quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vamos rezar o terço?


Na Divina Comédia, Dante Alighieri, reportando-se a nossa Senhora, escreveu este lindo verso: “Donna, se’ tanto grande e tanto vali, che qual vuol grazia e a te non ricorre, sua disïanza vuol volar sanz’ ali.”(Paraíso, canto XXXIII, 12). Em português, numa tradução livre: “Mulher, és tão grande e tanto vales, que quem não recorre a ti por uma graça quer voar sem asas.” A obra máxima da literatura italiana expressa a verdade de fé de que para chegarmos a Jesus é bastante útil a intervenção da mãe dele, Maria santíssima. Ou seja, as graças, que só Deus nos concede, vêm-nos quase sempre por intermédio de santa Maria.
O código canônico recomenda aos católicos “a veneração especial e filial à bem-aventurada sempre virgem Maria, mãe de Deus, a quem Cristo constituiu mãe de todos os homens (...)” (cânon 1186).  Para animar a espiritualidade dos seminaristas, o cânon 246, § 3.º, determina que os formadores incentivem o culto à virgem Maria, também pela oração do rosário. Um dos caminhos com vistas à perfeição dos padres consiste em eles cultuarem com especial veneração a mãe de Deus (cânon 276, § 2.º, 5.º). Os religiosos, por seu turno, são outrossim incentivados a honrar a deípara, através de um culto especial e por meio da recitação do rosário (cânon 663, § 4.º). Esta maneira especiosa de venerarmos nossa Senhora chama-se “hiperdulia”.
Na carta apostólica “Rosarium Virginis Mariae”, o beato João Paulo II conclama o povo de Deus a rezar o terço fequentemente. Explica que o rosário é uma oração cristocêntrica, isto é, tem o foco permanente em Cristo. Para reforçar a natureza cristológica dessa oração, o papa instituiu os “mistérios luminosos” (n. 19), enfatizando a vida pública de Jesus, que passamos a meditar às quintas-feiras.
Vamos difundir o rosário! Segundo Bártolo Longo, citado por João Paulo II na supramencionada carta apostólica, “quem difunde o rosário se salva” (n. 8). De fato, o indivíduo que coloca a confiança em Maria depara-se diuturnamente com o consolador semblante de Jesus. Se santa Maria interveio historicamente a favor de determinada gente nas bodas de Caná (Jo 2, 1-2), torna-se razoável crer que ela continua a interceder por nós outros. Jesus mesmo, do alto do madeiro da cruz, incumbiu sua progenitora de assistir a humanidade, representada na figura de são João (Jo 19, 26-17).  
Quem desfia as contas do terço jamais perde a esperança! Independentemente da situação em que se achar, o pecador pode sempre contar com o carinho maternal de Maria santíssima, que decerto o soerguerá para a vida abundante, prometida por Jesus (Jo 10, 10).      
Vamos, pois, rezar o terço!
Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano e Membro da União dos Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp).
Fonte: Permalink: http://www.zenit.org/article-32272?l=portuguese

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Vida de Oração


A escolha do tempo e da duração da oração depende de uma vontade determinada, reveladora dos segredos do coração. Não fazemos oração quando temos tempo: reservamos um tempo para sermos do Senhor, com a firme determinação de, durante o caminho, não o tomarmos de volta enquanto caminhamos, quaisquer que sejam as provações e a aridez do encontro. Nem sempre se pode meditar, mas sempre se pode estar em oração, independentemente das condições de saúde, trabalho ou afetividade. O coração é o lugar da busca e do encontro, na pobreza e na fé.
A contemplação é o olhar de fé fito em Jesus. "Eu olho para ele e ele olha para mim", dizia a seu santo pároco o camponês de Ars em oração diante do Tabernáculo. Essa atenção a Ele é renúncia ao "eu". Seu olhar purifica o coração. A oração é um dom, uma graça; não pode ser acolhida senão na humildade e na pobreza.
_ para a oração pessoal, pode ser um "recanto de oração", com as Sagradas Escrituras e imagens sagradas, para aí estar "no segredo" diante do Pai. Numa família cristã, essa espécie de pequeno oratório favorece a oração comum;
_ nas regiões onde existem mosteiros, a vocação dessas comunidades é favorecer a partilha da Oração das Horas com os fiéis e permitir a solidão necessária a uma oração pessoal mais intensa;
_ as peregrinações evocam nossa caminhada pela terra em direção ao céu. São tradicionalmente tempos fortes de renovação da oração. Os santuários são para os peregrinos, em busca de suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver "em Igreja" as formas da oração cristã.

