O culto das relíquias tem início já no tempo dos primeiros cristãos e a cruz de Jesus é exactamente uma das primeiras relíquias.
Pela intercessão dos nossos Santos dirigimo-nos a Deus e para ser mais próximos a eles visitamos os lugares onde viveram, procuramos as suas lembranças e as suas pegadas.
A Igreja proíbe fazer negócio com as relíquias dos Santos.
Por este motivo as relíquias nunca devem ser vendidas.
Por este motivo as relíquias nunca devem ser vendidas.
Que coisa é uma relíquia e o que ela representa na Igreja Católica?
A palavra relíquia tem origem no latim reliquiae, resto. É uma memória física, o testemunho vivo de um Santo ou de um Beato. Na Igreja sempre teve um valor muito grande, porque nos transporta a um momento histórico concreto como um resto, uma presença, uma passagem histórica… Um outro valor que tem a relíquia é a relação física que o Santo teve com a Eucaristia, com o Senhor Deus, uma relação também sagrada. O valor do corpo de um baptizado, pela união da graça, é um corpo-templo do Espírito Santo. Mas o corpo de um Santo é ainda mais comunhão de graça com Deus, porque viveu na sua carne esta santidade, e o seu corpo foi habitado pela mesma Graça em maneira solene. A relíquia permite manter-nos quase em contacto com este corpo. Na história, as relíquias tiveram também um papel importante no combate contra o espírito do mal, porque a relíquia não é amada pelo diabo, pois é a realidade física que teve uma relação especial com a graça.
Existem duas classes de relíquias…
A primeira classe é constituída pelo corpo; a segunda pelas roupas e objectos que estiveram em contacto com o corpo do Santo, vivo ou morto. Os objectos que estiveram em contacto com a tumba, ao contrário, têm um valor simbólico, afectivo, e são chamadas “lembranças”. O gesto de fazer tocar sobre a tumba o objecto que usamos todos os dias, por exemplo, o rosário, tem somente um valor devocional.
Muitas vezes, as pessoas atraídas pela curiosidade ou devoção popular, visitam um Santuário somente para ver a cabeça de Santa Catarina ou a língua de Santo António. A devoção às relíquias não atrapalha a presença viva de Cristo na Tabernáculo?
Sempre devemos manter a Hierarquia. O primeiro lugar ocupa a Eucaristia; depois temos a Palavra de Deus e finalmente as relíquias, incluindo as imagens sagradas, recordando que, as imagens são finalizadas para a oração.
É importantíssimo reconduzir à justa devoção pela relíquia, porém é fácil cair na superstição. A relíquia não é um amuleto. Então: vou à Igreja, primeiro ajoelho-me diante da Eucaristia, depois vou venerar o Santo, porque sinto a sua protecção. O Santo intercede por nós e nós podemos pedir ao Santo, por sua vez, que interceda junto do Senhor, fim último da nossa oração. Quando beijo a relíquia de um Santo é como se beijasse a misericórdia de Deus que se realizou naquele Santo. Quando oro diante do corpo de um Santo, agradeço a Deus que conduziu esta pessoa no caminho rumo à Santidade.
Devemos sempre lembrarmo-nos que, por meio dos Santos, adoramos a Deus.
Aleksandra Zapotoczny
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