemente que a nação enfrenta “um desastre nacional” por causa de “políticas governamentais aplicadas ao longo dos anos”.
A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais.
Parece um caso de “muito pouco e muito tarde”, já que o aborto se tornou praticamente um modo de vida na Coreia. Os cemitérios de não-nascidos continuam ficando cada vez mais cheios. Mas…
É habitual que o papa visite os santuários dos mártires. E o cemitério de crianças abortadas é, em certo sentido, uma espécie de santuário. Afinal, as crianças a quem ele é dedicado são pequenos mártires de um programa de controle populacional descontrolado. Elas morreram porque os seus pais, instigados pelo próprio governo e pelo governo norte-americano, decidiram que aqueles filhos ainda não nascidos eram excesso de bagagem na jornada rumo à riqueza.
A visita do papa Francisco a este cemitério deverá brilhar como uma luz sobre o holocausto do aborto coreano e, assim eu oro para que seja, contribuirá para reduzir ou até encerrar em breve esse holocausto. Afinal, o tema da viagem do papa é: “Levanta-te, Coreia, e veste-te de luz; a glória do Senhor brilha sobre ti”.
Se a Coreia abraçar esta luz, não haverá mais espaço para a escuridão do aborto.
STEVEN W. MOSHER
Fonte: http://www.aleteia.org/pt/mundo/artigo/por-que-o-papa-francisco-quis-visitar-cemiterio-para-criancas-abortadas-na-coreia-do-sul-5807231731761152?page=2

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Seguindo os passos de Jesus

“Pai Celeste, tu não te cansas de ser amoroso e misericordioso. O Sucessor de Pedro quer visitar a Terra que é Santa pelo nascimento, batismo, ensinamento, morte e ressurreição de teu Filho. Permanecei com ele, santificai e abençoai-o. Protegei com o manto de tua ternura todos os passos de sua peregrinação entre nós, assim que cada um possa ver nele um peregrino apaixonado, sábio mestre e humilde guia”.
“Senhor Jesus Cristo, que rezaste pela unidade da tua Igreja, dizendo ‘que seja uma só coisa’ – é o texto da oração – faz com que o encontro entre o Santo Padre e o Patriarca ecumênico contribua a fazer crescer o nosso empenho pela unidade dos teus filhos”
“Bom Pastor, que estais na cruz peitoral do Papa Francisco – lê-se na oração –, enquanto caminhamos no espírito de humildade que doaste a ele, reaviva em nós a consciência da nossa identidade cristã, de modo que, como verdadeiros discípulos, nós possamos testemunhar a tua Boa Nova e a tua ressurreição nas nossas igrejas, na nossa sociedade e em todo o mundo, especialmente servindo os fracos, os pobres e os refugiados”.
Abençoai, Senhor Santíssimo, esta quarta visita papal a nossa Terra Santa através da intercessão da Santíssima Virgem Maria, São José, os Santos da Terra Santa, e os dois novos Santos João Paulo II e João XXIII.
Amém.
 
Fonte:  http://www.acidigital.com/noticias

sexta-feira, 22 de março de 2013

Pobre Bento XVI

A simplicidade e a humildade serão, de fato, características marcantes do pontificado do papa Francisco. Praticamente toda reportagem faz questão de ressaltar esses pontos, que são, realmente, elogiáveis. No entanto, a maior parte dos relatos da imprensa também faz questão de estabelecer um antagonismo entre Francisco e seu antecessor, Bento XVI. Não basta saber que o anel do novo papa é de prata, banhado a ouro; é preciso citar o de Ratzinger, feito de ouro maciço. Elogia-se o papa que mantém a cruz peitoral de ferro dos seus tempos de bispo, ao mesmo tempo em que se lembra que Bento XVI usava cruzes de ouro. A impressão é de que se pretende levar o leitor a pensar “esse, sim, é um bom papa, não é como o anterior”, como se um conclave fosse um concurso de simpatia.
O mote começa a beirar o exagero quando cerimônias como a do início do pontificado são elogiadas por sua “simplicidade” em contraposição às liturgias de Bento XVI. Na verdade, a missa em quase nada foi diferente do que teria sido se o papa anterior a tivesse celebrado. É verdade que o novo pontífice não parece demonstrar o mesmo interesse pela liturgia que tinha Bento XVI, mas é preciso levar em consideração que Ratzinger jamais viu nas vestes litúrgicas um instrumento de ostentação e autopromoção. Sua visão da beleza como elemento apologético está bem documentada em sua obra. E, simplicidade por simplicidade, Bento sempre fez questão de usar adereços litúrgicos – cada um deles carregado de simbologia, ou seja, não se trata de mero enfeite – já usados por outros papas e pertencentes ao Vaticano, com custo zero.
Francisco se sente muito à vontade entre a multidão, mas é até injusto comparar um pontífice com décadas de experiência pastoral com um acadêmico introvertido que fez praticamente toda a sua carreira eclesiástica em universidades e na Cúria Romana. E, mesmo assim, Bento nunca fugiu dos fiéis ou nunca se mostrou avesso ao contato com as pessoas. O “abraço coletivo” que ganhou dos dependentes de drogas na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá (SP), é um dos momentos mais tocantes de sua visita ao Brasil, em 2007.
A julgar pelas repetidas menções que faz a seu “amado predecessor”, muito provavelmente o próprio papa Francisco rejeitaria comparações de estilo com a intenção de diminuir Bento XVI ou fazê-lo parecer fútil com suas cruzes douradas e sapatos vermelhos. Mas é difícil imaginar que os elogios ao papa simples e humilde vão continuar quando ele começar a se pronunciar sobre os tais “temas polêmicos” a respeito dos quais a imprensa sempre espera, em vão, por mudanças. Aí se perceberá que Bento XVI e Francisco não são tão diferentes quanto parecem.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=1355625&tit=Pobre-Bento-XVI

