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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estava sua mãe junto à cruz

"Ó Cruz: Testemunha do sofrimento da Virgem"

Ontem foi dia de Nossa Senhora das Dores em nossa liturgia Católica. Vamos meditar um pouco sobre as dores de Maria:
Dos Sermões de São Bernado:

O martírio da Virgem Maria é mencionado tanto na profecia de Simeão quanto no relato da paixão do Senhor. Este foi posto, diz o santo ancião sobre o menino, como um sinal de contradição, e a Maria: e uma espada transpassará tua alma (cf. Lc 2,34-35).
Verdadeiramente, ó santa Mãe, uma espada transpassou tua alma. Aliás, somente transpassando-a, penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma dele, mas ela transpassou a tua alma. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isso a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.

E pior que a espada, transpassando a alma, não foi aquela palavra que atingiu até a divisão entre alma e o espírito: Mulher, eis aí teu filho? (Jo 19,26). Oh! Que troca incrível! João, Mãe, te é entregue em vez de Jesus, o servo em lugar do Senhor, o discípulo pelo Mestre, o filho de Zebedeu pelo Filho de Deus, o puro homem, em vez do Deus verdadeiro. Como ouvir isso deixaria de transpassar tua alma tão afetuosa, se até a sua lembrança nos corta os corações, tão de pedra, tão de ferro?


Não vos admireis, irmãos, que se diga ter Maria sido mártir na alma. Poderia espantar-se quem não se recordasse do que Paulo afirmou que entre os maiores crimes dos gentios estava o de serem sem afeição. Muito longe do coração de Maria tudo isto; esteja também longe de seus servos.
Talvez haja quem pergunte: “Mas não sabia ela de antemão que iria ele morrer?” sem dúvida alguma. “E não esperava que logo ressuscitaria?” Com toda a confiança. “E mesmo assim sofreu com o crucificado?” Com toda a veemência. Aliás, tu quem és ou donde tua sabedoria, para te admirares mais de Maria que compadecia, do que do Filho de Maria a padecer? Ele pôde morrer no corpo; não podia ela morrer juntamente no coração? É obra da caridade: ninguém a teve maior! Obra de caridade também isto: depois dela nunca houve igual.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Meditação da Santa Cruz

Assim como Cristo viveu latentemente o sacrifício da cruz, nós cristãos, chamados a sermos santos como o Pai é Santo, devemos viver a cruz de forma intensa. Nossa cruz pode até se apresentar de forma palpável, através de dores, doenças físicas, no entanto, assim como a de Jesus, ela tem início em nossa alma. Muitos cristãos não conhecem suas cruzes e por isso não as carregam, não carregar a cruz é ser diferente de Jesus, é preferir a vida cômoda do mundo de auto piedade e prazer humano, é não conhecer a imensidão do amor de Deus por nós.

Os santos eram apaixonados pela cruz, pois sabiam que aquele caminho os conduziria à salvação. Podemos citar alguns exemplos de meditação à Santa Cruz feita por Santos que resultaram em testemunhos de fé : Santa Brígida que inspirada por Deus, na meditação da Santa Cruz, formulou a obra, “As quinze orações”, como o nome já diz, são quinze orações que nos fazem sentir e viver junto com Jesus as suas dores, também, São Luís de Montfort, pelo desejo de semelhar-se com Jesus, escreveu o livro ” Carta aos amigos da Cruz”, essa obra nos abre o entendimento para percebermos a cruz como um caminho de perfeição, outro exemplo é a magnífica visão que Santa Faustina Kowalska teve de Jesus nos pedindo para meditarmos sobre Sua Paixão, e assim clamarmos Sua misericórdia, vejamos um trecho das palavras de Jesus à Faustina: “Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro.” “Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”

Outra meditação bastaste eficaz é a VIA-SAGRA. A Via-Sacra é um piedoso exercício que consiste em meditar, percorrendo as estações, os sofrimentos que Jesus padeceu no trajeto doloroso do pretório de Pilatos até ao Calvário. Esta prática disse o Papa Bento XIV,” é uma das mais eficazes para trazer pecadores à conversão, afervorar os tíbios e aperfeiçoar os justos. Meditai na paixão e morte de Jesus e compreendereis melhor o imenso amor de Deus, a enormidade do pecado e achareis um bálsamo consolador em vossas tribulações”.

Fonte: Repórter de Cristo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Exaltação da Santa Cruz

No próximo dia 14 de setembro celebramos a Exaltação da Santa Cruz, para aqueles que podem  participar da Santa Missa neste dia mostra nosso amor e reconhecimento ao grande sacrifício de Jesus e a importância da Santa Cruz na nossa salvação.

"Tu ó cruz, é minha máxima riqueza, é em ti que eu encontro prazer...viver aos teus pés, suspirar por ti...ó árvore bendita..."