Sobre a escolha de um guia ou diretor espiritual: se a alma deseja avançar na perfeição, conforme o conselho de S.João da Cruz, deve "considerar bem em que mãos se entrega, pois, conforme o mestre, assim será o discípulo; conforme o pai, assim será o filho". E ainda: " O diretor deve não somente ser sábio e prudente, mas também experimentado...Se o guia espiritual não tem a experiência da vida espiritual, é incapaz de nela conduzir as almas que Deus chama, e nem sequer as compreenderá".

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

domingo, 27 de janeiro de 2013

Dica: O Grande Milagre


A animação El gran milagro (O grande milagre) é uma proposta interessante porque elucida parte a parte a Santa Missa, numa proposta envolvente que poderia atrair toda a família: desde a criança de cinco anos (afinal, é uma animação) aos mais velhos.

Todo o filme é baseado e feito a partir do Testemunho da Missionária Leiga do Coração Misericordioso de Jesus, Catalina Rivas, transcrito no livro "A Santa Missa"
A história do filme trata de três pessoas, uma mãe viúva que tem de lidar com a árdua tarefa de criar o filho pequeno, um motorista que recebe a notícia da doença do filho e uma idosa cansada dependência no final da vida. As diferentes situações dos três personagens acabam convergindo na igreja que fica no centro da cidade. A ajuda surge de onde menos essas três pessoas esperam: do menino do sinal de trânsito, de um adolescente que esquece da vida no ônibus ou de um faxineiro de igreja. A ajuda prestada a essas três pessoas que sofrem poderia ser resumida na frase: "às vezes a dor tem que ser compartilhada para ser compreendida". Possivelmente para mostrar que Deus está à nossa espera, em qualquer paróquia vivo e real na eucaristia, ainda que nem sempre enxerguemos bem essa verdade.
Na verdade, o menino do sinal, o adolescente e o faxineiro são anjos disfarçados que encaminham sutilmente os três para a igreja no centro da cidade. Lá, por uma graça extraordinária, os três conseguem ver a Missa de uma forma mística. Eles passam a ver demônios que surgem de todos os cantos para distraírem ou incitarem os fiéis a pecar, anjos que defendem aqueles que estão atentos e em oração, a Virgem Maria que aparece para consolar as dores de um dos personagens, os anjos que levam as petições e oferendas a Deus durante o ofertório, as almas dos bem-aventurados e a das almas do purgatório, etc.
 O filme é uma forma "plástica", como dizem alguns liturgistas, de esclarecer que as partes da Missa que vemos fisicamente são ínfimas em relação ao todo. Logo que assisti ao filme, lembrei-me das visões místicas do padre alemão João Batista Reus, que via o rosto de Cristo na hóstia, chamas saírem de suas mãos ao abençoar os fiéis, anjos e santos cantando e adorando a Deus no momento da consagração, etc. Outros santos também já tiveram esse tipo de visão durante o culto eucarístico e isso nos faz pensar que é um filme extremamente real do ponto de vista da experiência dos santos.
Com a intenção de fomentar a consciente, boa e frutuosa participação da Santa Missa é que o  recomendamos. Afinal, é bem feito, o roteiro não é ingênuo, leva-nos realmente a amar mais a missa e a confiar mais em Deus. Dentre as cenas, porém, devemos alertar que há uma que explica-se pelo contexto da graça extraordinária, mas que poderia tranquilamente ser retirada para evitar confusões. Nessa cena, o falecido marido da viúva aparece e dialoga com ela para dizer que sempre estará ao lado dela e do filho. Nos comentários do Youtube alguém já reclamou abertamente: "espiritismo é pecado [...]".
A cultura espírita talvez não seja tão forte no México (onde o filme foi produzido), quanto aqui no Brasil. Vemos gente morta voltando à vida diariamente nas novelas como se fosse a coisa mais natural do mundo. Não se esperaria um endossamento por parte da Igreja, que condena tal prática, com firmeza. No entanto, como dissemos, pelo contexto extraordinário das visões que os personagens têm e somente nesse contexto, por uma graça também extraordinária, por que Deus não permitiria que a alma bem-aventurada consolasse a viúva? Sim, a cena é desnecessária e o filme passaria tranquilo sem ela. Porém, ao invés de incentivar uma prática herética como o espiritismo, o filme quer mostrar que, diante dos propósitos de Deus, nada é impossível, a começar pelas visões da Missa que os personagens tiveram.
A mensagem que fica, é, sem dúvida, a de que a Missa é um mistério que transcende em muito nosso entendimento. É um convite a ir além, a não contemplar esse mistério de longe, com estranhamento, mas entrar nele e adorar a Deus de forma mais intensa - "em espírito e em verdade" (Jo 4).


