sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sagrado Coração, dai-nos Santos Sacerdotes!

Ó meu Jesus, Vos peço por toda a Igreja,
concedei-lhe o amor e a luz do Vosso Espírito,
dai vigor às palavras dos sacerdotes,
de tal modo que os corações endurecidos
se enterneçam e retornem a Vós, Senhor.
Ó, Senhor, dai-nos santos sacerdotes;
Vós mesmo, conservai-lhes na santidade.
Ó Divino e Sumo Sacerdote,
que a potência da vossa misericórdia
lhes acompanhe em todos os lugares
e lhes defenda das insídias e dos laços do diabo,
pois ele tenta continuamente as almas dos sacerdotes.
Ó Senhor, que a potência da Vossa misericórdia
quebre e aniquile tudo aquilo
que possa obscurecer a santidade dos sacerdotes,
porque Vós podeis todas as coisas.
Meu Jesus amantíssimo,
Vos peço pelo trinfo da Vossa Igreja,
para que abençoes o Santo Padre e todo o clero;
para obter a graça da conversão
dos pecadores obstinados no pecado;
por uma especial bênção e luz,
Vos peço, Jesus, pelos sacerdotes
com os quais me confessarei durante toda a minha vida.

(Santa Faustina Kowalska)


quinta-feira, 26 de junho de 2014

As pérolas jogadas aos porcos


Não existe nada mais terrível que ver um grande tesouro afundado em um denso lamaçal. Por isso a advertência do Evangelho: "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas"(1) . A pérola é algo muito precioso. A simples razão ensina ao homem que aquilo que é precioso deve ser guardado, tratado com bastante zelo e cuidado. Aos porcos, lança-se lavagem, não pedras preciosas; aos porcos, lançam-se as sobras, não aquilo que se tem em alta conta.
No mundo antigo, no entanto, certas pérolas jaziam afundadas na lama e foi o Cristianismo, com a verdade de sua doutrina e o vigoroso testemunho de seus adeptos, que recuperou a razão e a justiça então obscurecidas pelos pecados dos homens. Em tempos como os nossos, em que um malfadado feminismo prega ódio e desrespeito à religião, nada melhor que lembrar o respeito e a dignidade que a religião cristã devolveu às mulheres "em sua condenação do divórcio, do incesto, da infidelidade conjugal e da poligamia" [2].
O Império Romano foi escolhido por Deus para presenciar a "plenitude dos tempos" [3]. Era o ambiente apropriado para a visita de um Senhor preocupado mais com os enfermos e pecadores que com os saudáveis e justos [4]. De fato, a situação em que aí se encontravam os homens – e principalmente as mulheres – era degradante. As leis e escritos da época pressupunham "o direito de abandonar os filhos do sexo feminino" e a "a prerrogativa [dos homens] de determinar às esposas e amantes que praticassem o aborto" [5]. Uma sociedade permissiva como a antiga – em que o divórcio era plenamente acessível e a poligamia amplamente praticada – dava à figura masculina poder de subjugar as mulheres, tornando-as mais escravas que seres humanos de verdade.
Assim se encontrava o mundo antigo – com louváveis exceções, verificadas num e noutro lugar – até a chegada de Cristo. Com Ele, que, no seio do Pai, escolheu uma mulher para ser a mais virtuosa criatura que a terra viria a conhecer; com Ele, que, ressuscitado, apareceu primeiro a mulheres [6]; com Ele, que, pela boca de São Paulo, abolia todas as distinções entre as pessoas – já não havia mais "judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher" [7], mas todos eram um só em Cristo; com Ele, restaurou-se a esperança à feminilidade então tão suja e obscurecida pelo pecado e pela vileza humana. Historicamente, é inegável: "a mulher em si mesma (...) nunca foi tão exaltada como no cristianismo" [8].
A tradição cristã impregnou na cultura ocidental a consciência de que a mulher é muito mais que seus atributos físicos e naturais; que a mulher não é um pedaço de carne a ser idolatrado, mas um todo de humanidade através do qual é possível vislumbrar a eterna beleza do Criador. Ainda hoje, mulheres que aceitaram a doutrina cristã sobre a modéstia dão testemunho da leveza, da delicadeza e da simplicidade da autêntica beleza feminina. 

