segunda-feira, 11 de julho de 2011

Novo Portal do Vaticano


Santa Sé apresenta seu novo portal de notícias: www.news.va

O Vaticano tem uma nova "casa" na internet. O novo portal permitirá fazer 'confluir, também de modo multimedial, as várias fontes de notícias vaticanas', da Sala de Imprensa ao L'Osservatore Romano, da Rádio Vaticana ao Centro Televisivo Vaticano, à agência Fides da Congregação para a Evangelização dos Povos, coordenadas pelo próprio Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais."O portal - explicou o prelado - será o ponto de encontro para os vários centros de produção de notícias da Santa Sé, para reuni-los num único meio", uma "exigência muito sentida pelos vários profissionais", embora mantendo a independência de cada órgão de informação.

Pessoal está lindo o portal e muito rico em informações, vale a pena colocá-lo nos seus favoritos.
Boa Leitura!

domingo, 10 de julho de 2011

Como posso começar a me vestir modestamente?

Como eu posso começar a me vestir modestamente de uma hora para outra? Tenho um pouco de medo do que as pessoas vão pensar de mim.

Por Jason Evert


Não tenha medo de ser pura. Acredite em mim, se você soubesse o que passa na cabeça de muitos rapazes do colégio, você teria medo de não ser modesta. Portanto, procure uma amiga que também queira se vestir com modéstia, e vá com ela para um shopping.

Eu acho que você vai descobrir que, junto com a modéstia, vem uma paz serena que é muito melhor de sentir do que os olhares passageiros dos rapazes. Simplesmente tente. Deixe que o seu desejo pelo verdadeiro amor a motive a escolher a modéstia. Além do mais, o tipo de rapaz que você deseja encontrar não é o tipo de rapaz que fica olhando para meninas com blusinhas muito curtas ou jeans apertado de cintura baixa. É preferível que você encontre um rapaz que acha você linda com uma roupa mais modesta. Agora, vestir com modéstia não significa se vestir de modo desajeitado ou sem ser atraente. Significa apenas que você prefere chamar a atenção dele para o que interessa mais: sua dignidade. Portanto, vista algo que revela mais de você: vista-se com modéstia.
__________
Traduzido de: http://www.chastity.com/chastity-qa/how-far-too-far/modesty/how-do-you-suddenly-star
Por Blog Vida e Castidade

sábado, 9 de julho de 2011

Minha família, minha benção.

Já teve início a Campanha de Oração pelas Famílias no Grupo de Oração Aliança Eterna. Estão todos mais que convidados. Estas semanas contarão com sacerdotes que irão aprofundar sobre este tema e nos conduzir a oração. Toda terça-feira as 20h na Capela do Colégio Salesiano- Campos dos Goytacazes-RJ.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Respeitar e ser respeitado

Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.
Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!

"Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.
A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.

***
O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quem é Jesus para mim?

Seguindo o post de ontem, Madre Teresa continuou a responder a pergunta de Jesus, sobre outro olhar:

"Jesus é o Verbo Encarnado.
Jesus é o Pão da Vida.
Jesus é a Vítima oferecida pelos nossos pecados na Cruz.
Jesus é o Sacrifício oferecido na Santa Missa
pelos pecados do mundo e pelos meus.
Jesus é a Palavra - para ser falada.
Jesus é a Verdade - para ser dita.
Jesus é o Caminho - para ser percorrido.
Jesus é a Luz - para ser acesa.
Jesus é a Vida - para ser vivida.
Jesus é o Amor - para ser amado.
Jesus é a Alegria - para ser compartilhada.
Jesus é o Sacrifício - para ser oferecido.
Jesus é a Paz - para ser dada.
Jesus é o Pão da Vida - para ser comido.
Jesus é o Faminto - para ser alimentado.
Jesus é o Sedento - para ser saciado.
Jesus é o Doente - para ser curado.
Jesus é o Desabrigado - para ser acolhido.
Jesus é o  Despido - para ser vestido.
Jesus é o Solitário - para ser amado.
Jesus é o Indesejado - para ser desejado.
Jesus é o Leproso - para as chagas limparmos.
Jesus é o Pedinte - para um sorriso lhe darmos.
Jesus é o Bêbado - para o escutarmos.
Jesus é o Deficiente Mental - para o protegermos.
Jesus é o Pequenino - para o abraçarmos.
Jesus é o Cego - para o conduzirmos.
Jesus é o Mudo - para por ele falarmos.
Jesus é o Aleijado - para com ele caminharmos.
Jesus é o Dependente de Drogas - para seu amigo nos tornarmos.
Jesus é a Prostituta - para do perigo a afastarmos e sua amiga nos tornarmos.
Jesus é o Preso - para ser visitado.
Jesus é o Idoso - para ser servido."