quarta-feira, 13 de março de 2013

Temos um Pai! Franciscus!


FRANCISCUS
13 de março de 2013

Annuntio vobis gaudium magnum;
habemus Papam:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Georgium Marium
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio
qui sibi nomen imposuit Franciscum


Bênção Apostólica "Urbi et Orbi":
Irmãos e irmãs, boa-noite!
Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.
[Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai]
E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela!
E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.
[…]
Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade.
[Bênção]
Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!
Fonte: vatican.va 

Por isto, rezemos.
Jesus, Nosso Senhor, cobri com a proteção do vosso divino Coração o nosso Santíssimo Padre Papa Francisco e sede sua luz, sua força e seu consolo.
V. Oremos pelo nosso Sumo Pontífice Francisco.
R. O Senhor o conserve, vivifique e beatifique na terra, e não o entregue nas mãos de seus inimigos. Amém.
Padre Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai


segunda-feira, 11 de março de 2013

Bento XVI, o Papa Emérito


É um momento histórico que, mesmo registrado pelas centenas de câmeras dos jornalistas, não pode ser esmiuçado, contado, explicado, apenas meditado.

sábado, 2 de março de 2013

Um Pontífice revolucionário

Desde a sua eleição, Bento XVI foi retratado como um severo guardião da ortodoxia, um ancião rígido, conservador da estrutura. Na realidade, em seus oito anos de pontificado, ele realizou uma obra de renovação, reforma e refundação da Igreja que chega a ser revolucionária.
Ratzinger ainda não era papa quando, na meditação da nona estação da via crúcis de 2005, disse: "O que pode nos dizer a terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Talvez ela nos faça pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, na deriva, à mercê de um secularismo sem Deus".
Não era uma reflexão fora do tempo. Ele salientou: "Não devemos pensar, também, no quanto Cristo tem que sofrer dentro da sua própria Igreja?".

"Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença! Em que vazio de corações ele tem que entrar tantas vezes! Quantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem perceber a presença dele! Quantas vezes sua Palavra é distorcida e mal empregada!".
"Que pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, inclusive entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a ele! Quanto orgulho, quanta autossuficiência! Que pouco respeito nós temos pelo sacramento da reconciliação, onde ele nos espera para nos levantar sempre que caímos!".
"Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue, isto é certamente o maior sofrimento do Redentor, aquele que lhe atravessa o coração! Não nos resta mais que clamar, do fundo do coração: Kyrie eleison - Senhor, salvai-nos! (cf. Mt 8,25)".
A coragem e a força destas palavras convenceram os cardeais e o Espírito Santo a tal ponto que o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito papa com o nome de Bento XVI.
Ele rejeitou imediatamente a tentação de um pontificado de transição, que servisse apenas para evitar o naufrágio da barca de Pedro nas dificuldades externas e internas que cresciam.

