Podemos tomar vários momentos como pontos de meditação para unir-nos mais ao Senhor e à Sua obra redentora.
Na quinta-feira:
- Podemos agradecer muito pelo sublime dom da Eucaristia e pedir perdão por todas as negligências, ofensas, ultrajes e sacrilégios, pelo quais o Senhor é continuamente ofendido.
- Podemos acompanhar Jesus como os Apostólos e acolher em nosso coração o Seu convite: " Ficai aqui, enquanto vou orar."
- Podemos aprofundar-nos em Sua angústia mortal: "Minha alma está triste até a morte" e consolá-Lo através de nossa presença, como também interceder pelos moribundos.
- São as horas nas quais o Senhor Se deixou confortar por um Anjo (Lc 22, 43). Podemos, portanto, deixar inspirar-nos por este Anjo e confortar o Senhor, pela nossa oração, intercessão e pela nossa luta, sobretudo quando o cansaço nos quiser fazer desistir e a oração ficar difícil e pesada.
- Nestas horas, o Senhor suou sangue. Podemos pedir estas gotas de sangue do Senhor, que caíram por terra (Lc 22,44), e alcançar assim as graças que o mundo, a Igreja, as almas e nós mesmos mais precisamos.
Na sexta-feira:
- Na sexta-feira, é bom meditarmos uma via-sacra. Também as sete Palavras de Jesus na Cruz merecem nossa meditação particular.
- Sempre, porém, seja na quinta-feira seja na sexta-feira, pode-se tomar outro momento da Paixão de Cristo, como por exemplo: a traição de Judas; a negação de Pedro; o interrogatório; a prisão; a condenação; Jesus diante de Pilatos; a flagelação ou a coroação de espinhos.
Resumidamente, a Passio Domini é para nós:
um convite que quer ser acolhido;
um mistério que precisa ser descoberto;
uma missão específica e importante que devemos assumir e viver cada vez mais profundamente,
no amor de Cristo, nosso Mestre,
conforme o exemplo de Maria,
a Mãe debaixo da Cruz,
e em união com os nossos irmãos celestes,
os Santos Anjos.
Texto extraído: Passio Domini - Ir. Maximilian M. Plochl
Foto: Capela da Comunida Mariana Aliança Eterna
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