sábado, 6 de dezembro de 2014

Santuário da Beata Alexandrina de Balasar

 Quem vai a Portugal, principalmente com intuito de realizar também um turismo religioso, acaba sendo absorvido pela Peregrinação indispensável ao Santuário de Fátima, bem como aos pelos Santuários de Braga, pelos Mosteiros que são  Patrimônios da Humanidade pela UNESCO, que se distribuem por toda Portugal (como os de Batalha, Alcobaça, Lisboa, Tomar, para citar alguns), como não dar um pulo bem rápido em Santarém e contemplar o Milagre Eucarístico tão de pertinho?  
Porém...muitos passam bem longe, apesar de ser caminho de muitos locais de turismo, da vila pequenina e talvez escondida de Balasar, situada na região de Póvoa de Varzim (distando por alto 32km de Braga). Seja por desconhecimento da existência desse local (até mesmo os próprios portugueses nunca ouviram falar!!) e o que nele há, seja por difícil acesso (nada que um GPS não resolva),  e talvez o principal motivo a  falta de divulgação da vida e menssagem da Beata Alexandrina.
Balasar hoje conta com um Santuário erigido em honra a essa Beata, com um testemunho de vida cristã incrível. Não somos teólogos, mas falamos sem medo de errar que pode ser uma das grandes místicas de nossa Igreja. Compõe no Santuário uma Igreja com Adoração Eucarística perpétua, dispostos nas laterais da Igreja estão em exposição permanente os objetos usados durante a vida da Beata. Na lateral, ao lado do Altar encontramos o Túmulo de Alexandrina, local mais visitado e as Relíquias da própria e dos Beatos Jacinta e Francisco Marto, a quem tinha uma grande devoção.
Logo à frente da Igreja, a uns 50 metros temos uma minúscula Capela que protege a Cruz de Terra que apareceu naquele solo milagrosamente alguns anos antes do nascimento de Alexandrina (vide a história abaixo). Onde se reza e contempla a Via Sacra constantemente em grupos que se revezam em horários específicos.
Saíndo do Santuário, bem próximo, em uma região chamada de Calvário, subindo uma pequena colina, nos deparamos com a casa de Alexandrina, aberta a visitação do público. Onde a mesma viveu por anos acamada. Em frente a sua casa uma Construção que abriga uma Fundação que leva seu nome.
Segue algumas fotos desse lindo e singelo Santuário, que sem dúvida nenhuma ao visitá-lo, você sairá com uma bela reflexão sobre o amor de Deus.                                         

                                                          Interior da Igreja - Altar Principal








                     Túmulo da Beata Alexandrina, localizado na lateral do Altar Principal da Igreja


                      Túmulo da Beata Alexandrina, localizado na lateral do Altar Principal da Igreja






                                      Área externa do Santuário em honra a Beata Alexandrina

 Quarto da Beata Alexandrina onde ela passou longos anos de sua vida acamada e onde teve experiências místicas. O quarto apresenta-se com a mesma decoração e objetos da Beata Alexandrina tal qual eram na época de sua vida.

           Pequeno altar no interior do quarto da Beata, onde se celebra ocasionalmente a Santa Missa.

 Janela da casa de Alexandrina que ela pulou para proteger sua pureza e que a deixou paraplégica para o resto da vida.

 Familiares da Beata na escadaria que dá acesso a sua casa. Que se conserva até hoje, bem como todo o interior de sua casa, mantêm-se conservados tal qual  como eram.

             Criado mudo da sua cama, com a caneca que Alexandrina usava nos seus acessos de tosse.

Como chegar:
VIAS RODOVIÁRIAS
Auto-estrada LN A28: Porto-Viana do Castelo
• Saída 15 (Vila do Conde/Guimarães/Famalicão)
• Ligação à EN 206 (Beiriz/Touguinha) (Balasar a 12km da saída)

Auto-estrada A7: Vila do Conde-Vila Pouca de Aguiar
• Saída 3 (Rio Mau)
• Ligação à EN 206 (Balasar a 8km da saída)

Auto-estrada A3: Porto-Valença
• Saída 7 (Cruz)
• Ligação à EN 206 (Balasar a 19km da saída)

Estrada Nacional 13: Maia – Valença
• Ligação com EN 206 em Vila do Conde (Balasar a 14km da saída)

Estrada Nacional 104: Vila do Conde – Santo Tirso


CONTACTOS
AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO (Porto)
www.ana.pt
Tel.: (00 351) 229 432 400
E-mail: flyopo@ana.pt
(Dista 32 km de Balasar.)

RODOVIÁRIA D`ENTRE DOURO E MINHO SA (Vila Nova de Famalicão)
Tel: (00 351) 252 322 820
(Dista 15km de Balasar.)

RODOVIÁRIA D`ENTRE DOURO E MINHO SA (Póvoa de Varzim)
Tel: (00 351) 252 618 400
(Dista 19km de Balasar.)

METRO DO PORTO (Póvoa de Varzim)
www.metrodoporto.pt
Tel.: 225 081 000 / 808 20 50 60
E-mail: metro@metro-porto.pt
(Dista 19km de Balasar.)

COMBOIOS DE PORTUGAL (Trofa/V.N.Famalicão)
www.cp.pt
Tel.: 808 208 208 / 00 351 707 201 280
(Dista 12km de Balasar.)

CENTRAL TAXIS (Praça do Almada, Póvoa de Varzim)
Tel.: 252 622 364
Tel.: 252 621 066
(Dista 19km de Balasar.)

