BUENOS AIRES, 17 Jul. 14 / 04:57 pm (ACI).-
“Os
crimes estão aumentando. As crianças pequenas começam a adoecer pelo
medo, o estresse, as ondas de choque, o barulho contínuo. Os pais fazem
todo o possível para distrai-los para que esta violência não os aflija”,
relata o sacerdote argentino Pe. Jorge Hernández, pároco da Sagrada
Família, na Faixa de Gaza, que assinalou que permanecerá junto com os
seus fiéis apesar de três mísseis terem caído ontem perto de sua
paróquia.
Faz uns dias, as Irmãs da Madre Teresa com 28 crianças deficientes e nove idosas sob seu cuidado se refugiaram na paróquia porque a consideravam um lugar mais seguro. Todas elas permanecerão em Gaza, junto com o padre Hernández.
A trégua de cinco horas, proclamada para permitir a entrada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza deveria permitir a evacuação da zona de umas poucas centenas de pessoas.
As que receberam a indicação de deixar suas casas na Faixa de Gaza são as três argentinas, religiosas do Instituto do Verbo Encarnado que também trabalhavam na paróquia católica.
O Patriarcado Latino de Jerusalém iniciou na paróquia uma adoração eucarística permanente e hoje será celebrada uma Missa “para implorar o perdão, a justiça e a paz para todos”.
O sacerdote argentino, pertencente ao Instituto do Verbo Encarnado (IVE) enviou seu testemunho que foi publicado pelo site do IVE sobre estes dramáticos dias em Gaza:
“Hoje, domingo, pudemos celebrar a Santa Missa, graças a Deus, com a presença, além de sete religiosas, de cinco homens corajosos. Foi algo muito edificante devido às circunstâncias.
Acho que ontem foi, até agora, o pior dia desta guerra. Os foguetes não param de sair daqui. Já são várias as cidades afetadas perto de Tel Aviv e Jerusalém.
E, é claro, a resposta não se faz esperar. A continuidade e intensidade dos bombardeios aéreos, terrestres e marítimos é algo difícil de acreditar.
Israel já disparou contra mais de 1300 alvos no território palestino. O número de mortos incluindo mulheres e crianças já passa de 150 e estima-se que 1000 pessoas entre civis e militares estão entre os feridos”.
Uma menina palestina, de apenas quatro anos, se recupera no hospital
após ser ferida em um ataque israelense que matou a sua mãe e outras
duas pessoas da família. Faz uns dias, as Irmãs da Madre Teresa com 28 crianças deficientes e nove idosas sob seu cuidado se refugiaram na paróquia porque a consideravam um lugar mais seguro. Todas elas permanecerão em Gaza, junto com o padre Hernández.
A trégua de cinco horas, proclamada para permitir a entrada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza deveria permitir a evacuação da zona de umas poucas centenas de pessoas.
As que receberam a indicação de deixar suas casas na Faixa de Gaza são as três argentinas, religiosas do Instituto do Verbo Encarnado que também trabalhavam na paróquia católica.
O Patriarcado Latino de Jerusalém iniciou na paróquia uma adoração eucarística permanente e hoje será celebrada uma Missa “para implorar o perdão, a justiça e a paz para todos”.
O sacerdote argentino, pertencente ao Instituto do Verbo Encarnado (IVE) enviou seu testemunho que foi publicado pelo site do IVE sobre estes dramáticos dias em Gaza:
“Hoje, domingo, pudemos celebrar a Santa Missa, graças a Deus, com a presença, além de sete religiosas, de cinco homens corajosos. Foi algo muito edificante devido às circunstâncias.
Acho que ontem foi, até agora, o pior dia desta guerra. Os foguetes não param de sair daqui. Já são várias as cidades afetadas perto de Tel Aviv e Jerusalém.
E, é claro, a resposta não se faz esperar. A continuidade e intensidade dos bombardeios aéreos, terrestres e marítimos é algo difícil de acreditar.
Israel já disparou contra mais de 1300 alvos no território palestino. O número de mortos incluindo mulheres e crianças já passa de 150 e estima-se que 1000 pessoas entre civis e militares estão entre os feridos”.
Em Ashkelon, Israel, mãe e filha se chocam ao ver um local que tinha sido atingido por um foguete do Hamas.
Uma
mulher palestina teve de deixar sua casa em Gaza e se refugiar junto
com sua filha em uma escola providenciada pela ONU para proteger as
famílias. Foguetes israelenses tinham matado 18 pessoas no dia 12.
A escalada de violência que começou em junho deste ano entre Israel e palestinos é o terceiro conflito do tipo desde a tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007.
As raízes do confronto são antigas e, ao longo dos anos, ambos os lados
foram ampliando as demandas para uma paz definitiva. Entenda as
exigências históricas e os argumentos de cada lado do confronto:
"MOTIVOS DE ISRAEL"
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como
também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel
como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado em relação à
situação.
- Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais
residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso
signifique que civis estejam entre as vítimas.
- Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.
"MOTIVOS DOS PALESTINOS"
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a
Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os
moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de
comunicação e até moeda.
- Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército
israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até
agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.
- Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na
Cisjordânia pelos três israelenses sumidos no mês passado.
Três meninos palestinos choram ao saber que um membro da família morreu em um ataque aéreo em Gaza.
Um menino palestino dorme no chão de uma escola em Beit Lahiya, após ter
de sair de sua casa, onde havia ameaça de bombardeios israelenses.
Soldados israelenses dormem durante pausa na Faixa de Gaza.
Israelenses se protegem, preocupados com foguetes, em Sderot.
"A Oração pode tudo" Papa Francisco.
Rezemos pela Paz no Oriente Médio, pelas almas das vítimas fatais, pelos lares destruídos, pelas crianças que sofrem e padecem com o medo e terror. Não sejamos indiferentes a tamanho sofrimento de nosso irmãos, façamos jejum, ofereçamos sacrifícios e orações para eles. Que a paz volte a essas Terras e as pessoas possam viver dignamente como filhos de Deus.
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