"[A mulher] tem outras belezas muito mais excelentes e nobres: a beleza da sua inteligência, a beleza dos seus sentimentos e, sobretudo, a beleza da sua virtude e do seu caráter. Não se pode prescindir desta beleza espiritual, sob pena de rebaixar e degradar a mulher à condição vil dos irracionais. Seria o mesmo que entregar uma criatura humana, a pretexto de que é composta de carne e ossos, aos cuidados e ao laboratório do veterinário" [9].
Por isso, não é possível olhar para certas reivindicações de movimentos ditos "progressistas" senão com ceticismo e vergonha. Feministas que vão às ruas pelo direito de ser "vadias" ou que se proclamam "prostitutas" [10] podem estar fazendo o que for, menos defendendo a dignidade da mulher. Rebaixar-se à disposição aparentemente "livre" dos próprios corpos – como se fossem apenas matéria –, expor totalmente as próprias pernas e partes íntimas ao público – como se fossem pedaços de carne num açougue –, pedir o "direito" de matarem os próprios filhos que são concebidos em seu ventre – como se esses fossem mera "extensão" de seus membros –, não só é desconsiderar o alto valor que têm as mulheres – muito maior que o preço das pérolas e das joias mais caras! É como entregá-las "aos cuidados e ao laboratório do veterinário"; é transportá-las ao nível dos animais; é, real e lamentavelmente, lançá-las aos porcos. 

                                 Marcha das Vadias

O que querem essas senhoritas – que dizem "representar" as mulheres – é a volta à Antiguidade, no mais horrível e decadente de seus aspectos; a volta ao aborto e ao infanticídio, ao divórcio e à poligamia, à degradação sexual e à permissividade dos costumes... na ilusão de que tudo isso as liberte. Só que a história é uma grande mestra: esses instrumentos que as feministas de hoje consideram "libertadores" são, miseravelmente, as mesmas armas que as prenderam à escravidão noutros tempos. Não as tornam "mais mulheres"; au contraire, colocam-nas abaixo de sua própria natureza e vocação; lançam-nas, terrivelmente, aos cães e aos porcos.
Corruptio optimi pessima est, diz um adágio latino. A corrupção dos ótimos é péssima, a corrupção de quem deveria, por sua alta dignidade, ser melhor, é ainda pior que as outras corrupções. A corrupção da mulher, pelo feminismo, deforma-a a ponto de torná-la irreconhecível... como uma pérola escondida em um chiqueiro, como uma joia cujo brilho é ofuscado por uma porção de lama.
Ainda hoje – e especialmente hoje –, ressoam firmes as palavras de Cristo: "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas". Que as mulheres tomem consciência do grande dom e do alto valor que possuem – e correspondam com coragem à sua dignidade.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere/ https://padrepauloricardo.org/blog/as-perolas-jogadas-aos-porcos
Referências:
  1. Mt 7, 6
  2. Rodney Stark. O crescimento do cristianismo: um sociólogo reconsidera a história. São Paulo: Paulinas, 2006. p. 119
  3. Gl 4, 4
  4. Cf. Mt 9, 12-13
  5. Rodney Stark. O crescimento do cristianismo: um sociólogo reconsidera a história. São Paulo: Paulinas, 2006. p. 137
  6. Cf. Mt 28, 9; Mc 16, 9; Jo 20, 11-18
  7. Gl 3, 28
  8. Dom Aquino Corrêa. Elevação da mulher, 9 de dezembro de 1934. In: Discursos, vol. II, tomo II. Brasília, 1985. p. 137
  9. Dom Aquino Corrêa. Concursos de beleza, 27 de dezembro de 1930. In: Discursos, vol. II, tomo II. Brasília, 1985. p. 68-69
  10. Veja-se, por exemplo, o vídeo de um grupo feminista (sic), disponível no YouTube. Avisamos que possui palavras ofensivas e de baixo calão.

sábado, 14 de junho de 2014

A copa no céu, mas o gol é na terra!