Aqui vai um texto extraído dos Sermões de Santo André de Creta -Bispo:

"Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto a fim de que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo, com razão, tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.
Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.
É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande, sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto – pelos milagres e sofrimentos de Cristo – tanto mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.
É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-O a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo. "

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Refletir a Passio Domini

Temos a prática da Passio Domini em nossa Comunidade, que é caminhar com Jesus nas últimas horas de sua vida, de sua Paixão e refletir nesse grande ato de amor, ela é realizada toda quinta-feira de 21h até 00:00h e na sexta-feira de 12h até 15h. Colocaremos aqui uma reflexão de São João da Cruz sobre esses últimos momentos de Jesus, reflita e faça também a Passio Domini em casa mesmo se não puder ir a uma Capela ou Igreja. Se não possuir condições físicas e de saúde para fazer a noite, faça sexta-feira a tarde!


" ...é manifesto ter ficado na hora da morte também aniquilado em sua alma, sem consolo nem alívio algum, no desamparo e abandono do Pai, que o deixou em profunda amargura na parte inferior da alma. Tão grande foi esse desamparo que o obrigou a clamar na cruz: " Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27,46). Nessa hora em sofria o maior abandono sensível, realizou a maior obra que superou os grandes milagres e prodígios operados em toda a sua vida: a reconciliação do gênero humano com Deus, pela graça. Foi precisamente na hora do maior aniquilamento do Senhor em tudo que essa obra se fez; aniquilamento quanto à sua reputação, reduzida a nada aos olhos dos homens, e estes, vendo-o morrer na cruz, longe de estimá-lo, dele zombavam; quanto à natureza, pois nela se aniquilava morrendo; e enfim quanto ao seu espírito igualmente exposto ao desamparo pela privação do consolo interior do Pai que o abandonava para que pagasse puramente a dívida da humanidade culpada, efetuando a obra da redenção nesse aniquilamento completo.  Profetizando sobre isso, diz Davi:" Também eu fui reduzido a nada, e não sabia" (Sl 72,22). Compreenda agora o bom espiritual o mistério dessa porta e desse caminho - Cristo - para unir-se com Deus. Saiba que, quanto mais se aniquilar por Deus segundo as duas partes, sensitiva e espiritual, tanto mais se unirá a ele e maior obra fará. E quando chegar  a reduzir-se a nada, isto é , à suma humildade, se consumará a união da alma com Deus, que é o mais alto estado que se pode alcançar nesta vida. Não consiste, pois, em recreações, nem gozos, nem sentimentos espirituais, e sim numa viva morte de cruz para o sentido e para o espírito, no interior e no exterior."

São João da Cruz -Subida do Monte Carmelo - Edidora Vozes.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fiel Pelicano


 
Povo meu, que te fiz Eu? Dize em que te contristei? Por que à morte me entregastes? Em que foi que te faltei?

Bela vinha Eu te plantara, tu plantaste a lança em mim. Águas doces Eu te dava. Fostes amargo até o fim!

Flagelei por ti o Egito, primogênitos matei. Tu, porém, me flagelastes, entregaste o próprio Rei!

Eu te abri o Mar Vermelho, tu me abriste o coração. A Pilatos me levaste, Eu levei-te pela mão.

Só na Cruz tu me exaltaste, quando em tudo te exaltei.  Que mais podia Eu ter feito? Em que foi que te faltei?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Como morreu Jesus?

Há pelo menos dois livros sérios sobre a paixão e morte de Jesus, em português. O mais antigo, escrito há mais de trinta anos, é do medico e cirurgião francês Pierre Barbet que estudou o assunto durante 25 anos. O livro se chama “A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião” (Ed.Loyola, SP).

Outro livro recente, sério, científíco, é do médico legista americano Dr. Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina.
Ele foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos. As suas conclusões estão no livro “A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal”, recém-lançado no Brasil (Editora Idéia e Ação, 455 págs.).

Dr. Frederick, de 76 anos, é católico convicto, e realizou suas pesquisas com amor, devoção e respeito a Jesus Cristo, durante meio século de sua vida estudou a verdadeira “causa mortis” de Jesus. Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre o assunto, todos publicados em revistas especializadas, nos quais revela como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as 18 horas de sua paixão.

O legista afirma que a “causa mortis” de Jesus foi parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos.
Para seus estudos Dr. Zugibe utilizou uma cruz de madeira construída nas medidas que correspondem às informações históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros), selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe.
Os seus estudos sobre a morte de Jesus começam no Jardim das Oliveiras, quando Jesus passa por sua agonia mortal; em seguida condenação, açoitamento e crucificação. O médico analisou o suor de sangue de Jesus no Horto das Oliveiras; segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.