"PARA MIM
Jesus é o meu Deus.
Jesus é o meu Esposo.
Jesus é a minha Vida.
Jesus é o meu único Amor.
Jesus é o meu Tudo em Todo.
Jesus é o meu Tudo.
Jesus, eu o amo com todo o meu coração, com todo o meu ser.
Dei-lhe tudo, até os meus pecados,
e Ele me desposou em ternura e amor.
Agora e por toda a minha vida sou a esposa do meu Esposo Crucificado.
Amém."

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"E vós, quem dizeis que Eu sou?"

Enquanto se encontrava no hospital (em 1983), Madre Teresa de Calcutá escreveu sua resposta íntima à pergunta que Jesus faz em Mateus 16:15:

"Tu és Deus
Tu és Deus de Deus
Tu és Gerado, não criado.
Tu és Um em substância com o Pai.
Tu és o Filho do Deus Vivo.
Tu és a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Tu és Um com o Pai.
Tu estás no Pai desde o princípio:
Todas as coisas foram feitas por Ti pelo Pai.
Tu és Filho Bem-Amado em Quem o Pai é complacente.
Tu és o Filho de Maria,
concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria.
Tu nasceste em Belém.
Tu foste embrulhado em faixas por Maria
e colocado na manjedoura cheia de palha.
Tu foste aquecido pela respiração do burro ( que transportara Tua
Mãe Consigo no ventre).
Tu és Filho de José, o Carpinteiro, como era conhecido pelas pessoas de Nazaré.
Tu és um homem comum, sem grandes conhecimentos,
segundo o juízo dos sábios de Israel."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Testemunho: "Dona Lolo"

“ 20 anos atrás, descobri que sofria de glaucoma; 6 anos depois, após uma cirurgia de catarata, tive um edema de mácula, tomei uma injeção no olho e fiquei boa; 1 ano depois, tive um derrame no mesmo olho direito. O tratamento foi com raio laser, fiquei boa, mas perdi parte da visão periférica.

A pressão ocular não abaixava e comecei a perder parte da visão do olho direito. Procurei uma médica no Rio de Janeiro e, pelo seu nome, calculei que seria impossível que ela não resolvesse meu problema. Ela chama-se Maria Vitória; competente, simpaticíssima, mas que me deu, até hoje, uma das piores notícias que já recebi na minha vida. Eu usava dois colírios, me receitou um terceiro e me disse para voltar ao Rio em 30 dias. Voltei, a pressão ocular não havia abaixado e ela me disse que eu precisava ser operada e , em seguida emendou com toda a franqueza: o problema é que durante a cirurgia, você pode perder o restante da visão, ou seja: eu podia ficar totalmente cega do olho direito. Marcou a operação para dentro de 30 dias, pediu vários exames, pediu que eu, meu marido e uma terceira pessoa (minha nora que estava lá em casa) assinássemos um termo de compromisso e vocês imaginem o que eu passei nesses 30 dias até chegar a data da cirurgia. Só me restou segurar na mão de Deus – se as tristezas dessa vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vá – e receber o consolo e o apoio incondicional do meu marido Elias, a quem passei a chamar de Anjo da Guarda, pois ficou ao meu lado o tempo todo, do início até hoje. Foi uma operação tão melindrosa, que 3 médicos participaram e mais o anestesista. Demorou 2h e 40min, quando o procedimento normal é de 40min. E com o nome Maria Vitória e a competência que Deus lhe deu e as preces de todos os meus irmãos e amigos, aqui estou para testemunhar para vocês e dizer uma coisa: não se desesperem por pior que seja a notícia que vocês um dia receberem. Consolem-se, acreditem nas palavras de Jesus e saibam que suas promessas nunca falharam. Amém.