TAXIS (Balasar)
Tel.: 91 754 07 45
Tel.: 91 970 59 80

Acesse o site do Santuário e saiba mais sobre a vida dessa Beata:  http://www.alexandrinadebalasar.com

Um resumo de sua vida (retirado do site do Vaticano - http://www.vatican.va):

ALEXANDRINA MARIA DA COSTA nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, no dia 30 de Março de 1904, e foi baptizada no dia 2 de Abril, Sábado Santo. Foi educada cristãmente pela mãe, junto com a irmã Deolinda. Alexandrina viveu em casa até aos 7 anos. Depois foi para uma pensão dum marceneiro na Póvoa de Varzim a fim de frequentar a escola primária que não existia em Balasar. Fez a primeira comunhão na sua terra natal em 1911 e no ano seguinte recebeu o sacramento da Crisma pelo Bispo do Porto.
Passados 18 meses, voltou a Balasar e foi morar com a mãe e a irmã na localidade do “Calvário”, onde irá permanecer até à morte.
Robusta de constituição física, começou a trabalhar nos campos, equiparando-se aos homens e a ganhar o mesmo que eles. A sua infância foi muito viva: dotada de temperamento feliz e comunicativo, era muito querida pelas colegas. Aos 12 anos, porém, adoeceu: uma grave infecção (uma febre tifóide, talvez) colocou-a quase à morte. Superou a doença, mas a sua saúde ficou abalada para sempre.
Aos 14 anos aconteceu um facto que seria decisivo para a sua vida.
Era Sábado Santo de 1918. Nesse dia, ela, a irmã Deolinda e mais uma mocinha aprendiz, estavam a trabalhar de costura, quando perceberam que três homens tentavam a entrar na sala onde se encontravam. Embora estivessem fechadas, os três homens forçaram as portas e conseguiram entrar. Alexandrina, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. De facto, as várias visitas médicas a que foi sucessivamente submetida diagnosticaram, cada vez com maior clareza, um facto irreversível.
Até aos 19 anos pôde ainda arrastar-se até a igreja, onde gostava de ficar recolhida, com grande admiração das pessoas. A paralisia foi avançando cada vez mais, até que as dores se tornaram insuportáveis; as articulações perderam qualquer movimento; e ela ficou completamente paralisada. Era o dia 14 de abril de 1925 quando Alexandrina ficou definitivamente de cama. Ali haveria de passar os restantes 30 anos de sua vida.
Até 1928 não deixou de pedir a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que se sarasse partiria para as missões. Depois compreendeu que a sua vocação era o sofrimento. Abraçou-a prontamente. Dizia: “Nossa Senhora concedeu-me uma graça ainda maior. Depois da resignação deu-me a conformidade completa à vontade de Deus e, por fim, o desejo de sofrer”.
São desse período os primeiros fenómenos místicos: Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Cristo nos Tabernáculos, por meio de Nossa Senhora. 
Um dia em que estava só, veio-lhe improvisamente este pensamento: “Jesus, tu és prisioneiro no Tabernáculo. E eu por tua vontade prisioneira na minha cama. Far-nos-emos companhia”. Desde então começou a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo. Passava as noites como em peregrinação de Tabernáculo em Tabernáculo. Em cada Missa oferecia-se ao Eterno Pai como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e segundo as suas intenções.
Quanto mais clara se tornava a sua vocação de vítima tanto mais crescia nela o amor ao sofrimento. Comprometeu-se com voto a fazer sempre o que fosse mais perfeito.
De sexta-feira, 3 de Outubro de 1938 a 24 de Março de 1942, ou seja por 182 vezes, viveu, em todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão: Alexandrina, superando o estado habitual de paralisia, descia da cama e com movimentos e gestos, acompanhados de angustiantes dores, repetia, por três horas e meia, os diversos momentos da Via Crucis.
“Amar, sofrer, reparar” foi o programa que o Senhor lhe indicou. Desde 1934, a convite do padre jesuíta Mariano Pinho, que a dirigiu espiritualmente até 1941, Alexandrina punha por escrito tudo quanto, vez por vez, lhe dizia Jesus.
Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre, através do P. Pinho, a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. Este pedido foi renovado várias vezes até 1941, pelo que a Santa Sé interrogou três vezes o Arcebispo de Braga a respeito de Alexandrina. No dia 31 de Outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria com uma mensagem transmitida de Fátima em língua portuguesa. Este acto foi repetido em Roma na Basílica de São Pedro no dia 8 de Dezembro do mesmo ano de 1942.
Depois de 27 de Março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia. Em 1943, por quarenta dias e quarenta noites, foram rigorosamente controlados por médicos o jejum absoluto e a anúria, no hospital da Foz do Douro, no Porto.
Em 1944, o novo director espiritual, P. Umberto Pasquale, salesiano, após constatar a profundidade espiritual a que tinha chegado, animou Alexandrina a continuar a ditar o seu diário; fê-lo com espírito de obediência até à morte. No mesmo ano de 1944 Alexandrina inscreveu-se na União dos Cooperadores Salesianos. E quis pôr o seu diploma de Cooperadora «em lugar bem visível a fim de o ter sempre debaixo dos olhos» e colaborar com o seu sofrimento e as suas orações para a salvação das almas, sobretudo juvenis. Rezou e sofreu pela santificação dos Cooperadores Salesianos de todo o mundo.
Apesar dos sofrimentos, continuava a dedicar-se aos problemas dos pobres, do bem espiritual dos paroquianos e de muitas outras pessoas que a ela recorriam. Promoveu em sua paróquia tríduos e horas de adoração.
Especialmente nos últimos anos de vida, muitas pessoas, vindas de longe, atraídas pela fama de santidade, visitavam-na; muitas atribuíam a própria conversão aos seus conselhos.
Em 1950, Alexandrina festejou o 25º ano de sua imobilidade. E em 7 de Janeiro de 1955 foi-lhe preanunciado que aquele seria o ano da sua morte. De facto, dia 12 de Outubro quis receber a unção dos enfermos. E dia 13, aniversário da última aparição de N. Sra. de Fátima, ouviram-na exclamar: “Sou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30 expirou.
Sobre a sua campa podem ler-se estas palavras por ela tão desejadas:
“Pecadores, se as cinzas do meu corpo puderem ser úteis para a vossa salvação, aproximai-vos: passai todos por cima delas, pisai-as até desaparecerem, mas não pequeis mais! Não ofendais mais o nosso Jesus! Pecadores, queria dizer-vos tantas coisas. Não bastaria este grande cemitério para escrevê-las todas! Convertei-vos! Não queirais perder a Jesus por toda a eternidade! Ele é tão bom!... Amai-O! Amai-O! Basta de pecar!”.
É a síntese da sua vida gasta exclusivamente para salvar as almas.
No Porto, na tarde do dia 15 de Outubro, os vendedores de flores viram-se sem nenhuma flor branca: todas tinham sido vendidas para a homenagem floral a Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O que é o ano da Vida Consagrada?