Jesus foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total. Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Dr. Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na Lei Mosaica), o que equivale a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As conseqüências médicas são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios, reduzida a uma massa de carne destroçada, ansiando por água, diz o legista.
Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores terríveis quando são irritados. É o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las.

Em busca de precisão científica, Dr.Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as cultivou em sua casa. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro- de-Cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo.
Após o suplício dessa coroação, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado, em latim, INRJ – Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Jesus caminhou com a cruz, segundo Dr. Zugibe, oito quilômetros. Segundo ele, Cristo não carregou a cruz inteira, a estaca vertical costumava ser mantida fora dos portões da cidade, no local onde ocorriam as crucificações.

Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.
Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sangüínea. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.

Dr. Zugibe analisou três teorias principais sobre a causa da morte de Jesus: asfixia, ruptura do coração e choque traumático e hipovolêmico. Ele afirma que a teoria mais propagada é a da morte por asfixia, mas ela jamais foi testada cientificamente. O cirurgião francês Pierre Barbet defende que Jesus morreu por asfixia, Zugibe classifica essa tese de indefensável sob a perspectiva médica.

Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco, Zugibe alega ser muito difícil que isso ocorra a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos. Ele descarta a hipótese por falta de provas documentais. Para ele a causa da morte foi o choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as terríveis dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe perfurou o peito, abrindo o átrio direito do coração.

Dr. Zugibe diz que os seus estudos aumentaram a sua crença em Deus: Depois de realizar os meus experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa a precisão das informações. Ao final dessa viagem ao calvário, Zugibe faz o que chama de sumário da reconstituição forense. E chega à definitiva “causa mortis” de Jesus, em sua científica opinião: Parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.

Fonte: Blog Professor Felipe Aquino

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Via Sacra: Jesus Morre na Cruz

Que tal uma série Via Sacra para essa última semana do tempo Quaresmal? Essa Via Sacra é linda e muito reflexiva. É um ótimo exercício para nossa alma, meditar a Paixão de Nosso Cristo. Vamos escolher algumas estações da Via Sacra...hoje vamos meditar sobre Jesus morrendo na Santa Cruz.

domingo, 27 de março de 2011

Bendita Árvore da Cruz

(foto: Cruz da capela da  3ªestação/Jesus cai pela primeira vez, Via Sacra-Jerusalém)
Bendita árvore da Cruz, te adoramos porque em ti está o Verbo da vida, o sangue do Senhor que te banha, o Bendito amor de Deus cravado em ti, o cântico mais belo do amor de Deus, a única cruz digna de adoração, porque em ti está o Senhor dos senhores, o Verbo de Deus, tão sublime Sacramento.  Ó Bendita árvore da cruz, tu que fostes testemunha do sofrimento da virgem, tu que trouxestes em ti o fruto mais bendito do céu e da terra. Te adoramos ó Santa Cruz, pelo sangue que escorre em ti e chega a todos os altares das Igrejas do mundo inteiro, que percorre as mãos e os braços dos sacerdotes.  Ó Bendita árvore da Cruz, alegria de todos os anjos, nos colocamos aos vossos pés.  Nos prostramos diante de ti, ó Santíssima árvore da Cruz!
Pe.Roberto Lettieri

Tu ó Cruz, és minha máxima riqueza
É em Ti que eu encontro prazer
Viver aos teus pés, suspirar por Ti
Dormir o sono suave, desprendido sobre Ti.
Mergulhar nos teus mistérios, tornar-te conhecida e amada
Gloriosa Santa Cruz.
Por Ti eu encontrei o céu, permita-me ao túmulo descer
Abraçado em Ti, o árvore bendita, ó Bendita Árvore da Cruz.
Por causa do Reino feliz, feliz da eterna luz.
Infinita bondade, e única verdade, penhor da salvação.

domingo, 13 de março de 2011

Eis o lenho da Cruz!!!

... lenho do qual pendeu a salvação do mundo!!!!
Para entender o sacrifício de Jesus e o sacrifício da missa...

Na história de Israel, o sacrifício principal foi a Páscoa, que apressou a fuga dos israelitas do Egito. Foi na Páscoa que Deus instruiu toda família israelita a tomar um animal sem defeito, sem ossos quebrados, degolá-lo e passar seu sangue na ombreira da porta. Os israelitas deveriam comer o cordeiro naquela noite.  Se o fizessem, seus primogênitos seriam poupados. Se não o fizessem, seu primogênitos morreriam durante a noite, juntamente com todos os primogênitos de seus rebanhos (veja Ex 12,1-23). O cordeiro sacrificial morreu como expiação, em lugar do primogênito da casa. A Páscoa, então, foi um ato de redenção, um "resgate".