Apesar da fragilidade de saúde e do peso dos anos, ele aceitou com alegria e fé o desafio de renovar a igreja, empurrando-a para a nova evangelização.
Ele sabia das dificuldades. Quando se apresentou na janela da basílica de São Pedro, se disse "um humilde trabalhador na vinha do Senhor".
Poucos compreenderam. O primeiro trabalho que se faz na vinha é a poda. Como disse o núncio no Quirguistão e Tajiquistão, dom Miguel Maury Buendía em entrevista à EWTN Notícias, Bento XVI "tem feito uma limpeza do episcopado. Ele tem removido dois ou três bispos por mês em todo o mundo, porque as dioceses deles eram uma bagunça, ou a disciplina deles era um desastre".
"Os núncios locais iam até o bispo e diziam: ‘O Santo Padre pede, pelo bem da Igreja, que o senhor renuncie’. Quase todos os bispos, quando o núncio chegava, reconheciam o desastre e concordavam em renunciar. Houve dois ou três casos em que eles disseram que não; o papa, então, simplesmente os removeu. E esta é uma mensagem para os bispos: façam o mesmo na sua diocese".
É difícil essa tarefa da limpeza. Na homilia da sua primeira missa como papa, Bento XVI pediu aos fiéis: "Não me deixem só, rezem por mim, para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos".
Estas palavras fortes nos voltaram à mente quando soubemos que o mordomo do papa fotocopiava e roubava a correspondência privada do pontífice, passando-a para pessoas que usavam as informações para criar escândalo, divisões e medos.
Mas seria enganoso pensar no pontificado de Bento XVI como mero trabalho de limpeza da Igreja, ainda que heróico.
Juntamente com a poda da árvore milenar da Igreja, Bento XVI cuidou e regou as raízes e fez crescer os ramos e os brotos. Ele nos deliciou com suas catequeses semanais e com seus livros e discursos. Falou com coragem e sabedoria para os governos do mundo; tentou consertar os cismas com as várias denominações cristãs, oferecendo soluções iluminadoras; apoiou os leigos e os movimentos eclesiais, incentivou o clero e os religiosos, suscitou vocações; foi incansável em recomendar a prática da confissão e da eucaristia; empurrou toda a Igreja a se aprofundar no ano da fé, a fim de encontrar o entusiasmo para a nova evangelização.
Ciente da gravidade do momento histórico e da importância da Igreja católica para o mundo, Bento XVI se confiou à misericórdia divina, assumindo o papel de papa emérito e abrindo espaço para um conclave que elegerá um novo papa.
Agradecemos a Deus por tudo o que o nosso amado papa Bento XVI fez pela Igreja e pela humanidade, e esperamos confiadamente pela chegada do novo pontífice.

Fonte: Zenit.com

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Sou simplesmente um peregrino..."


Publicamos a seguir as últimas palavras públicas do Papa Bento XVI, dirigidas as fieis reunidos em Castel Gandolfo, nessa tarde às 18h30, hora local.
***
Obrigado!
Obrigado a vós!
Caros amigos, me sinto feliz de estar aqui convosco, rodeado pela beleza do Criado e pela vossa simpatia  que me faz muito bem. Obrigado pela vossa amizade, o vosso afeto.
Sabeis que este meu dia é diferente dos anteriores: não sou mais Pontífice Sumo da Igreja católica: até às oito da tarde o serei ainda, depois não mais. Sou simplesmente um peregrino que começa a última etapa da sua peregrinação sobre esta terra. Mas ainda gostaria ... [aplausos – obrigado!] mas gostaria ainda com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, trabalhar para o bem comum e o bem da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Vamos pra frente com o Senhor para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado, vos dou agora [aplausos]... com todo o coração a minha benção. Seja bendito Deus Onipotente, Pai e Filho e Espírito Santo. Obrigado, Boa noite! Obrigado a vós todos!

Fonte: Zenit.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Um Papa certo para tempos incertos


Pedro fala pela boca de Bento XVI. O legado que deixará à Igreja é um tesouro incalculável, desde a sua teologia a sua humildade cristã.