O Papa Francisco quis destacar novamente a relevância do Ano da Vida Consagrada que começou no dia 30 de novembro, primeiro domingo do Advento e terminará no dia 2 fevereiro de 2016, enviando uma carta a todos os consagrados.
Na carta, o Santo Padre deseja que os consagrados “despertem o mundo”, pois a principal característica da vida consagrada é a profecia. A carta enumera os objetivos da celebração e se inspira na Exortação “Vida Consagrada” que São João Paulo II publicou em 1996.
Para o Santo Padre existem, sobretudo, três objetivos na realização da própria vocação. Entre eles, “olhar o passado com gratidão” para “manter viva a própria identidade, sem fechar os olhos para as incoerências, fruto das fraquezas humanas, e inclusive de qualquer esquecimento de alguns aspectos essenciais do carisma”.
O segundo objetivo é “viver o presente com paixão”, assim como “o Evangelho em plenitude e com Espírito de comunhão” e por último, como o terceiro objetivo está “abraçar o futuro com esperança, sem desanimar–se por tantas dificuldades que se encontram na vida consagrada a partir da crise vocacional”.
Por outro lado, o Papa adverte que não se deve “ceder à tentação dois números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas vossas próprias forças”.
“A inventiva da caridade não conheceu limites e soube abrir inúmeras estradas para levar o sopro do Evangelho às culturas e aos setores sociais mais diversos”. Por isso, “saber transmitir a alegria e a felicidade da fé vivida na comunidade faz a Igreja crescer por capacidade de atração”.
O Santo Padre reconheceu que “é o testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha, o que dá valor à Igreja. Uma Igreja deve ser forjada por profetas, e como tal, capaz de perscrutar a história em que vive e interpretar os acontecimentos, denunciando o mal do pecado e das injustiças”.
Na carta, o Papa espera que os consagrados não vivam das “utopias”, mas saibam criar “outros lugares” onde se viva a “lógica evangélica do dom, da fraternidade, da diversidade, do amor recíproco”.
Para o Papa, o Ano da Vida Consagrada é uma ocasião propícia para que haja uma “colaboração estrita entre as diferentes comunidades” na “acolhida dos refugiados, na proximidade aos pobres, no anúncio do Evangelho, e na iniciação à vida de oração”.
Na carta, o Papa também dirige umas palavras aos leigos que, junto aos consagrados “compartilham ideais, Espírito e missão”.
Por outro lado, o Pontífice pede aos bispos que estejam dispostos a “promover nas respectivas comunidades” os “diferentes carismas, apoiando, animando e ajudando no discernimento para assim fazer resplandecer a sua beleza e santidade na Igreja”.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um olhar para os refugiados


ISTAMBUL, 01 Dez. 14 / 10:17 am (ACI/EWTN Noticias).- A visita do Papa Francisco à Turquia também vai dirigir o olhar do mundo para a situação dramática dos refugiados que fugiram a este país como resultado da guerra civil na Síria e outros conflitos na região, afirmou ao Grupo ACI, Rinaldo Marmara, presidente da Cáritas Turquia.

“Há um milhão e setecentos mil refugiados sírios na Turquia, só em Istambul há 700 mil. Caminhando pelos arredores de Istambul, se vê muitas crianças pobres pedindo esmola”, assinalou na sexta-feira passada, 28 de novembro.
Marmara espera que a visita do Papa, que terminou neste domingo, “traga o olhar do mundo para a situação que está sendo vivida. Esperamos que o mundo nos dê uma mão para ajudar estes refugiados”.

“Nosso sonho é tornar possível que os refugiados vivam aqui e ao mesmo tempo trabalhem para que possam retornar logo para os seus países de origem”, acrescentou Marmara.
Explicou que Cáritas Turquia tem vários campos de refugiados, mas “os refugiados querem ir-se às grandes cidades, como Istambul, onde eles acham que há mais oportunidades”.
Marmara se reuniu com o Papa Francisco por ocasião da Missa na Catedral do Santo Espírito e lhe deu de presente um livro que escreveu sobre os primeiros jesuítas que foram evangelizar a Turquia.

“A história dos jesuítas está intimamente unida à história da Igreja na Turquia. Os jesuítas foram os primeiros a chegar a esta terra do Oriente. Esta é uma longa história, uma belíssima história que tentei mostrar”, assinalou Marmara.
 

domingo, 30 de novembro de 2014

Dica de Livro: Um Caminho sob o olhar de Maria

Escrito pelo Carmelo de Santa Teresa em Coimbra (onde viveu desde 1948), uma leitura da biografia da Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, fornece-nos uma perspectiva mais abrangente da personalidade da Irmã Lúcia, fruto de um conhecimento relacional, de um convívio quotidiano e de escritos e testemunhos que espelham a profundidade de uma alma.
Que esse livro ajude todos os seus leitores a colher os distintivos essenciais da vida da Irmã Lúcia: o amor a Deus, a devoção filial a Nossa Senhora, a fidelidade incondicional à Igreja e o empenho pela salvação da humanidade perdida.

 - Aqui estou pela sétima vez. Vai, segue o caminho por onde o Senhor Bispo te quiser levar. Essa é a vontade de Deus.
                                                                                    - Sim, farei o que me ordenais.
                                                                              ( Sétima aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria)

Este livro está sendo editado atualmente pela Edições Carmelo:
editorial@carmelo.pt
www.carmelo.pt
Tel: 255 531 354 Fax: 255 531 359

Fotografias: Arquivo do Carmelo de Coimbra e do Santuário de Fátima
Com prefácio do Bispo de Coimbra Vírgilio do Nascimento Antunes

sábado, 29 de novembro de 2014

Dica de Livro: Sacrário

Mais um livro de Maria Stella Salvador: Sacrário, Encontro com Jesus.
Falar de Sacrário é, para muitos, falar de um ornamento numa igreja ou numa capela. Para os Cristãos, o Sacrário representa Jesus nas Suas múltiplas formas: como refúgio, silêncio, luz, doçura. 
Nos trinta e um capítulos que compõem este livro, a autora apresenta-nos trinta e uma formas de contemplar Jesus presente no Sacrário e de orar com Ele. 
Um livro actual que nos ajuda a dialogar com Jesus Eucaristia.
Pela Editora Paulus.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Visita da Maria Rosa Mística

