Queremos nos conhecer. Por isso, precisamos usar bem as partes da missa que são reservadas à introspecção: o ato penitencial, por exemplo, com o "Senhor, tende piedade" e o "confesso". Isso exige recolhimento, uma tranquilidade interior que nos permita examinar nossos pensamentos, palavras e atos. Se queremos ficar recolhidos, ajuda chegar à Igreja bem antes da missa e começar nossa oração. O recolhimento interior possibilita nos concentrarmos na realidade da missa, não importa o que aconteça à nossa volta: bebês que choram, música ruim ou homilias medíocres.
A fim de nos preparar para a missa, devemos também tirar frequente proveito do sacramento da Reconciliação, cofessando nossos pecados depois de um profunto exame de consciência. Devemos nos confessar antes de receber a Eucaristia para que nosso sacríficio seja puro. Embora a Igreja só exija que nos confessemos uma vez por ano, o irresistível ensinamento dos santos e papas é que nos confessemos "frequentemente". Que frequência é essa? Varia de acordo com as circunstâncias e os conselhos do padre confessor. Entretanto, devemos seguir o bom exemplo dos santos, que, sabemos, confessavam-se ao menos uma vez por semana, e os mestres epirituais de mais confiança aconselham o mínimo de uma vez por mês.
Se somos sinceros diante de Deus, nos veremos, em nossos corações, nos prostrando humildemente, como fez João. Rezaremos com sinceridade perfeita a oração antes da comunhão: "Senhor, eu não sou digno de que entres...".
Fonte: Livro O Banquete do Cordeiro - a missa segundo um convertido- Scott Hahn. Edições Loyola.
Foto: Capela do Santíssimo da Igreja de Wadowice, que é um município no sul da Polónia, situada a 50 quilômetros de Cracóvia. Conta com 19.500 habitantes (2001). É mundialmente conhecida por ser a terra natal do Papa João Paulo II
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