domingo, 13 de março de 2011

Eis o lenho da Cruz!!!

... lenho do qual pendeu a salvação do mundo!!!!
Para entender o sacrifício de Jesus e o sacrifício da missa...

Na história de Israel, o sacrifício principal foi a Páscoa, que apressou a fuga dos israelitas do Egito. Foi na Páscoa que Deus instruiu toda família israelita a tomar um animal sem defeito, sem ossos quebrados, degolá-lo e passar seu sangue na ombreira da porta. Os israelitas deveriam comer o cordeiro naquela noite.  Se o fizessem, seus primogênitos seriam poupados. Se não o fizessem, seu primogênitos morreriam durante a noite, juntamente com todos os primogênitos de seus rebanhos (veja Ex 12,1-23). O cordeiro sacrificial morreu como expiação, em lugar do primogênito da casa. A Páscoa, então, foi um ato de redenção, um "resgate".

Com a construção de Templo de Jerusalém, Israel passou a oferecer os sacrifícios cotidianos ao Deus todo-poderoso em ambiente majestoso

Quando Jesus estava diante de Pilatos, João observa que "era o dia da preparação da Páscoa, por volta da sexta hora" (Jo 19,14). João sabia que era na sexta hora que os sacerdotes começavam a imolar os cordeiros pascais. Esse, então, é o momento do sacrifício do Cordeiro de Deus. Em seguida, João relata que nenhum dos ossos de Jesus foi quebrado na cruz, "para que se cumprisse a Escritura" (jo 19,36)

O sacrifício de Jesus realizou o que todo o sangue de milhões de ovelhas e touros e bodes jamais conseguiu. "Pois é impossível que o sangue de touros e bodes elimine os pecados" (Hb10,4). Nem o sangue de um quarto de milhão de cordeiros salvaria a nação de Israel muito menos o mundo.  Para expiar as ofensas contra um Deus que é bom, infinito e eterno, a humanidade precisava de um sacrifício perfeito: um sacrifício tão bom, puro e infinito quanto o prórprio Deus. E esse era Jesus, o único que podia "abolir o pecado com seu próprio sacrifício" (Hb 9,26)

Jesus entrou no Santo dos Santos - o céu - de uma vez por todas, para oferecer-se como nosso sacrifício; e com ele entramos no santuário do céu toda vez que vamos à missa.
Celebremos pois a festa...com pães sem fermento: na pureza e na verdade. Nosso cordeiro pascal é, então, pão sem fermento. Nossa festa é a missa.

O Sacrifício perfeito e santo.

Fonte: Adaptação de texto do Livro O Banquete do Cordeiro - a missa segundo um convertido, de Scott Hahn

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