Ficha Técnica:

Produtora e Diretor: 
Dos Corazones, S.A de C.V | Bruce Morris

Ano: 2011
País: México
Duração: 70 min
Música: Mark Mckenzie
Gênero: Ficção/Drama/Animação
Idiomas: Espanhol, Inglês e Polonês
Estúdio de Animação: Imagica Film, México

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Clausura: "Sou feliz"


                                                       105 anos e 86 deles na clausura

MADRI, 18 Jan. 13 / 09:04 am (ACI/EWTN Noticias).- Irmã Teresita, uma religiosa cisterciense espanhola de 105 anos, que vive no Mosteiro de Buenafuente, na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha, assegurou que no claustro "não se pode ficar entediada, por que se não você termina mal" e que "como poderia estar aqui 86 anos sem ser feliz?".
Em uma entrevista Telefônica com o jornal espanhol Correo, a religiosa, batizada como Valeriana Barajuen González de Zarate, em 16 de setembro de 1903, assegurou que "a vocação é uma coisa muito grande e a perseverança não é menos", embora tenha lamentado que muitas vezes "a vida de conforto prevalece sobre o 'chamado’".
Irmã Teresita ingressou no mosteiro aos 19 anos, depois de discutir com sua mãe, para agradar o seu pai, recorda.
"Fomos ver a padroeira de Álava, a Virgem Branca, e lhe pedi a vocação de Santa Teresa", recordou, deixando para trás "três namorados".
Entretanto, para a religiosa, "ainda que eu tivesse me casado com um príncipe não seria mais feliz que agora".
"Eu queria a clausura e não uma comunidade de vida ativa", assegurou ao jornal espanhol.
A religiosa, que chegou a ser abadessa do mosteiro, lembrou que até a guerra civil espanhola, na década de 1930, "a vida era muito diferente. Estávamos as monjas de coro, que trabalhávamos pela comunidade e as leigas. E meu pai dizia que as monjas não trabalhavam!".
"Sempre foi tudo muito austero", assinalou, recordando que "mudávamos o hábito uma vez ao mês e o ferro de passar roupa era um pequeno luxo, não como agora".
A religiosa saiu do convento em duas ocasiões. A primeira durante a guerra civil, para acompanhar suas irmãs ao médico, e em agosto de 2011, para saudar pessoalmente ao Papa Bento XVI, durante sua visita a Espanha com ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Durante a viagem a Madri, a religiosa manteve os olhos fechados quase todo o tempo, para que nada a distraíra.
Apesar de sua avançada idade, Irmã Teresita se mantém informada sobre as notícias do jornal, com o que ficou sabendo da crise econômica e outras coisas e "a coisa da política".
"Tenho que inteirar-me, não me vem mau, pois me dá mais motivo para rezar", assegura.
Irmã Teresita envia sempre "anjos em lugar de orações" às pessoas com as que se encontra ou conversa, porque "os anjos se entendem com tudo".
A religiosa acorda todos os dias às 5:00 da manhã e vai dormir às 10:00 da noite, dedicada à regra beneditina de "ora et labora", reza e trabalha.