Nos primeiros séculos do cristianismo, mais precisamente no século III, a Igreja Católica sofreu grandes abalos, ora advindos das perseguições bárbaras e pagãs, ora dos próprios membros da Igreja, com suas heresias acerca da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Crises como as do Gnosticismo e do Arianismo teriam destruído a Igreja, dada a proporção de seus seguidores, não fosse a providência divina e a assistência do Espírito Santo ter suscitado grandes santos para a defesa de nossa fé, dando cumprimento a promessa de Cristo de que "as portas do Inferno não prevalecerão".
O ano de 451 foi marcado pelas grandes controvérsias cristológicas. Apartados da fé apostólica, inúmeros bispos passaram a acreditar na heresia monofisista. Essa heresia afirmava que Cristo possuía apenas a natureza divina. Contra isso, levantou-se o Papa São Leão Magno no seu famoso "Tomo a Flaviano", no qual declarava a união hipostática de Cristo, ou seja, que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O discurso do Santo Padre foi aclamado pelos bispos conciliares, reunidos em Calcedônia, sob a célebre frase: "Pedro falou pela boca de Leão".
A Doutrina Católica ensina que o Papa é o "Servo dos Servos de Cristo". Sob ele recai o múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja. Por isso, o Santo Padre "é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da multidão dos fiéis". Como sucessor de São Pedro, o Sumo Pontífice tem o santo dever de confirmar a todos na fé (Luc. 22, 31-32). Esse carisma da unidade na fé e na caridade fez com que o escritor inglês G.K. Chesterton dissesse uma vez, parafraseando um antigo ditado: "Se o Papa não existisse, seria necessário inventá-lo".
Assim, se os Bispos de Calcedônia diziam: "Pedro falou pela boca de Leão" - hoje podemos afirmar que Pedro está falando pela boca de Bento XVI. Joseph Ratzinger é o Papa certo para tempos incertos. Num momento em que a Igreja vive uma encruzilhada entre a apostasia do relativismo e o martírio da ridicularização, o testemunho valente do Bispo de Roma tem dado aos católicos, principalmente aos jovens, o impulso necessário para a vivência virtuosa e apostólica da fé cristã.
No final do ano passado, quando todos os prognósticos da mídia certificavam a falência da autoridade papal, devido às corajosas condenações do Papa Bento XVI ao aborto e em defesa do matrimônio, a mensagem do Santo Padre encontrou eco onde menos se esperava: na juventude. Incentivando os fiéis católicos e os homens de boa vontade - até mesmo os de outras religiões - a se unirem em defesa dos princípios inegociáveis da dignidade humana, o Papa pediu que a verdade fosse anunciada sem medo de represálias.
Para surpresa de todos, mas sobretudo daqueles que são inimigos da Igreja Católica, o pedido do Santo Padre foi atendido. As ovelhas ouviram a voz de seu pastor (Jo 10.3). Em todo mundo começaram a surgir movimentos em defesa da vida e da família.
No Reino Unido, mais de mil padres e bispos assinaram uma carta aberta ao Governo contra a união de homossexuais. Na França, 800 mil pessoas foram às ruas de Paris dizer um veemente não ao projeto do governo socialista de legalizar o "casamento" gay. Na Irlanda, 30 mil pessoas marcharam contra a legalização do aborto. E nos EUA, na capital da terra da liberdade, Washington D.C., 650 mil pessoas, na sua maioria jovens, protestaram contra os 40 anos da aprovação do aborto no país . Foi a maior marcha pela vida de toda a história dos americanos.
Há poucos dias, durante outra Marcha pela Vida nos EUA, mas dessa vez em São Francisco, 50 mil pessoas pediram o fim da lei do aborto no Estado americano. Como fez durante a Marcha pela Vida em Washingnton D.C., Bento XVI enviou uma mensagem de apoio aos participantes do protesto. Uma das coordenadoras do evento, Eva Muntean, revelou ter ficado admirada com o silêncio que os manifestantes fizeram para se ouvir as palavras do Santo Padre: "Podia-se escutar um alfinete cair. Estava tão silencioso, todo mundo prestava atenção. Isso foi muito especial para nós".
Pedro fala pela boca de Bento XVI. Sim, e o legado que esse Papa deixará à Igreja é um tesouro incalculável, desde a sua teologia a sua humildade cristã. Bento XVI é o Papa da Dominus Iesus, da certeza de que a única Igreja de Cristo é a Católica. O Papa que desmantelou a Teologia da Libertação e pôs abaixo a babilônia dos teólogos liberais. O Papa que ensinou ao homem que Cristo não veio trazer um mundo melhor, veio trazer Deus. Que desmascarou a "ditadura do relativismo", mostrando que o único caminho de felicidade para o homem é a verdade de Cristo. Que recordou os povos de que "caridade sem verdade é sentimentalismo"e que "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores". Que "Deus é amor" e que somos "Salvos na Esperança". E, finalmente, que "a porta da fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós".
O católico tem um amor natural pelo sacerdote, ainda mais pelo Papa. São Josemaria Escrivá, no seu livro "Caminho", agradecia a Deus com a seguinte expressão: "Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração".
Na Santa Missa "Pro Eligendo Romano Pontifice" - Missa de abertura do Conclave - o Cardeal Joseph Ratzinger encerrou sua memorável homilia rogando a Deus para que mandasse um novo pastor à Igreja, e que este fosse capaz, acima de tudo, de guiar o rebanho "ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria". A festa que se seguiu na Praça São Pedro após o anúncio do Cardeal Medina de que Joseph Ratzinger era o novo Papa só viria a confirmar o pedido do antigo cardeal a Deus. Como bem disse o jornalista Peggy Noonan em um artigo para o The Wall Street Journal, "o primeiro milagre de João Paulo II não foi o da sua beatificação, o primeiro milagre de João Paulo II foi Bento XVI".