Com a construção de Templo de Jerusalém, Israel passou a oferecer os sacrifícios cotidianos ao Deus todo-poderoso em ambiente majestoso

Quando Jesus estava diante de Pilatos, João observa que "era o dia da preparação da Páscoa, por volta da sexta hora" (Jo 19,14). João sabia que era na sexta hora que os sacerdotes começavam a imolar os cordeiros pascais. Esse, então, é o momento do sacrifício do Cordeiro de Deus. Em seguida, João relata que nenhum dos ossos de Jesus foi quebrado na cruz, "para que se cumprisse a Escritura" (jo 19,36)

O sacrifício de Jesus realizou o que todo o sangue de milhões de ovelhas e touros e bodes jamais conseguiu. "Pois é impossível que o sangue de touros e bodes elimine os pecados" (Hb10,4). Nem o sangue de um quarto de milhão de cordeiros salvaria a nação de Israel muito menos o mundo.  Para expiar as ofensas contra um Deus que é bom, infinito e eterno, a humanidade precisava de um sacrifício perfeito: um sacrifício tão bom, puro e infinito quanto o prórprio Deus. E esse era Jesus, o único que podia "abolir o pecado com seu próprio sacrifício" (Hb 9,26)

Jesus entrou no Santo dos Santos - o céu - de uma vez por todas, para oferecer-se como nosso sacrifício; e com ele entramos no santuário do céu toda vez que vamos à missa.
Celebremos pois a festa...com pães sem fermento: na pureza e na verdade. Nosso cordeiro pascal é, então, pão sem fermento. Nossa festa é a missa.

O Sacrifício perfeito e santo.

Fonte: Adaptação de texto do Livro O Banquete do Cordeiro - a missa segundo um convertido, de Scott Hahn

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exaltação da Santa Cruz

Hoje celebramos a Exaltação da Santa Cruz!!

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.

(Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo).

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pela sua Paixão







Hoje podemo-nos prostrar diante do crucificado e beijando as Suas Santas Chagas receber os frutos desta santa devoção.
Às três horas da tarde, dizem os Evangelhos, Jesus morre por amor de mim e de ti, esta é a Hora da Misericórdia.
“Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!”

Dentro desta espiritualidade, meditemos nas sete últimas Palavras de Cristo na cruz, dando a vida por mim e por ti:

1 - “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. (Lc. 23,34)
Jesus deixa-se crucificar pelos nossos pecados.
2 - “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43)
Jesus deixa-se crucificar pela salvação dos perdidos. (Dimas o bom ladrão).
3 - “Mulher, eis aí o teu filho… Eis ai a tua mãe” (João 19, 26, 27)
Jesus recomenda sua mãe a João e João a sua mãe, proclamando a grande fraternidade da família de Deus a Igreja.
4 - “Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste”. (Mt 27,46) e Mc 15,34)
Jesus deixa-se crucificar no lugar dos pecadores, Ele faz-se pecador. (II Cor. 5,21)
5 - “Tenho sede” (João 19,28) Jesus morre de sede, para dar a Água da vida ao mundo.
6 - “Tudo está consumado” (João 19,30).
Jesus fica satisfeito ao ver consumada a sua obra de redenção, a sua Vitória sobre a morte.
7 - “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)
Jesus expira nas mãos do Pai, para nos ensinar a viver e morrer.

O mundo tem sede de Deus, de beber do manancial da salvação, que é o Coração aberto de Jesus na Cruz. O sangue de Jesus Cristo nos lave de Todo o mal, de todo o pecado, e nos conceda a Vida, a saúde e a paz…
“Um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água”. (Jo 19,34).

Oração: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso dilectíssimo Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro. Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

Fonte: http://www.jam.org.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1287&Itemid=190

terça-feira, 2 de março de 2010

Via Dolorosa

Chega o momento que o seu sofrimento
Vai ser derramado numa cruz
Sangue, fome e sede, perda, dano e medo
Fazem companhia pra Jesus
Os outros não se importam, Judas o traiu
Pedro nega tudo, ninguém seguiu
Ele está sozinho, vem pelo caminho
Humilhado e só o meu Jesus

Mas Ele vai... E enfrenta a via-crucis sofrendo por mim
Cada gota do seu Sangue carmesim
Escrevia a minha história de perdão

Mas Ele vai... e o inferno estremece a cada passo que dá
Todo o céu está em pé só pra esperar
Ele vai cumprir agora a sua missão, selando a morte lá na cruz

Via dolorosa, todo verso e prosa
Não podem expressar a humilhação
Via de angústia, céu e terra lutam
Mas o Salvador venceu a cruz
Nada o segura, nem toda a amargura, Ele se encurva até o chão
Deus no céu suporta, os anjos se preparam
Tudo está parado em Jesus

"Tudo está consumado"
Só Tu és Santo Senhor!!!