ROMA, 08 Ago. 14 / 11:12 am (ACI/EWTN Noticias).-
O
Patriarca católico caldeu, Dom Louis Rafael Sako, exortou a comunidade
internacional a tomar consciência do êxodo, da via sacra que milhares de
cristãos iraquianos estão sofrendo para escapar da violência dos
extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS), que nesta quinta-feira
tomaram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque.
“Apelamos com tristeza e dor à consciência de Igreja odos, de todas as pessoas de boa vontade, às Nações Unidas e à União Europeia para que salvem estas pessoas inocentes da morte. Esperamos que não seja muito tarde!”, expressou o Prelado em uma carta aberta, difundida neste 7 de agosto pela Ajuda à que Sofre (AIS).
No texto, Dom Sako descreveu a catástrofe humanitária desencadeada depois da ocupação de Qaraqosh, onde também estavam refugiados os cristãos e membros de outras minorias que em meados de julho fugiram de Mosul, tomada em junho pelos jihadistas.
“Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida”, expressou. O que se vive é “um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
“Estão enfrentando uma catástrofe humanitária e o risco de um verdadeiro genocídio. Eles necessitam água, comida, refúgio…”, acrescentou.
Dom Sako disse que o governo iraquiano é incapaz de impor a lei e a ordem nesta parte do país. Indicou que a região do Curdistão tampouco pode defender-se sozinha do feroz avanço dos jihadistas. O Prelado assinalou que há uma falta de cooperação entre o governo central e as autoridades curdas.
“Apelamos com tristeza e dor à consciência de Igreja odos, de todas as pessoas de boa vontade, às Nações Unidas e à União Europeia para que salvem estas pessoas inocentes da morte. Esperamos que não seja muito tarde!”, expressou o Prelado em uma carta aberta, difundida neste 7 de agosto pela Ajuda à que Sofre (AIS).
No texto, Dom Sako descreveu a catástrofe humanitária desencadeada depois da ocupação de Qaraqosh, onde também estavam refugiados os cristãos e membros de outras minorias que em meados de julho fugiram de Mosul, tomada em junho pelos jihadistas.
“Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida”, expressou. O que se vive é “um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
“Estão enfrentando uma catástrofe humanitária e o risco de um verdadeiro genocídio. Eles necessitam água, comida, refúgio…”, acrescentou.
Dom Sako disse que o governo iraquiano é incapaz de impor a lei e a ordem nesta parte do país. Indicou que a região do Curdistão tampouco pode defender-se sozinha do feroz avanço dos jihadistas. O Prelado assinalou que há uma falta de cooperação entre o governo central e as autoridades curdas.
VATICANO, 08 Ago. 14 / 04:08 pm (ACI/EWTN Noticias).-
À
luz dos graves acontecimentos no Iraque, onde os extremistas muçulmanos
chegaram a decapitar cristãos, estuprar e escravizar as mulheres, o
Papa Francisco renovou o seu pedido de oração por estes fiéis e nomeou
como seu enviado especial para expressar a sua proximidade e
solidariedade com os cristãos no Iraque o Cardeal Fernando Filoni,
Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Durante o dia de hoje, o Papa Francisco enviou três tweets fazendo referência à situação do Iraque através de sua conta @Pontifex_pt: “Peço a todos os homens de boa vontade que se unam às minhas orações pelos cristãos do Iraque e por todas as comunidades perseguidas”.
“Peço-vos que dediqueis hoje um momento à oração por todos aqueles que são obrigados a deixar a sua casa no Iraque”.
“Senhor, pedimos-Vos que deis forças àquelas pessoas que se encontram privadas de tudo no Iraque. #prayforpeace”
Sobre sua nomeação, o Cardeal Filoni disse que “certamente é um gesto de confiança do Papa em relação a mim, mas diria que, sobretudo, é um gesto que manifesta a solicitude do Papa para com a situação destes cristãos, que sofrem neste momento: o sofrimento por terem deixado a própria casa e por verem suas raízes ceifadas, por terem sido humilhados, deixando suas casas assim como estavam e buscando refúgio em outro lugar”.
“Portanto, essa solicitude do Papa parece-me ser a coisa mais importante e, desse ponto de vista, espero poder ir ao encontro da exigência de tantas pessoas e não somente manifestando este aspecto próprio da solicitude do Papa, mas também buscando ver junto com o Patriarcado o que podemos fazer como Igreja universal”.
Depois de comentar que, certamente, será uma viagem complicada, o Cardeal Filoni comentou que não é a primeira vez que os cristãos sofrem perseguição e que esta se repetiu nos últimos 90 anos da vida do país, por isso “é uma população que ainda carrega sofrimentos dentro de si”.
“Em primeiro lugar, buscarei levar a solidariedade e a proximidade na oração, inclusive concretamente. Estou certo de que também depois o Santo Padre me dirá aquilo que ele deseja apresentar a esta população, que é querida para o Papa, bem como para a Igreja no mundo inteiro”, concluiu.
Durante o dia de hoje, o Papa Francisco enviou três tweets fazendo referência à situação do Iraque através de sua conta @Pontifex_pt: “Peço a todos os homens de boa vontade que se unam às minhas orações pelos cristãos do Iraque e por todas as comunidades perseguidas”.
“Peço-vos que dediqueis hoje um momento à oração por todos aqueles que são obrigados a deixar a sua casa no Iraque”.
“Senhor, pedimos-Vos que deis forças àquelas pessoas que se encontram privadas de tudo no Iraque. #prayforpeace”
Sobre sua nomeação, o Cardeal Filoni disse que “certamente é um gesto de confiança do Papa em relação a mim, mas diria que, sobretudo, é um gesto que manifesta a solicitude do Papa para com a situação destes cristãos, que sofrem neste momento: o sofrimento por terem deixado a própria casa e por verem suas raízes ceifadas, por terem sido humilhados, deixando suas casas assim como estavam e buscando refúgio em outro lugar”.
“Portanto, essa solicitude do Papa parece-me ser a coisa mais importante e, desse ponto de vista, espero poder ir ao encontro da exigência de tantas pessoas e não somente manifestando este aspecto próprio da solicitude do Papa, mas também buscando ver junto com o Patriarcado o que podemos fazer como Igreja universal”.
Depois de comentar que, certamente, será uma viagem complicada, o Cardeal Filoni comentou que não é a primeira vez que os cristãos sofrem perseguição e que esta se repetiu nos últimos 90 anos da vida do país, por isso “é uma população que ainda carrega sofrimentos dentro de si”.
“Em primeiro lugar, buscarei levar a solidariedade e a proximidade na oração, inclusive concretamente. Estou certo de que também depois o Santo Padre me dirá aquilo que ele deseja apresentar a esta população, que é querida para o Papa, bem como para a Igreja no mundo inteiro”, concluiu.
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