E o apostolado das visitas nas casas das famílias da Imagem de Maria Rosa Mística continuam em Bom Jesus do Itabapoana - RJ, principalmente dos enfermos. Segue mais algumas fotos:




sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Santo Anjo da Guarda


Os anjos da guarda existem, não são uma doutrina fantasiosa, mas companheiros que Deus colocou ao nosso lado, no caminho de nossa vida: foi o que disse o Papa Francisco na homilia celebrada na manhã desta quinta-feira, 02, na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda.
“As leituras do dia – afirmou o Papa Francisco – apresentam duas imagens: o anjo e o menino. Deus colocou um anjo ao nosso lado para nos proteger: “Se alguém aqui acredita que pode caminhar sozinho, se engana muito”, cai “no erro da soberbia, acredita ser grande e auto-suficiente”.
“Todos nós, segundo a tradição da Igreja, temos um anjo conosco, que nos guarda, nos faz ouvir as coisas. Quantas vezes ouvimos ‘Deveria fazer isso, assim não, tenho que ficar atento…’ Muitas vezes! É a voz do nosso companheiro de viagem. Temos que nos assegurar que ele nos levará até o fim de nossa vida com seus conselhos, temos que dar ouvidos à sua voz, não nos rebelar, pois a rebelião, o desejo de ser independente, todos nós temos isso: é a soberba”.
“Ninguém caminha sozinho e nenhum de nós pode pensar que está só” – prosseguiu o Papa – porque temos sempre “este companheiro”:
“E quando nós não queremos ouvir seus conselhos, dizemos ‘vai embora’! Expulsar o companheiro de caminho é perigoso, porque nenhum homem ou mulher pode aconselhar a si mesmo. O Espírito Santo me aconselha, o anjo me aconselha. O Pai disse “Eu mando um anjo diante de ti para guardar-te, para te acompanhar no caminho, para que não erres”.
Papa Francisco concluiu assim a homilia:
“Hoje eu pergunto: como está minha relação com o meu anjo da guarda? Eu o escuto? Digo-lhe ‘bom dia’, lhe peço para velar meu sono, falo com ele? Peço conselhos? O anjo está ao meu lado!”.

Fonte: Rádio Vaticano - (02/10/14)

Fotos: Comunidade Mariana Aliança Eterna

Santo Anjo da Guarda


Os anjos da guarda existem, não são uma doutrina fantasiosa, mas companheiros que Deus colocou ao nosso lado, no caminho de nossa vida: foi o que disse o Papa Francisco na homilia celebrada na manhã desta quinta-feira, 02, na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda.
“As leituras do dia – afirmou o Papa Francisco – apresentam duas imagens: o anjo e o menino. Deus colocou um anjo ao nosso lado para nos proteger: “Se alguém aqui acredita que pode caminhar sozinho, se engana muito”, cai “no erro da soberbia, acredita ser grande e auto-suficiente”.
“Todos nós, segundo a tradição da Igreja, temos um anjo conosco, que nos guarda, nos faz ouvir as coisas. Quantas vezes ouvimos ‘Deveria fazer isso, assim não, tenho que ficar atento…’ Muitas vezes! É a voz do nosso companheiro de viagem. Temos que nos assegurar que ele nos levará até o fim de nossa vida com seus conselhos, temos que dar ouvidos à sua voz, não nos rebelar, pois a rebelião, o desejo de ser independente, todos nós temos isso: é a soberba”.
“Ninguém caminha sozinho e nenhum de nós pode pensar que está só” – prosseguiu o Papa – porque temos sempre “este companheiro”:
“E quando nós não queremos ouvir seus conselhos, dizemos ‘vai embora’! Expulsar o companheiro de caminho é perigoso, porque nenhum homem ou mulher pode aconselhar a si mesmo. O Espírito Santo me aconselha, o anjo me aconselha. O Pai disse “Eu mando um anjo diante de ti para guardar-te, para te acompanhar no caminho, para que não erres”.
Papa Francisco concluiu assim a homilia:
“Hoje eu pergunto: como está minha relação com o meu anjo da guarda? Eu o escuto? Digo-lhe ‘bom dia’, lhe peço para velar meu sono, falo com ele? Peço conselhos? O anjo está ao meu lado!”.

Fonte: Rádio Vaticano - (02/10/14)