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Bento XVI apresenta renúncia ao Ministério Petrino



VATICANO, 11 Fev. 13 / 08:57 am (ACI).- Nesta segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013, através de um comunicado divulgado pela Rádio Vaticano, o Papa Bento XVI anunciou sua decisão de renunciar ao ministério como bispo de Roma afirmando também que a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado um Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice”.

Papa revelou a sua decisão durante o consistório originalmente convocado para decidir três causas de canonização. Bento XVI admitiu que "para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado". Joseph Ratzinger, de 85 anos, foi eleito em abril de 2005 para suceder o Beato João Paulo II. O último Papa a renunciar ao cargo foi Gregório XII, em 1415.

Dentro de pouco haverá uma uma conferência de imprensa na Sala Stampa do Vaticano para mais detalhes, que serão fornecidos pelos correspondentes do grupo ACI no local em breve.

Abaixo ACI Digital publica na íntegra o comunicado da renúncia do Papa:

Caríssimos Irmãos,
 "Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Bento XVI

Fonte: www.acidigital.com

Rezemos pela Santa Igreja, e pelo novo Papa que virá para governar a Santa Igreja. 
São Miguel Arcanjo rogai por nós!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Papa e o Natal

SÃO PAULO, quinta-feira, 20 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Em 2013, são Pedro estará entre nós! Tu es Petrus! Não é são Pedro da Galileia, que já morreu, ainda não ressuscitou, e se encontra no céu ou em “estado de céu”, conforme preferem alguns teólogos. Quando Jesus, há dois mil anos, fundou a Igreja católica e disse a Simão, o humilde pescador: Tu es Petrus et hanc super petram edificabo ecclesiam meam, não tinha em mente o divino fundador uma Igreja passageira, uma sociedade sincrônica e temporária. Com efeito, anelava nosso Senhor uma Igreja perene, a protrair-se pelos séculos dos séculos.
Bento XVI é o ducentésimo sexagésimo quarto sucessor de são Pedro. Quando, no ano vindouro, virmos e ouvirmos o papa em nosso torrão, jucundamente dir-lhe-emos: Tu es Petrus! São Pedro estará entre nós, a fim de confirmar-nos na indefectível fé em Cristo. Ubi Petrus, ibi Ecclesia!
Neste Natal de 2012, às vésperas da segunda vinda de Bento XVI ao Brasil, amemos Jesus-Deus-Criador numa das suas mais ataviadas criaturas: sua túnica inconsútil: a Igreja católica. Só na Igreja católica achamos o Jesus histórico. Achamo-lo, primeiramente, na eucaristia. Achamo-lo, também, nos outros sacramentos. Achamo-lo, ainda, no povo de Deus, sobretudo no rosto transfigurado dos pobres e inermes.
É fato inconteste que toda vinda do papa ao Brasil traz enormes benefícios espirituais. Em 2013, esperemos que o recrudescimento das vocações sacerdotais seja o grande presente de Deus para nosso país. Brasileiros precisamos de padres santos, ortodoxos, fiéis ao papa, ao bispo e ao magistério!
Rapazes que me leem, mirem Jesus menino na manjedoura, na simplicidade de um estábulo! É no presépio que reside a felicidade profunda e autêntica. Sejam, pois, generosos. Deem a vida fértil de vocês à humanidade, para a geração mística e mistagógica de pessoas felizes.
 
Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Autor do livro “A responsabilidade cristã na administração pública” (Paulus, 2011).

Fonte: www.zenit.org 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O novo livro do Papa


Braga, Portugal, 19 nov (SIR/Ecclesia) – O livro final da trilogia de Bento XVI sobre “Jesus de Nazaré” vai ajudar a “repensar o mistério do Natal”, disse hoje em Braga o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé).

“Este livro terá um relevo particular para os crentes, por causa do tema da encarnação, sobretudo nas proximidades do Natal, mas também tem um valor para todos, porque aborda o tema das crianças, da maternidade, da paternidade, do massacre dos inocentes, da fuga do Egito”, disse à agência ECCLESIA. Segundo o cardeal, os episódios abordados pelo Papa enfrentam “temas dramáticos”, que não interessam “apenas aos crentes”. O cardeal Ravasi e a teóloga brasileira María Clara Bingemer vão apresentar na terça-feira o novo livro de Bento XVI, que aborda a infância de Jesus, editado pelo Vaticano e a Rizzoli, com edição portuguesa a cargo da Principia, chegando às livrarias na quarta-feira.
Na publicação, o Papa defende que a figura de Cristo se distingue das personagens da mitologia e apela à “seriedade” da pesquisa histórica. “Jesus não nasceu nem apareceu publicamente no vago ‘outrora’ do mito. Ele pertence a um tempo datável exatamente e a um ambiente geográfico indicado com clareza”, escreve Bento XVI. O livro vai abordar os chamados “evangelhos de infância”, sobre os primeiros anos de vida de Cristo, e é apresentado pelo próprio Papa como uma introdução aos dois livros precedentes sobre a figura e a mensagem de Cristo.