Fonte: ACI digital

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sexta da Benção



Olá Amigos, 

NOVIDADE!!! No dia 22 de fevereiro vamos iniciar o Grupo de Oração - Sexta da Benção às 20:00 na Capela de Nossa Senhora de Fátima sede da comunidade Aliança Eterna rua Riachuelo, 161 vai ser uma benção para todos nós. Mais uma opção para você não deixar de ter um contato com a Palavra de Deus. Também penso em dar oportunidade a quem mora proximo ao Turf Club, Parque California, Rua 7 de setembro etc... Vamos me ajudem a divulgar esta benção.

Alex.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"A Missa deve emocionar,mas sem virar espetáculo"


O cardeal Antonio Cañizares enfatizou que a finalidade da liturgia “é a adoração de Deus e a salvação dos homens”, e que “não se trata de uma criação nossa, mas de uma fonte e ápice da Igreja”. O prefeito da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos criticou abusos existentes, como a espetacularização, mas elogiou os momentos de silêncio, “que são momentos de ação”, já que permitem ao sacerdote e aos fiéis falar com Cristo. A atitude equilibrada “é aquela indicada por São João Batista, quando ele afirma que deseja diminuir para que o Messias cresça”.

Sobre a "animação da Missa" com cantos, Cañizares disse que é necessário priorizar o entendimento do mistério, em vez de transformar a Missa em um show para superar "a monotonia".

Acrescentou que o concílio não falou da missa voltada ao povo, o que permitiu que Bento XVI celebrasse a Missa na Capela Sistina voltado para o altar; isto não exclui que o padre se volte para o povo, em particular durante a palavra de Deus.

Destacou ainda a necessidade da noção do mistério e de alguns particulares interessantes que eram respeitados antes, como o altar voltado para o oriente e a consciência mais clara do sentido da Eucaristia como sacrifício.

Interrogado pela embaixadora do Panamá junto à Santa Sé a respeito da ação das culturas autóctones na Liturgia, o cardeal precisou que “o Concílio fala da adaptação da Liturgia”, respeitando “as legítimas variedades”, sem que elas eliminem os princípios. Recordou, a propósito, uma experiência pessoal que viveu na Espanha, no domingo de Ramos, quando, em uma Missa cigana, um jovem cantou o 'Cordeiro de Deus' no gênero flamenco, “um verdadeiro suspiro da alma que emocionou e fez toda a assembleia participar vivamente”.

Cañizares analisou o fato de em muitas igrejas o Santíssimo ser posto num altar ou capela lateral, fazendo com que “o sacrário desapareça”: com isto, as pessoas conversam antes da Missa e se prepararam menos para ela.

Fonte: Zenit

domingo, 20 de janeiro de 2013

A Glória da Deus


Com o milagre em Caná da Galiléia, Jesus começou a manifestar sua glória e a despertar a fé em seus discípulos. 
Para evitarmos conclusões apressadas, é mister entender bem a relação entre milagre e glória. Esta, resultante do milagre, manifestou-se no serviço prestado, de forma escondida e gratuita, a um casal em dificuldades, em plena festa de casamento. Pela bondade de Jesus, os noivos livraram-se de uma humilhação pública. Assim acontecia com aqueles, em cujas bodas, vinha a faltar vinho. 
No entanto, tudo aconteceu de maneira discreta. A mãe de Jesus deu-se conta da situação. Fez chegar ao conhecimento do Filho o constrangimento por que os noivos estariam prestes a passar. Após um diálogo misterioso com sua mãe, Jesus entra em ação, dando ordem aos empregados. Só estes ficarão sabendo da origem daquele vinho delicioso, servido, por último, aos convidados. 
Não consta que alguém mais ficou sabendo ter sido Jesus o autor do milagre e o tenham prestado honra por uma tal façanha. 
Não foi esta a glória resultante do milagre, que o Mestre esperava. Sua glória consistiu em mostrar-se sensível e serviçal em relação ao casal em apuros. 