Fotos: Comunidade Mariana Aliança Eterna

As febres extraordinárias de São Pio de Pietrelcina

Das muitas histórias contadas em torno da figura do Padre Pio de Pietrelcina, aquelas relacionadas às suas febres ocupam páginas particularmente impressionantes. No período em que era forçado a abandonar o convento para cuidar de sua saúde em casa, o frade italiano experimentava febres altíssimas, sem registros em toda a história médica, de modo que, não fossem os relatos e as observações de profissionais, se pensaria que os testemunhos a este respeito tinham sido inventados.
O corpo de Pio chegava a temperaturas tão elevadas que os termômetros normais chegavam a arrebentar. Em carta enviada a uma de suas filhas espirituais, a 9 de Fevereiro de 1917, ele contava: “Sinto que melhorei. A febre tão alta, que não havia termômetro capaz de medi-la, deixou-me há já alguns dias”. Em outra de suas cartas, ele acrescentava: “O calor da febre era tão excessivo, que fazia rebentar o termômetro”.
O Padre Paolino de Casacalenda, guardião do convento de San Giovanni Rotondo, conta que, na primeira vez em que se encontrou com o Padre Pio, este estava de cama. Vendo-o “com o rosto afogueado e a respiração um pouco difícil”, decidiu tirar-lhe a febre: “Qual não foi o meu espanto quando, ao retirar o termômetro, me apercebi que o mercúrio, chegado aos 42 graus e meio, ou seja, ao ponto extremo dos termômetros vulgares, tinha feito pressão e, não podendo sair, tinha quebrado o reservatório onde estava encerrado”. Curioso para saber até onde ia a febre de Pio, Paolino pegou um termômetro de banho e ficou ainda mais assombrado quando viu “na coluna que o mercúrio tinha atingido os 52 graus”. Naquele momento, o frade ficou convencido de que se encontrava “frente a um indivíduo fora do vulgar”.
O Padre Raffaele de Sant’Elia de Pianisi, que viveu muitos anos com o Padre Pio, conta que, em 1934, quando Dom Bosco foi canonizado, o seu termômetro subiu a 53 graus de febre. “Vi-o com os meus próprios olhos. O Padre, na sua cama, parecia autêntico fogo, devido ao calor. Para lhe tirar a febre, tínhamos utilizado um termômetro de banho”. Algumas pessoas que assistiram à canonização de São João Bosco contam ter visto o Padre Pio em Roma, durante a cerimônia. “Eu sei muito bem que naquele dia o Padre Pio estava de cama, e não posso dizer até que ponto tais afirmações eram verdadeiras”, diz o Padre Raffaele. “De resto, tudo era possível ao Padre Pio, de quem se contavam tantos casos de bilocação”.
O doutor Giorgio Festa, que cuidou por muito tempo da saúde do frade de Pietrelcina, examinou regularmente a sua temperatura, duas vezes por dia, no decorrer de várias semanas. Para tanto, levou consigo “um termômetro especial, que serve para as experiências científicas e que é de uma precisão absoluta”. Os registros variavam de 36,2 graus a impressionantes 48,5 graus. “Quando era atingido por temperaturas tão elevadas,” escreveu o médico, “o Padre Pio parecia sofrer muito, sendo tomado por grande agitação na cama, mas sem delirar e sem as perturbações comuns que habitualmente acompanham alterações febris significativas. Ao fim de um ou dois dias, tudo regressava ao seu estado normal.”
Interessado pelo caso do Padre Pio, o doutor Festa correu atrás de investigações específicas e descobriu que, das temperaturas mais altas até então registradas pelos médicos, nenhuma passava dos 44 graus, tendo tais ocorrências recebido o nome de “agônicas” ou “pré-agônicas”, pois eram fatalmente seguidas de morte.
Tantos episódios, respaldados não só pelos relatos de quem convivia com São Pio de Pietrelcina, como pela própria ciência médica, são verdadeiramente milagres. Aliás, é impossível compreender a vida deste santo sacerdote sem recorrer ao auxílio sobrenatural. Toda a sua existência nesta terra foi inteiramente devotada a uma contínua e cada vez mais profunda manifestação de Deus, pela qual o santo assumiu para si as palavras do Apóstolo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).
De fato, a vida dos santos está repleta de histórias como essas, cheias de fatos extraordinários e comoventes, capazes de mexer com o coração até do cético mais obstinado. A caridade cristã realmente supera todas as medidas humanas e, à semelhança de Cristo, que declarou ter vindo lançar fogo sobre a terra (cf. Lc 12, 49), também os santos vieram incendiar a humanidade com a chama do divino amor. 

Fonte:  Por Equipe Christo Nihil Praeponere

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Festa de São Padre Pio


Dia 24 de Setembro: Santa Missa em seguida Procissão - Pe.Murialdo
Dia 25: Santa Missa com benção dos doentes - Pe. Gilberto

Todas as Celebrações iniciarão 19:30h
Local: Casa de Missão da Comunidade Mariana Aliança Eterna, Rua Riachuelo, 161, Turf Club. Telefone: (22) 27243100

Venham viver conosco esse momento de fé e espiritualidade junto do nosso amigo Pe. Pio!!!

Como já sabem, mesmo sem sair do seu convento, Pe Pio atraía multidões de fiéis de toda a parte do mundo. Logo, o grande problema da distância parecia se impor sobre aqueles que estavam sob a direção do santo de Pietrelcina. Pe Alessio, confrade de Pe Pio, conta que muitas vezes por entre a multidão ele ouvia:

“Padre, como eu não poderei vê-lo novamente, o que devo fazer para obter suas orações?”

E o Padre respondia:

“Se você não pode vir até mim, mande-me o seu Anjo da Guarda. Ele pode trazer a sua mensagem e eu vou ajudá-lo o mais que puder”.

E assim começou o famoso intercambio entre Anjos e homens, um dos mais peculiares na história da Igreja. “Envie-me o seu Anjo da Guarda”, era para Pe Pio o meio mais seguro, eficaz e até mesmo “natural”, de apostolado entre os fiéis.

E de fato, os filhos de Pe. Pio não se esquivaram de usar este meio, pelo contrário, sempre que o podiam e precisavam, logo lhe enviavam os seus Anjos com pedidos de diversos tipos, segundo suas necessidades. E não somente os filhos espirituais de Pe. Pio souberam fazer bom uso desse meio privilegiado, muitos que ouviam falar de sua santidade e sabiam de sua intimidade com os Anjos, não se acanharam em também enviar-lhe o seu Santo Anjo nas dificuldades em que se encontravam.

domingo, 7 de setembro de 2014

E a Missão Rosa Mística continua...

A Visita da Imagem de Maria Rosa Mística continua a visitar a casa de pessoas enfermas e que precisam de auxílio no Município de Bom Jesus do Itabapoana-RJ, uma das Missões da Comunidade Aliança Eterna.
Todo último domingo do Mês será celebrada uma Missa em honra a Rosa Mística na Capela de Santa Terezinha.
                                Visita da Imagem na casa de Lúcia e Joilson

A seguir fotos da última Santa Missa:






sábado, 30 de agosto de 2014

Papa recebeu padre Jorge Hernandez, pároco de Gaza

Já colocamos aqui o trabalho do Padre argentino Jorge Hernandez, em Gaza. Na última sexta esteve no Vaticano com o Santo Padre, acompanhemos:

Nesta sexta-feira, o Papa Francisco recebeu, na Casa de Santa Marta, do Vaticano, o padre Jorge Hernández, pároco católico em Gaza. Interpelado por Alessandro Gisotti, padre Hernandez mostrou-se impressionado pela "força" e "coragem" transmitidas pelo Papa, assim como pela preocupação com que acompanha a conjuntura em que se encontra a minoria cristã em Gaza, e o seu "empenho" pela paz na Terra Santa.
 