O cardeal Ravasi, um especialista no estudo da Bíblia, destaca que os evangelhos têm de ser lidos a partir da história e da literatura, mas também com um “olhar teológico” que remete para a “dimensão transcendente”. O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ tinha sido publicado em 2007 e era dedicado ao começo da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, passando em revista os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição. Toda a obra começou a ser escrita no verão de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
“Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus”, sublinha agora Bento XVI. A Principia Editora, como já tinha acontecido por ocasião do segundo volume, foi selecionada no âmbito de uma consulta internacional lançada pela editorial italiana Rizzoli, detentora dos direitos mundiais da obra e responsável pelas negociações para ceder os direitos de publicação para cada idioma. A divulgação e a apresentação da obra em Portugal têm o apoio da Agência ECCLESIA.

domingo, 16 de setembro de 2012

Missa do Papa reúne milhares no Líbano

   Bento XVI percorreu com o papamóvel as ruas da capital Beirute.
    Papa subiu ao altar montado ao ar livre perto ao mar.

A missa do papa Bento XVI no píer de Beirute, no Líbano, começou neste domingo (16) perante dezenas de milhares de pessoas que não quiseram perder esta ocasião histórica.
Após percorrer em papamóvel as ruas de Beirute, Bento XVI, vestido com uma batina verde, subiu ao altar montado ao ar livre perto ao mar, enquanto era cantado um hino em língua siríaca, usada nos rituais maronitas (cristão de Oriente).

Em seu discurso, o patriarca maronita, monsenhor Bechara Rai, afirmou que esta viagem pastoral de Joseph Ratzinger ao Oriente Médio - em um momento de transformações radicais que ameaçam a segurança e estabilidade - é cheia de esperança.
Durante a missa, o sumo pontífice entregará aos prelados da região a Exortação Pós-sinodal (documento final) do Sínodo de Bispos para o Oriente Médio, que assinou na sexta-feira passada na sede do Patriarcado maronita em Harissa, 28 quilômetros ao norte de Beirute.
Em sua homilia, o papa Bento XVI destacou a necessidade de que os cristãos sirvam 'a quem precisa de ajuda, a quem sente dor e a quem vive em uma situação desfavorecida', pedindo aos fiéis que aprofundem mais sua fé.
Hoje é o último dia da visita de três dias de Joseph Ratzinger ao Líbano, a primeira a este país em seus sete anos de Pontificado, e a quarta ao Oriente Médio.

Fonte: g1.com

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Bento XVI e sua visita ao Líbano

No Oriente Médio, esta sexta-feira (14) é um dia histórico. O Papa Bento XVI inicia a sua primeira visita ao Líbano. Com a onda de violência nos países árabes dos últimos dias, essa visita ganhou um novo significado.
O último pontífice a visitar o país foi João Paulo II, há 15 anos. A violência na região, por causa da Guerra Civil na Síria, já era um dos temas centrais. E a onda de protestos contra os Estados Unidos dos últimos dias deixou ainda mais difícil a tarefa do Papa. Todos esperam que essa viagem seja um grande pedido de paz para a região.

Ate poucas horas atrás, alguns ainda temiam que a visita pudesse ser cancelada, mas o Papa Bento XVI, que desejou muito ir ao Líbano, embarcou na manhã desta sexta-feira (14) no Aeroporto de Ciampino, em Roma, para uma das mais difíceis viagens do seu pontificado.

O Papa vai trazer uma mensagem de paz e encorajamento não só para 1,5 milhão de cristãos libaneses, mas para todo o Oriente Médio. Na quinta, a região viveu mais um dia de ações violentas.
Bento XVI chega ao Líbano em meio à tensão provocada pelos ataques às embaixadas americanas. A segurança ao Papa, sem precedentes no país, será ainda reforçada. Nesta sexta, o tráfego aéreo no Aeroporto Internacional de Beirute ficara interrompido durante algumas horas.

O líder católico será acolhido pelas autoridades das 18 religiões oficiais do país árabe, onde os muçulmanos hoje são 70% da população e também apóiam a visita do papa. Mas a missão de Bento XVI não é simples: ele quer convencer os cristãos a não abandonarem o Oriente Médio.
Ao todo, 40 mil pessoas fugiram da Síria, bombardeada por tropas do governo e por rebeldes. E muitos libaneses continuam deixando o país, para viver na Europa e no Brasil.