Oração 
Espírito de solidariedade e de serviço, diante das necessidades de tantos irmãos e irmãs, move-me a servi-los com generosidade, sem buscar aplausos. 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Processo de beatificação de Odetinha


Mais de 2 mil pessoas estiveram presentes esta sexta-feira (18), na Igreja Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, para acompanhar a cerimônia de abertura do processo de beatificação e canonização de Odette Vidal de Oliveira. Conhecida como Odetinha, a menina - que morreu em 1939, aos 9 anos, de meningite e febre tifóide -, pode se transformar na primeira santa da cidade do Rio de Janeiro. Uma espécie de caixão contendo os restos mortais de Odetinha ficará exposto à visitação do público até o próximo domingo (20).
Para o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que participou da solenidade, o ato representa um “sinal de fé para a cidade, num ano em que a fé e a juventude estão caminhando juntas”, em referência à Jornada Mundial da Juventude, evento católico que será realizado em julho deste ano.
“Muitas interpretações existem e alguns podem até duvidar a respeito da santidade. Mas não é nada planejado para promover a Arquidiocese do Rio. Simplesmente entendemos que precisamos reconhecer se aquilo que muitas pessoas dizem é verdade. É um processo no qual vamos investigar a vida, virtudes e a fama de santidade de Odetinha e, graças a Deus, temos a facilidade de ter testemunhas vivas que conviveram com ela”, afirmou Dom Orani.
Uma dessas testemunhas citadas por Orani é Maria Cristina, a Tininha, de 82 anos, que se diz melhor amiga de Odetinha na infância.“Embora tivesse tudo do melhor, ela tinha simplicidade, o que falta para muitas pessoas hoje em dia. Quando criança, ela era um amor como todas as outras, mas a bondade dela chamava atenção”, relatou Tininha.
Bondade esta também ressaltou Maria Helena de Oliveira Araújo, de 89 anos, ex-babá de Odetinha, que trabalhou para a família da Serva de Deus “dos 9 aos 60 e poucos anos”.“Como eu era muito pobre, ela sempre me dizia para usar as roupas dela, dizendo que eu própria poderia abrir o armário e pegar o que quisesse. Ela sempre foi muito boa e agora está no céu”, afirmou Maria Helena.
O afilhado da mãe de Odetinha, David Azoubel, de 74 anos, que convivia e frequentava a casa da menina, lembrou das idas ao colégio Sion.“A mãe dela pedia para o motorista nos levar na escola e, antes de chegar à porta, ela pedia para parar o carro e chamava as outras crianças, que não tinham carro e estavam a pé, para embarcar. Ela gostava de ver a felicidade no rosto dos outros. Canonizada ou não, para mim ela é uma santa”, disse Azoubel, que lembrou a escassez de automóveis na época no Brasil, para justificar o ato de bondade.
Com mais de 40 anos de devoção à Odetinha e idas constantes ao cemitério São João Batista – onde o corpo da menina foi enterrado – para pedir proteção à família, a farmacêutica Maria Aparecida Jannuzzi Fonseca, 80 anos, garante que as orações sempre surtiram efeito.“Quando a minha filha era adolescente e saía de noite, eu rezava um terço inteiro para Odetinha pedindo proteção. Só me sentia mais calma depois da oração. Nunca aconteceu nada de mau com ela”, destacou, muito emocionada, Maria Aparecida.
Primeiro, serão ouvidos no Rio de Janeiro fiéis que possam reproduzir depoimentos de pessoas que conheceram Odette para comprovar as onze virtudes necessárias, obtidas através de uma vida heroica e santa, como esperança, humildade, castidade e bondade. Após a captação e o armazenamento destes documentos, todo o material será enviado para Roma, para ser analisado e aprovado pelo Vaticano.Só depois desta aprovação é que o trabalho retorna ao Brasil. Para comprovar milagres, a comissão aguarda o apoio da população brasileira, para que procurem a arquidiocese e relatem as histórias. No entanto, é necessário ter provas documentais e comprovação científica/medicinal para a cura relevante de uma enfermidade, por exemplo. “Pacientes curados de câncer não estão mais sendo muito aceitos para servir como prova, pois, com o avanço da medicina, já há controvérsias quanto a isso”, afirmou Dom Roberto
Vida de Odetinha
Nascida no bairro de Madureira, em 15 de setembro de 1930, Odette Vidal Oliveira era filha de Augusto Ferreira Cardoso e Alice Vidal, imigrantes portugueses vindos da região do Porto, ricos empresários do ramo de carnes que, ao longo da vida, estabeleceram fortes laços com a Igreja através de grandes doações e apoio. A garota, que estudou no colégio Sion, também morou com sua família nos bairros de Botafogo, Copacabana e Laranjeiras
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil


O valor de um bom livro às mãos


Um Aberto, é um cérebro que fala; fechado, é um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora.
Uma boa leitura dispensa com grandes vantagens a companhia de pessoas frívolas, vazias e que tomam o nosso tempo sem enriquecer a nossa vida.
A cultura nos ajuda a ser felizes; o saber não é um substituto, um passatempo; é a chave da vida. Não se pode enterrar o grande talento da inteligência. Alguém disse que os analfabetos não são os que não sabem ler, mas os que sabem ler e não leem. A fé e a cultura são duas irmãs que devem caminhar juntas e que estão destinadas a se apoiarem mutuamente.
Mas é preciso ler com reflexão, meditação, oração; pois, ler sem refletir, é como comer sem digerir. Os bons livros são como que o que o sol e a chuva da primavera que fazem brotar as sementes que dormiam no frio do inverno. A leitura nos mantém jovens, não importa a nossa idade.
No túmulo de Tomás de Kempis, na Holanda, o autor da “Imitação de Cristo”, está escrito: “Procurei em toda parte a paz e a tranquilidade e só as encontrei sentado num rincão agradável, tendo um livro nas mãos”.
Erasmo de Rotterdam (†1536), teólogo e humanista, dizia que “quando ganho algum dinheiro, compro livros; e se me sobrar algo, compro comida e roupa”. No seu tempo os livros eram caríssimos; a imprensa estava apenas começando.
Os livros são as ferramentas dos sábios. Uma casa cheia de livros é como um jardim cheio de flores. A sabedoria de um homem está escondida em seus conhecimentos.Além de tudo isso, o livro é um companheiro que você leva para todo lugar: o seu quarto, o seu escritório, a sala, o ônibus, a sala de espera do consultório do médico, a igreja, a praça, a praia…
Prof.Felipe Aquino

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Meu Deus eu vos amo



"Meu Deus eu vos amo, e meu único desejo é amar-vos até o último suspiro de minha vida. Meu Deus infinitamente amável, eu vos amo e preferiria morrer amando-vos a viver sem vos amar. Senhor, eu vos amo, e a única graça que vos peço é amar-vos eternamente...Meu Deus, se minha língua não pode dizer a cada instante que eu vos amo, quero que meu coração vo-lo repita tantas vezes quantas eu respiro."

domingo, 6 de janeiro de 2013

Retiro Vocacional para a Aliança Eterna!!

