A paternidade não é apenas um instinto. É uma "altíssima vocação". E essa vocação tem como pauta a responsabilidade.
A Encíclica "Humanae Vitae", expressa-se a respeito da paternidade responsável da seguinte forma: "... o amor conjugal requer nos esposos a consciência da sua missão de paternidade responsável sobre a qual hoje tanto se insiste, e justificadamente, e que deve também ela ser compreendida com exatidão. De fato ela deve ser considerada sob diversos aspectos legítimos e ligados entre si.
" Em relação aos processos biológicos, paternidade responsável significa conhecimento e respeito pelas suas funções: a inteligência descobre, no poder de dar a vida, leis biológicas que fazem parte da pessoa humana.
" Em relação às tendências do instinto e das paixões, a paternidade responsável significa o necessário domínio qua a razão e a vontade devem exercer sobre elas.
" Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como a decisão tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento.
" Paternidade responsável comporta ainda e principalmente, uma relação mais profunda com a ordem moral objetiva, estabelecida por Deus, de que a consciência reta é intérprete fiel...
"Na missão de transmitir a vida, eles não são, portanto, livres para proceder a seu bel-prazer, como se pudessem determinar de maneira absolutamente autônoma as vias honestas a seguir: mas devem, sim, conformar o seu agir com a intenção criadora de Deus, expressa na própria natureza do matrimônio e dos seus atos e manifestada pelo ensino da Igreja."
Fonte: Livro Filhos como planejá-los, Institudo pró-família
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