O Papa Bento XVI acaba de chegar ao Líbano, para a primeira visita oficial dele ao país. O avião do Papa aterrissou no aeroporto de Beitute a 1h45, horário local, e imediatamente começou uma missa campal no aeroporto para autoridades e convidados. O Papa discursou pedindo a paz no país e no Oriente Médio, que passa por momentos de tensão.

Fonte: G1.com

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aniversário do Santo Padre Bento XVI

ROMA, segunda-feira, 16 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – “Para o Papa Bento XVI começa uma semana cheira de muitas comemorações”, afirma a edição italiana do L’Osservatore Romano de ontem, 15 de Abril.

O Papa voltou nesta sexta-feira, 13 de abril, de Castel Gandolfo, onde se encontrava desde o Domingo de Páscoa, 48 horas antes do previsto, para estar com o seu irmão Georg Ratzinger, que estará com ele nos próximos dias, marcados por muitas celebrações: nesta segunda-feira, 16 de Abril, o Santo Padre Bento XVI completa 85 anos de vida; na quinta-feira, 19 de Abril, cumpre seu sétimo ano de pontificado e no dia 24 de março o solene início do seu pontificado.
“Bento XVI certamente não está só porque está rodeado pelo afeto de pessoas próximas e distantes e pela amizade dos santos: ad multos annos, beatissime pater, ad multos et felicissimos annos!”, conclui o L’Osservatore Romano do dia 15 de Abril, e ao qual todos nos unimos nesse dia com as nossas orações.
Hoje pela manhã, como informa Rádio Vaticana, a comemoração começou com uma missa celebrada na Capela Paulina do Palácio Apostólico, “com a presença de bispos e personalidades da Baviera”.

Também é possivel enviar um email para o Papa Bento XVI por ocasião do seu 85º aniversário de vida e pelo seu 7º aniversário da eleição à Sumo Pontífice através desse email auguri.benedettoxvi@vatican.va, conforme anunciado na Homepage da Santa Sé www.vatican.va

Fonte: http://www.zenit.org/

sábado, 24 de março de 2012

Começou a nova viagem apostólica do Papa Bento XVI


"No México e em Cuba para levar uma mensagem de esperança"
ROMA, sexta-feira, 23 de março de 2012 (ZENIT.org) - A viagem apostólica do Papa Bento XVI para o México e Cuba já começou. O avião B777 da Alitalia, transportando o Santo Padre, e toda a delegação pontifícia e os jornalistas registrados, decolou nesta manhã por volta das 9h50min do aeroporto internacional "Leonardo Da Vinci" de Roma-Fiumicino.

Pouco antes da sua partida, Bento XVI entregou um telegrama ao Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano. "No momento que deixou Roma para visitar México e Cuba – escreve o Papa – para apoiar a missão da Igreja local e levar uma mensagem de esperança, envio-lhe encarecidamente, Senhor Presidente, a minha deferente saudação, que acompanho com fervorosos desejos para o bem-estar espiritual, civil, social, do povo italiano, ao qual envio com muito prazer a bênção apostólica".

Durante o vôo, como é normal, o Santo Padre respondeu a perguntas dos jornalistas. As conversas foram sobre problemáticas de caráter geral e sobre aspectos específicos da viagem nos dois países da América Central.

"A Igreja não é um poder político, não é um partido, mas é uma realidade moral, um poder moral", disse Bento XVI, respondendo a uma das perguntas. Ao mesmo tempo, no entanto, sublinhou que a política "deve ser uma realidade moral e nisso a Igreja tem uma dimensão política."
A Igreja deve, de fato, "educar as consciências" e "educar para a responsabilidade moral", tanto no âmbito individual como no público. Uma chamada importante, dirigida aos políticos da América Latina - mas não só - onde "não poucos católicos" mantêm conduta pública marcada por uma certa "esquizofrenia entre moral individual e pública".

Tarefa não menos importante da Igreja é também aquela de "desmascarar a idolatria do dinheiro que escraviza os homens, de desmascarar o mal e as falsas promessas, a mentira e a fraude que estão detrás da droga”, continuou o Papa com referência ao problema atualíssimo do tráfico de drogas no México, que ele chamou de "um mal destrutivo para a sociedade e para a nossa juventude".

Falando de Cuba, Bento XVI disse: "É óbvio que a igreja está sempre do lado da liberdade, liberdade de consciência, liberdade de religião", dando assim uma chave de leitura às palavras do Beato João Paulo II, que em 1998 tinha desejado: "Cuba se abra para o mundo, o mundo se abra para Cuba."
A iminente viagem pastoral do Papa Ratzinger a Cuba está portanto “em absoluta continuidade” com à do seu antecessor. As palavras proferidas por João Paulo II em 1998 “inauguraram um caminho de cooperação construtiva, uma estrada que é longa, exige paciência, mas continua".