- Alguma palavra do Papa Francisco o tocou em particular neste encontro? 
Justamente sobre o testemunho cristão. Ele disse: ‘o Evangelho exige sacrifícios que Jesus Cristo pede a cada um de nós, em diversos locais. A vocês é testemunhar Jesus Cristo ali, na terra que o viu sofrer, que o viu morrer e que também o viu ressuscitar. Portanto, força, coragem, em frente!’ - foram estas as palavras do Papa Francisco que nos tocaram profundamente.
- Portanto, sobretudo uma palavra de encorajamento a manter este testemunho forte nesta terra assim martirizada pelo sofrimento…. 
Sim, sobretudo na vida vivida no sofrimento. O Papa Francisco tem consciência de que nós somos minoria: falamos de 1.300 cristãos entre dois milhões de habitantes, dos quais apenas 136 são católicos. Assim, a nossa paróquia compreende 136 fiéis. Evidentemente, as nossas relações com os ortodoxos são absolutamente boas: nós não fazemos diferença, mas isto já é sabido. E seguimos em frente assim.
- Claramente, o Papa Francisco deu tudo de si pela paz na Terra Santa, com a sua viagem, e também a imagem muito forte no Muro de Belém e após o encontro de paz aqui, a poucos metros, nos Jardins do Vaticano. Como é percebido, também pelos não-cristãos, este esforço de Francisco? 
É um compromisso de vida, um compromisso existencial e concreto, de dizer que a paz é possível, que todos os dois povos podem viver em paz, testemunhando sobretudo o Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo. Os frutos da peregrinação do Papa nós vemos já agora e os veremos mais adiante: o facto de ter conquistado os corações das pessoas, de ter deixado uma palavra boa para todos, os dois Estados, foi para todos nós uma graça imensa. 
- Agora há uma trégua, após tantos mortos, após tanta violência. Qual a esperança em relação a esta trégua? O que a população, os fiéis da paróquia, esperam dela? 
Esperamos que seja duradoura, longa, que seja para sempre. Basta ver o sofrimento dos dois povos.... e é necessário entender uma coisa, que absolutamente é necessário entender: numa guerra, ninguém vence. Ninguém. Cada uma das duas partes deverá pagar as consequências, de um modo ou de outro... Porém, fundamentalmente, com a guerra ninguém ganha: todos a perdemos. Esperemos que Deus nos abençoe com a força necessária para recomeçar de zero. 
- Que apelo quer fazer aos ouvintes da Rádio Vaticano, a favor da sua população, da sua terra? 
Sobretudo, procurar construir a paz na justiça. A paz é possível, a paz requer sacrifícios, requer o testemunho de um e de outro e o reconhecimento do próximo. Mas é possível. Sobretudo para os cristãos, não é verdade? Nós somos cristãos, somos seguidores do Príncipe da paz, na terra de Jesus Cristo: pensemos em Israel, pensemos na Palestina... Portanto, sermos fortes e firmes no testemunho que Jesus nos pede, que quer que o demos ali: quer em Israel quer na Palestina.
Gostaria de acrescentar uma palavra de agradecimento: não sei como agradecer a tantas pessoas da Itália, de todo o mundo, que estiveram próximas de nós. Sobretudo os doentes, que ofereceram os seus sofrimentos, rezando e suplicando por esta paz. Nós, todos os cristãos das paróquias de Gaza, também rezamos pelas pessoas que rezam por nós, quer na Missa, que com o terço, quer na Adoração Eucarística... Queria aproveitar para dizer obrigado. E que Deus os abençoe.  
O padre Jorge Hernández - que tal como o Papa tem nacionalidade argentina - está ligado ao Instituto do Verbo Incarnado e tem acompanhado diariamente o drama a que estão sujeitas as comunidades católicas da Paróquia da Sagrada Família, no bairro de Al-Zeitun, na cidade de Gaza.
Recorde-se que já em julho, o Papa Francisco escrevera ao padre Jorge Hernández, transmitindo o seu “encorajamento” e assegurando a sua oração por todos os elementos da comunidade cristã de Gaza.
Fonte: Rádio Vaticana
 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha da Paz sempre foi reconhecida pela Igreja Católica com Rainha. É proclamada, pela Igreja, Rainha por doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus.

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.
Aproveitemos esse dia tão propício e oremos à Mãe Rainha da Paz, pela Paz nos países que estão em conflito!!!
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Por que o Papa Francisco quis visitar cemitério para crianças abortadas na Coreia do Sul?

De muitos pontos de vista, a Coreia do Sul apresenta ao mundo uma grande história de sucesso. Eleições pacíficas e regulares têm se realizado desde que o país completou a sua transição para a democracia na década de 1980, em nítido contraste com o despótico e até psicótico regime do norte da península, governado pelo ditador vitalício Kim Jong-Un. Produtos da Samsung e da Hyundai saem das linhas de montagem continuamente e são vendidos para consumidores do mundo inteiro, garantindo para os sul-coreanos um dos mais altos padrões de vida do continente asiático.
E o número de cristãos continua a crescer no país. Quase um terço da população de 50 milhões de sul-coreanos, ou seja, cerca de 15 milhões de pessoas, professa hoje a fé em Jesus Cristo. Um terço dos cristãos faz parte do rebanho católico e é, portanto, o motivo principal desta visita apostólica de Francisco.
Mas este país do Extremo Oriente, com a sua história de sucesso em tantos aspectos, esconde uma vergonha secreta: a Coreia do Sul tem o maior índice de abortos do nosso planeta. Quase a metade de todas as gestações termina em aborto. A cada ano, quase tantas crianças coreanas são abortadas quantas conseguem chegar a ver a luz do dia.
O papa Francisco entende que as ações falam mais alto que as palavras. Pense, por exemplo, na participação dele na Marcha pela Vida do ano passado, em Roma. Ele sabe que a sua visita a um cemitério para crianças abortadas chama a atenção para esta tragédia que continua acontecendo de modo alarmante.
As dimensões desse holocausto sul-coreano são impressionantes. Uma fonte estima que tenham ocorrido 340 mil abortos em 2012, ano em que o país inteiro contabilizou apenas 440 mil nascidos vivos. Talvez 20 milhões de crianças tenham sido abortadas durante a última metade de século, um número imenso para um país do tamanho de Portugal; um número que é mais de seis vezes o total de vítimas civis e militares do país durante a Guerra da Coreia.
O número de abortos na Coreia do Sul, no entanto, é pouco mais do que um chute. Ninguém sabe a real quantidade com precisão, já que quase todos os abortos realizados no país são tecnicamente “ilegais”. As leis sul-coreanas permitem o aborto em casos de estupro ou de incesto, quando a saúde da mulher está em perigo ou quando a mulher grávida ou seu cônjuge tem determinadas doenças transmissíveis ou hereditárias. Mas ninguém mantém registros da prática.
As restrições estão em vigor desde 1953, mas são quase completamente ignoradas. As clínicas de aborto anunciam abertamente os seus serviços em grandes cidades como Seul e Pusan. Muitas mulheres coreanas abortaram mais de uma vez. E as autoridades, na maioria dos casos, fazem vista grossa.
Jardim (Cemitério) das Crianças abortadas na Coréia do Sul
 