Heloísa Helena Leitão

Envie também seu testemunho de vida, para louvarmos o nome Santo do Senhor.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

É bom fazer promessas?

As promessas não obrigam Deus a nos dar o que Ele não quer
As pessoas perguntam: O que a Igreja diz sobre as promessas? A Igreja as aprova quando realizadas adequadamente. Os santos faziam promessas. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: “Em várias circunstâncias o cristão é convidado a fazer promessas a Deus… Por devoção pessoal o cristão pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação, etc. A fidelidade às promessas feitas a Deus é uma manifestação do respeito devido à majestade divina e do amor para com o Deus fiel” (CIC § 2101).

Há passagens bíblicas que contêm promessas. Jacó faz uma promessa a Deus: “Jacó fez então este voto: “Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir, e me fizer voltar em paz casa paterna, então o Senhor será o meu Deus. Esta pedra da qual fiz uma estela será uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes” (Gn 28,20-22).
Ana, a mãe do profeta Samuel, fez um voto: “E fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva, e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida, e a navalha não passará pela sua cabeça” (1Sm 1,11).

Alguns salmos exprimem os votos ou as promessas dos orantes de Israel (Sl 65, 66, 116; Jn 2,3-9).
“Se oferecerdes ao Senhor alguma oferenda de combustão, holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto especial ou como oferta espontânea…” (Nm 15,3).
“Se uma mulher fizer um voto ao Senhor ou se impuser uma obrigação na casa de seu pai, durante a sua juventude, os seus votos serão válidos, sejam eles quais forem. Se o pai tiver conhecimento do voto ou da obrigação que se impôs a si mesma será válida. Mas, se o pai os desaprovar, no dia em que deles tiver conhecimento, todos os seus votos… ficarão sem valor algum. O Senhor perdoar-lhe-á, porque seu pai se opôs” (Nm 30,4-6).

No entanto, havia a séria recomendação para que se cumprisse o voto ou a promessa feita. “Mais vale não fazer voto, que prometer e não ser fiel à promessa” (Ecl 5,4). São Paulo quis submeter-se às obrigações do voto do nazireato: “Paulo permaneceu ali (em Corinto) ainda algum tempo. Depois se despediu dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áquila. Antes, porém, cortara o cabelo em Cêncris, porque terminara um voto” (At 18,18).
“Disseram os judeus a Paulo: “Temos aqui quatro homens que fizeram um voto… Purificar-te com eles, e encarrega-te das despesas para que possam mandar rapar a cabeça. Assim todos saberão que são falsas as notícias a teu respeito, e que te comportas como observante da Lei” (At 21, 23s).

É certo que as promessas não obrigam Deus a nos dar o que Ele não quer dar, pois sabe o que é melhor para nós, mas estas podem obter do Senhor, muitas vezes através da intercessão dos santos, graças de que necessitamos. Jesus mandou pedir e com insistência.
As promessas nada têm de mágico ou de mecânico, nem podem ser um “comércio” com Deus; pois não se destinam a “dobrar a vontade do Senhor. Às vezes os fiéis prometem até coisas que não conseguem cumprir por falta de condições físicas, psíquicas ou financeiras, e ficam com medo de um castigo de Deus Pai. Pior ainda quando alguém faz uma promessa para que outro a cumpra, sem o seu consentimento. Os pais não devem fazer promessas para os filhos cumprirem.