[Tradução Thácio Siqueira]

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma homenagem a João Paulo II

" Abram as portas a Cristo"
                                    João Paulo II

Pessoal, existe um lindo site criado pelo Vaticano que aborda tudo sobre a vida do Beato João Paulo II, recorda seu Pontificado; seu Pontificado ano por ano, com lindos vídeos; seus Ensinamentos; as suas Orações; sua Biografia; e muito mais.
Não deixe de acessar e ler: http://www.joaopauloii.va/pt/

Há também a página oficial de sua Beatificação: http://www.karol-wojtyla.org/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Não vos envergonheis do Senhor"

"Cristo é o que nos busca e sai ao encontro"
Bento XVI

"Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência", afirmou o Papa Bento XVI, nesta quinta-feira, 18, em sua chegada a Madri, na Espanha, para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011.

"Não vos envergonheis do Senhor", disse Bento XVI. "Ele fez questão de fazer-se igual a nós e experimentar as nossas angústias para levá-las a Deus, e assim nos salvou", destacou.

"Mas não! Não estão sozinhos", ressaltou Bento XVI. "Muitos da sua idade partilham os mesmos propósitos deles e, confiando inteiramente em Cristo, sabem que têm realmente um futuro à sua frente e não temem os compromissos decisivos que preenchem toda a vida. Por isso me dá imensa alegria poder escutá-los, rezarmos juntos e celebrar a Eucaristia com eles. A Jornada Mundial da Juventude traz-nos uma mensagem de esperança, como uma brisa de ar puro e juvenil, com aromas renovadores que nos enchem de confiança face ao amanhã da Igreja e do mundo".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

TOTUS TUUS

"Com efeito, recitar o Rosário nada mais é senão contemplar, com Maria, o rosto de Cristo".

A beatificação do Papa João Paulo II é uma oportunidade para redescobrirmos o legado que ele nos deixou.  Aqui, queremos lembrar o lugar que ele deu à Mãe de Jesus em seu ministério petrino.
Dia 17 de outubro de 1978, poucas horas depois de ter sido eleito Papa, João Paulo II dirigiu-se ao mundo, apresentando as grandes linhas de seu pontificado. Quando se referiu à Mãe de Jesus, comentou: " Nesta hora, marcada para nós pela surpresa e responsabilidade, não podemos deixar de voltar, com filial devoção, o nosso olhar para a Virgem Maria [...], repetindo as palavras comovedoras totus tuus (todo seu), que há vinte anos gravamos em nosso coração e em nossas armas, no dia da ordenação episcopal."
No final de seu pontificado, Karol Wojtyla continou olhando para Maria, e aproveitando momentos  solenes ou encontros pessoais, visitas a santuários internacionais ou a pequenas grutas, para renovar sua "consagração a Cristo pelas mãos de Maria" como meio eficaz para viver fielmente seus compromissos.
Tivesse  que destacar um pensamento que resuma sua mariologia, teria um imenso desafio pela frente, pois além de ter escrito a encíclica Redemptoris Mater e a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, reservou-lhe capítulos de alguns documentos, fez dezenas de alocuções às quartas-feiras sobre o lugar da Bem-aventurada Virgem Maria no mistério de Cristo e da Igreja, proferiu centenas de homilias marianas e lhe dedicou um número incalculável de orações e consagrações.
"Importante reconhecer que, antes do que quaisquer outros, o próprio Deus, o Pai eterno, confiou-se à Virgem de Nazaré, dando-lhe o próprio Filho no mistério da Encarnação."

Na linha do Concílio Vaticano II, para João Paulo II é impensável uma mariologia desvinculada do Filho que ela acolheu na Anunciação:
"Só no mistério de Cristo se esclarece  plenamente o seu mistério...Maria está unida a Cristo de um modo absolutamente especial e excepcional..."


Não é de se admirar que o Papa tenha desejado dedicar o ano que antecederia a celebração de seus vinte e cinco anos de ministério petrino ao Rosário, "minha oração predileta". Quis assim incentivar "a contemplação do rosto de Cristo na companhia e na escola de sua Mãe Santíssima. Com efeito, recitar o Rosário nada mais é senão contemplar, com Maria o rosto de Cristo". Colocou como intenção do Ano do Rosário duas das maiores preocupações de sus pontificado: a paz e a família.
Diante disso, só nos resta dizer: Obrigado, Bem-aventurado João Paulo II, por tudo o que nos ensinou a respeito da Mãe de Jesus!

Fonte: Revista Brasil Cristão, maio 2011.