O que, afinal, está acontecendo? Por que o pior holocausto do mundo de crianças ainda não nascidas está ocorrendo em um país onde a maioria dos abortos é ilegal?
Uma resposta em duas palavras: controle populacional.
No final da década de 1960, a Coreia do Sul recebeu enorme pressão dos Estados Unidos para reduzir a sua taxa de natalidade, com base na alegação de que o país era “superpovoado” (não era verdade; o país não era “superpovoado”, mas apenas pobre). O governo sul-coreano obedeceu ao Tio Sam e adotou a política do limite legal de dois filhos por casal. Na realidade, a Coreia do Sul não tinha muita escolha, já que, nos primeiros anos do pós-guerra, as forças dos Estados Unidos eram a única coisa que bloqueava o caminho entre o país e as contínuas agressões da Coreia do Norte e da China.
A propaganda contrária à natalidade foi rapidamente introduzida nas escolas. Casais com mais de dois filhos eram criticados publicamente, enquanto funcionários do governo com mais de dois filhos perdiam o emprego. As leis que restringiam o aborto, neste cenário, se tornaram mera letra morta.
O aborto virou rapidamente o principal meio de controle da natalidade para os casais que tinham que se adaptar ao novo limite de apenas dois filhos. O holocausto do aborto tinha começado.
Hoje, meio século depois, a maioria dos sul-coreanos compreende que a política dos dois filhos foi um erro trágico. Dom Peter Kang U-il, bispo de Cheju e presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Coreia, disse recentemente que a nação enfrenta “um desastre nacional” por causa de “políticas governamentais aplicadas ao longo dos anos”.
A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais.
Parece um caso de “muito pouco e muito tarde”, já que o aborto se tornou praticamente um modo de vida na Coreia. Os cemitérios de não-nascidos continuam ficando cada vez mais cheios. Mas…
É habitual que o papa visite os santuários dos mártires. E o cemitério de crianças abortadas é, em certo sentido, uma espécie de santuário. Afinal, as crianças a quem ele é dedicado são pequenos mártires de um programa de controle populacional descontrolado. Elas morreram porque os seus pais, instigados pelo próprio governo e pelo governo norte-americano, decidiram que aqueles filhos ainda não nascidos eram excesso de bagagem na jornada rumo à riqueza.
A visita do papa Francisco a este cemitério deverá brilhar como uma luz sobre o holocausto do aborto coreano e, assim eu oro para que seja, contribuirá para reduzir ou até encerrar em breve esse holocausto. Afinal, o tema da viagem do papa é: “Levanta-te, Coreia, e veste-te de luz; a glória do Senhor brilha sobre ti”.
Se a Coreia abraçar esta luz, não haverá mais espaço para a escuridão do aborto.
STEVEN W. MOSHER
Fonte: http://www.aleteia.org/pt/mundo/artigo/por-que-o-papa-francisco-quis-visitar-cemiterio-para-criancas-abortadas-na-coreia-do-sul-5807231731761152?page=2

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

"Agressor Injusto"

VATICANO, 18 Ago. 14 / 04:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- No voo de regresso a Roma, o Papa Francisco se pronunciou sobre as ações militares no Iraque para impedir o genocídio das minorias por parte dos extremistas do Estado Islâmico e assegurou que “é lícito parar o agressor injusto”.
Do avião papal, durante a roda de imprensa que concedeu às dezenas de jornalistas que o acompanharam na viagem, Alan Holdren, do Grupo ACI, formulou a pergunta sobre este tema em nome dos jornalistas de fala inglesa.
“Santo Padre, meu nome é Alan Holdren, trabalho para o Catholic News Agency, Grupo ACI e EWTN. Como sabe, não faz muito o exército dos Estados Unidos começou a bombardear os terroristas no Iraque para prevenir um genocídio, para proteger o futuro das minorias, inclusive o dos católicos que estão sob o seu cuidado. Aprova os bombardeios norte-americanos?”, perguntou Holdren.

“Quando há uma agressão injusta, posso apenas dizer que é lícito parar o agressor injusto. Ressalto o verbo parar, não digo bombardear, fazer a guerra, mas pará-la. Os meios com os quais pode ser parada deveriam ser avaliados. Parar o agressor injusto é lícito", respondeu o Papa.
Entretanto, esclareceu que “apenas uma nação não pode julgar como se para isso. Como se para um agressor injusto. Depois da Segunda Guerra Mundial, apareceu a ideia das Nações Unidas. Lá é onde se deve discutir e dizer: ‘Há um agressor injusto?’. ‘Parece que sim’. ‘Como o paramos?’”
O Papa recordou que junto aos cristãos, “e aos mártires -sim, há muitos mártires-”, também estão sofrendo muitos homens e mulheres de outras minorias religiosas “nem todos são cristãos, ,mas todos são iguais perante Deus né? Parar o agressor injusto é um direito que a humanidade tem, mas também é um direito que o agressor tem de ser parado, para que não faça o mal”.