Ao determinar que nos daria as graças necessárias nesta vida, o Todo-poderoso quis incluir no Seu desígnio a nossa colaboração mediante a oração, o sacrifício, a caridade, etc. Deus quer dar levando em conta as orações que Lhe fazemos. Sob esta ótica, as promessas têm valor para Deus e para nós orantes, pois alimentam em nós o fervor; estimulam nossa devoção; exercitam em nosso coração o amor a Deus; e isso é valioso. Uma promessa bem feita pode nos abrir mais à misericórdia do Senhor.
Quando não se puder cumprir uma promessa feita a Deus, procure um sacerdote e peça-lhe que troque a matéria da promessa. Essa solução está de acordo com os textos bíblicos que preveem a possibilidade da mudança dos votos (ou promessas) por parte dos sacerdotes: “Se aquele que fizer um voto não puder pagar a avaliação, apresentará a pessoa diante do sacerdote e este fixá-la-á; o valor será fixado pelo sacerdote de acordo com os meios de quem fizer voto” (Lv 27, 8; cf. Lv 27,13s.18.23).

Procure prometer práticas não somente razoáveis, mas também úteis à santificação do próprio sujeito ou ao bem do próximo. Quanto aos ex-votos (cabeças, braços, pernas… de cera), que se oferecem em determinados santuários, diz Dom Estevão Bettencout que “podem ter seu significado, pois contribuem para testemunhar a misericórdia de Deus derramada sobre as pessoas agraciadas; assim levarão o povo de Deus a glorificar o Senhor; mas é preciso que as pessoas agraciadas saibam por que oferecem tais objetos de cera, e não o façam por rotina ou de maneira inconsciente” (PR, Nº 262 – Ano 1982 – Pág. 202).
Entre as melhores promessas estão as três clássicas que o próprio Jesus propôs: a oração, a esmola e o jejum (cf. Mt 6,1-18). A Santa Missa é o centro e o alimento por excelência da vida cristã. A esmola “encobre uma multidão dos pecados” (cf. 1Pd 4,8; Tg 5,20; Pr 10,12); o jejum e a mortificação purificam e libertam das paixões o ser humano. Jesus disse que certos males só podem ser eliminados pelo jejum e pela oração.
Se a prática das promessas levar o cristão ao exercício dessas boas obras, então é salutar. As promessas nada têm a ver com as “obrigações” dos cultos afro-brasileiros, mas são expressões do amor filial dos cristãos a Deus.

Prof.Felipe Aquino

domingo, 3 de julho de 2011

A grandeza da humildade de Deus

"Sua humildade é tão maravilhosa - mas Sua humildade está além do meu entendimento, porque Ele se faz o Pão da Vida para que até uma criança tão pequena como eu possa consumi-lo e viver. - Há uns dias - quando estava dando a Sagrada Comunhão às nossa Irmãs na Casa-Mãe, percebi, de repente, que estava segurando Deus entre dois dedos. Realmente não há amor maior. A grandeza da humildade de Deus."
Carta de Madre Tereza a Pe. Michael.

sábado, 2 de julho de 2011

Consagração perfeita a Santíssima Virgem

Muitos já fizeram a sua Consagração Total à Santíssima Virgem pelo método de São Luis Maria Montfort, como ele nos ensina no seu maravilhoso "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem", e muitos desejam se preparar também para se Consagrar!
O "Tratado" sempre foi muito recomendado pelo Servo de Deus João Paulo II. Foi por esta Consagração que ele assumiu o lema o de pontificado "Totus Tuus" ("Todo Teu", todo de Maria!).
Tire as suas dúvidas:

1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?
A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração TOTAL, da pessoa INTEIRA, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”
E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?
Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:
- Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu
- Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório
- Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intensão em particular
Por esta consagração, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for melhor.
Por exemplo: por esta Consagração, a Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu!
A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.

2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?
Não necessariamente, SE em outra forma de Consagração a pessoa se consagra com a consciëncia e a intensão de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração NÃO explicite isso.
O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 33 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total (ou 30 dias, se considerarmos cada uma das 3 semanas finais que São Luis fala como "6 dias" ao invés de "7 dias"; neste artigo, consideramos 7 dias cada semana).