              “Não vamos conseguir mudar nada, mas ao menos eu fiz a minha parte...”
A maioria de nós já ouviu esta frase (e mais de uma vez!). Mas o fato de ela ser comum, não faz com que seja espiritualmente menos doente.
Mas me entendam bem.
É verdade que “passa a figura deste mundo” e que devemos lutar para alcançar o prêmio celeste. É também verdade que sonhar com um paraíso utópico neste mundo não faz parte da esperança cristã.
Mas Nosso Senhor nos deu esta vida para vivê-la! Por isto, a esperança da vida no céu não nos autoriza a desistir da vida na terra. Não é cristão praticar uma “eutanásia espiritual” de nossos projetos aqui neste mundo. A luta contra a maldade e a promoção do bem comum tem que obter resultados e não somente nos santificar!
Se sou cristão, eu tenho que desejar que o mundo ao meu redor vá ficando um pouco melhor. Deus me colocou neste mundo para ser um instrumento EFICIENTE em suas mãos.
Devo confessar, porém, que eu também já fui atacado por este demônio, por esta tentação do “não adianta!...”. E o que não me deixou cair?
Claro! Deus e sua graça, a Virgem Maria, os anjos, os santos, a vida espiritual e... (você vai se surpreender!)... o testemunho dos leigos.
Homens e mulheres de Deus me demonstraram, com a vida, que devo esperar contra toda esperança (cf. Rom 4, 18).
É o casal de noivos que aguarda o matrimônio na castidade mas, desde já, adota uma criança salva do aborto. O professor que, com o apoio de mulher e filhos, deixa a direção de uma escola renomada para se dedicar à defesa da vida e da família. O empresário que, enfrentando os limites da saúde física, volta a estudar para melhor servir. A especialista em bioética que enfrenta o furor das feministas. O doutor que renuncia a um brilhante carreira acadêmica para ajudar os irmãos. (“Eu era um porco gordo! Precisava dar meu toicinho aos outros”).
Até no campo da política, onde eu achava que já estava tudo perdido, Deus me fez viajar alguns milhares de quilômetros ao lado de um deputado para chegar à conclusão: a vida de um leigo pode evangelizar um padre!
Às portas do Campeonato Mundial de Futebol, o testemunho destes leigos e leigas me recordam o que eu devo fazer para receber uma copa, um troféu, quando chegar na Pátria do céu: preciso jogar no time que faz gols aqui na terra!
“Corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar” (1Cor 9, 25-27).
 
Por Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
https://padrepauloricardo.org/blog

terça-feira, 10 de junho de 2014

Recolhimento com a Obra dos Santos Anjos

Atenção para a alteração no local do Dia do Recolhimento, houve uma alteração para a sede da Comunidade Aliança Eterna, na Rua Riachuelo, 161, próximo a Rua 7 de Setembro e a Paróquia Sagrado Coração de Jesus!!

sábado, 7 de junho de 2014

Dica: Uma vida com Karol


O Papa que mudou o mundo, na lembrança emocionada de quem viveu mais próximo dele. Escrita pela Cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário particular de João Paulo II. Uma íntima descrição de um homem global , Uma vida com Karol revela detalhes fascinantes das opiniões, das esperanças e dos medos do Papa João Paulo II.

"Eu o acompanhei durante quase quarenta anos, 12 em Cracóvia e depois 27 em Roma. Estive sempre com ele, ao seu lado. Agora, no momento de sua morte, ele foi sozinho. E agora? Do outro lado, quem o acompanha?" CARDEAL STANISLAW DZIWISZ .