                     "Não tenhais medo! Cristo não vos tira nada, Ele vos dá tudo".
                                                                            Papa Bento XVI

Aliança Eterna em seu modo de ser Igreja Católica quer viver a Espiritualidade Eucaristica e Mariana. Queremos tornar Jesus Eucaristico Amado + Adorado + Conhecido + Consolado, Nossa Senhora é para nós a mestra que a todo instante nos ensina como fazer isso, viver na prática esse carisma. Assim o primeiro passo para se tornar um Servo Aliança Eterna é a Consagração Total a nossa Senhora. Venha experimentar um pouco de nossa espiritualidade fazendo um retiro conosco!!
Nosso primeiro retiro para iniciantes será dias 22, 23 e 24 de fevereiro. Na sede da Comunidade. Se você estiver interesse faça contato pelo email: ccaliancaeterna@gmail.com

Nossa vocação é uma resposta de amor à Deus, conheça mais nossa Comunidade, nosso carisma. Nesse retiro, você terá a oportunidade de se aprofundar mais em nossa espiritualidade, você que conhece a Comunidade através de nossos retiros, grupos de oração, movimentos, peregrinações, verá que possuímos uma rica e linda vida espiritual alicerçada no amor a Jesus e a Maria,  na oração, no silêncio, na contemplação e na missão. Talvez você não tenha tido até hoje uma oportunidade de saber mais, agora já tem! Participe de nosso Retiro Vocacional!!
Amor à Igreja e seus ensinamentos

                                                               Formação

                                                             Zelo Litúrgico

                                           Consolar Jesus - Passio Domini

                                                                 Devoção Mariana

                                                                       Missão

                                                                  Serviço à Igreja

                                                      Amor para com os Sacerdotes

                                                              Entrega à Jesus e a Maria

“A admiração pela pessoa de Jesus Cristo, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o íntimo do coração do discípulo, uma adesão a toda a sua pessoa ao saber que Cristo o chama pelo nome. É um sim que compromete radicalmente a vida do discípulo a se entregar a Jesus Cristo, caminho, verdade e vida.É uma resposta de amor a quem o amou primeiro “até o extremo”



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Delegados internacionais da JMJ

Os representantes dos diversos países que participarão da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 foram recebidos pelos jovens da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Solene Adoração Eucarística pela JMJ. A celebração, que marcou o encerramento do II Encontro Preparatório para a Jornada, contou com a presença do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, do arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, que presidiu a cerimônia, e de diversos bispos e padres de vários países.
Cantos litúrgicos e hinos das JMJs anteriores, orações em 7 idiomas, Evangelho proclamado em língua grega por clérigo oriental, testemunho e Adoração ao Santíssimo Sacramento marcaram a celebração. Na homilia, Dom Orani motivou os delegados a levarem a experiência com Cristo para seus países como discípulos missionários. "Que vocês façam deste momento de peregrinação um incentivo para divulgar para o mundo que o jovem tem esperança, anuncia o mundo novo e testemunha que Cristo está ressucitado no meio de nós. E nós nos tornaremos missionários porque depois desta experiência fomos, como os apóstolos, enraizados  em Cristo no terceiro milênio, quando o mundo tanto necessita viver na paz e na justiça".
Símbolo da JMJ, uma cruz de velas foi formada na nave central da Igreja. As velas  forma acesas no Círio Pascal e os jovens, em adoração, cantavam o hino da Jornada de Roma no ano 2000.
Para o Padre Jorjão, a celebração foi uma "amostra grátis" daquilo que será visto no ano que vem: uma experiência de Pentecostes! " Foi uma experiência  de viver, aqui na nossa casa, o que já vivi em vários países do mundo com os jovens: experimentar a catolicidade da Igreja, essa presença universal, com todas as líguas, povos  e nações numa mesma fé".
O bispo irlandês Donal Mc Keown, que esteve presente no Encontro, destacou que a cerimônia foi uma "explosão" de alegria. "Tivemos três dias tratando importantes questões, e agora foi muita energia em sentir a presença de Deus. Foi uma bênção para todos nós estarmos aqui nesta noite. Isso é só o início! Esperamos ansiosos pela JMJ Rio2013."