3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?
São Luís responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que NÃO!
Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida...
Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?
Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!
Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganhar cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.
Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.
Alguns sugerem que Deus e Sua usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.
Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.

4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?
Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).
O que eu não poderei mais é OFERECER o valor das minhas obras por uma intensão PARTICULAR (ex: fazer um jejum por uma determinada intensão), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, JÁ FOI OFERECIDO a Virgem, para que Ela, que sabe adminsitrar melhor do que, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.
Fazer PEDIDOS, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.
Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso NÃO prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intensão particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).

5. Em que sentido se dá a “escravidão” à Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo...
É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual.
Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em Mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38)
Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se ma si mesmo, assumindo a condição de Escravo.”
São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia apenas escravo.
A diferença é que o servo NÃO depende totalmente do seu senhor, o escravo depende!
A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama!
Por esta Consagração Total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.
E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!
As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.

6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?
Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.
Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente INTERIOR.
E que as práticas EXTERIORES (oração do Rosário, do “Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 33 dias de oração antes da Consagração, etc) são RECOMENDÁVEIS, mas NÃO são moralmente obrigatórios para um consagrado (pois NÃO se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), NEM são necessários para que a consagração seja válida.
Até porque São Luis Montfort, que propõe todo este método de Consagração, NÃO criou a Consagração, nem é um “rito”que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.
O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.

7. Sou muito pecador! Isso é motivo para NÃO fazer a Consagração?
Não, senão ninguém se consagraria!
Vejo exatamente o contrário: se eu, Francisco, peco tanto sendo Consagrado e por isso tendo a plenitude das graças da Virgem, eu pecaria muito mais não sendo!
O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitëncia e apostolado.
O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão...

8. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?
Não há evidencias disso no Tratado, mas o costume é que seja em uma DATA MARIANA.

9. Como são estes 33 dias de preparação?
São orações simples, mas como uma intensão profunda, que São Luis propõe que se faça durante 33 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):
A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do Tratado, ao menos na ediçào das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):
- 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”
- 1ª semana pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”
- 2ª semana pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço
- 3ª semana pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”).

10. No dia da Consagração, o que se faz?
Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a Confissão no própria dia, se possível), se escreve a fórmula da Consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a Consagração interior.
Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitência (n. 231-232).

11. Preciso de um padre para fazer a Consagração?
Não há evidência nenhuma disso no Tratado, embora haja o sadio costume de Consagrar-se com o acompanhamento de um sacerdote.
Entretanto, se isso não acontecer, não parece de forma alguma prejudicar a Consagração, por ela se um ATO PESSOAL e INTERIOR.

12. Não li o Tratado ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 33 dias de preparação, mesmo assim?
A nível geral, recomendo que NÃO se Consagre, e NEM MESMO que se inicie os 33 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagraçao, sem a conhecê-la bem?
Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.
Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.
Provavelmente organizaremos outros "arrastões" para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa.
Assim, recomendo que iniciem os 33 dias de preparação aqueles que completarem a leitura do Tratado.

13. Falhei em algum exercício prático nos 33 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?
Recomendo, a nível geral, que NÃO desista, e faça Consagração!
Pois como dissemos, ela é um ato interior, NÃO depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o Demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.

14. É verdade que o demônio odeia esta Consagração?
Sim. O próprio São Luis profetiza que no futuro o Tratado seria odiado e perseguido pelo inferno, pelo tesouro espiritual que ele é.
Há inúmeros testemunhos de que, a partir do momento que a pessoa se decide a fazer a Consagração, inúmeros impedimentos improváveis começam misteriosamente acontecer, o que a faz pensar em desistir.
Sabendo disso, saibamos que estamos entrando em uma guerra espiritual, e portanto sejamos firmes em não desistir, sabendo que temos ao nosso lado Aquela que Avança como a Aurora, Temível como um Exército em Ordem de Batalha (Ct. 6, 9-10), a Mulher Vestida de Sol (Ap 12,1).

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