Logo, um jornalista da agência AFP insistiu em questioná-lo sobre “se estaria disposto a apoiar uma intervenção militar contra os jihadistas em território iraquiano” e lhe perguntou se “pensava em ir ao Iraque algum dia, talvez ao Curdistão para apoiar os cristãos refugiados e rezar com eles na terra onde viveram por dois mil anos”.
Francisco recordou que faz dois meses se reuniu com o governador do Curdistão no Vaticano. “Ele tinha uma ideia muito clara da situação e a forma de encontrar uma solução, mas foi antes destas últimas agressões”, indicou.
Insistiu em que “estou apenas de acordo no fato de que quando há um agressor injusto, deve ser parado” e adicionou que “sim, estou disposto” a visitar o Iraque.
O Papa disse conhecer a situação das “minorias religiosas” e como neste momento o Curdistão não pode “receber a tanta gente”.
O Papa Francisco recordou o comunicado que o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi, escreveu em seu nome e que foi enviado a todas as nunciaturas para que seja conhecido pelos governos.
Além disso, “enviamos uma carta ao secretário geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon)”. “Tantas coisas, e ao final, dissemos, enviamos uma pessoa especial (que é) o Cardeal Filoni”.
“Ao final pensamos que se fosse necessário, quando retornássemos da Coréia poderíamos ir lá. Era uma das possibilidades”. Esta foi a resposta. “Neste momento, estou preparado e agora mesmo não é o máximo, o melhor que se pode fazer, mas estou disposto a isso”.

 ROMA, 19 Ago. 14 / 09:57 am (ACI/EWTN Noticias).- Cento e cinquenta famílias cristãs se encontram sitiadas em suas casas em Qaraqosh (Iraque), pelos jihadistas do Estado Islâmico, que as deixarão morrer de fome e sede ou as executarão se não renunciarem a sua fé e se converterem ao Islã, denunciou o sacerdote Luis Montes, do Instituto do Verbo Encarnado desde Bagdá, pedindo ao mundo que reaja “e termine com esta barbárie”.

Em um artigo publicado no site Amigos do Iraque, o sacerdote alertou neste sábado que duas mulheres, que foram pedir-lhe o certificado de batismo para que consigam emigrar, relataram como seus familiares conseguiram escapar dos jihadistas, enquanto outros ficaram praticamente como prisioneiros.
“Prevenidos que a cidade ia ser tomada, quase todos os seus parentes (das duas mulheres) abandonaram Qaraqosh com a roupa que tinham no corpo, não puderam levar mais nada. Mas três deles não puderam: a mãe de uma delas é idosa e está doente, assim não pôde fugir, e o irmão da senhora que me contou o fato e a sua esposa ficaram com ela”.
“Os terroristas, relataram, os visitam diariamente para pressioná-los a que se convertam ao Islã. Falam com o irmão desta senhora e vendo que todas as vezes se nega, disseram que lhes dão uns dias, mas que se não o fizerem, vão levar a sua mulher para dá-la a um dos combatentes e matarão a ele e a sua mãe”.
“Não deixam ir embora os cristãos que não conseguiram fugir antes de sua chegada”.
As mulheres contaram que seus familiares quase não têm alimentos e não podem sair para comprar. Inclusive seus vizinhos, que antes eram seus amigos, agora “se transformaram em inimigos. Quando os veem no pátio, exigem que se convertam e os maltratam”.
“Os terroristas tiraram as cruzes das Igrejas que foram desacralizadas sendo usadas para outros fins, entram nas casas dos cristãos que fugiram e levam todos os objetos de valor, e destroem seus negócios. Vão às casas dos cristãos que ficaram para levar-se às mulheres”, denunciaram.

São 150 famílias que “estão sozinhas sem ninguém que as ajude. Todas elas condenadas a morrer lentamente ou esperando que entrem para matá-las. O senhor que ficou lá com a sua mãe e esposa confessou que preferia que entrem o quanto antes e os matem, pois assim tudo isso termina”.
O Pe. Montes assinalou que esta é só uma história real das milhares que se vivem no Iraque nestes momentos” e pediu leva-la em consideração “quando escutarmos os números anunciados. Porque assim, é a única forma como as estatísticas podem deixar de ser apenas números e cheguem aos profundo de nosso coração”.
“Pedimos-lhes orações por estas famílias cercadas e aterrorizadas nos seus lares. Que Deus lhes dê a Sua fortaleza. Rezemos para que o mundo reaja e termine esta barbárie”, termina o sacerdote.

Para ajudar os cristãos iraquianos ingresse em: https://www.kofc.org/irak

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Humildade

Elevou os humildes
“A humildade, dizia São Gaspar, é a mãe de todas as virtudes”. É o terreno fértil, que permite às sementes lançar raízes, germinar e chegar à maturação. Sem humildade no coração, nada nasce. Quando o Filho de Deus, o Sumo Bem, “desceu” ao meio dos homens para salvá-los, procurou a colaboração de pessoas humildes, disponíveis, com os pés bem na terra. De maneira especial, dirigiu seu olhar para um casal jovem, Maria e José, que resplandeciam pela humildade. Entre os dois, ela cheia de graça, o havia atraído porque cantava: “Minha alma engrandece o Senhor... que olhou para a pequenez de sua serva. Ela sabia que o que estava acontecendo não era por merecimento seu, e sim por dom gratuito de Deus: “Grandes coisas realizou em mim o Onipotente.”
Maria e José estavam conscientes da grandiosidade da missão que lhes fora confiada, e juntos, acolheram com simplicidade e generosidade e protegeram o filho misterioso que com o poder do amor “derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.” A esses não promete glórias e bens humanos, mas o Reino dos céus, isto é, o privilégio da intimidade com Deus. Nazaré, a cidadezinha insignificante de onde não poderia sair nada de bom, é o lugar onde cresce o filho do carpinteiro, despido de sinais externos extraordinários. A pequena e simples moradia dessa família excepcional esconde o segredo de Deus que, para salvar a humanidade, se manifesta em forma humana e humilhou-se fazendo-se obediente até a morte na cruz. Por isso Deus o exaltou...” São Gaspar nos propõe uma doutrina profunda sobre a necessidade fundamental desta disposição de ânimo e exorta-nos a ambicionar, humildemente, coisas grandiosas, pois para isso Deus nos chamou. É válida, ainda hoje, a humildade?
A humildade é hoje considerada como algo degradante e não condizente com a dignidade humana. A mentalidade hodierna não reconhece a humildade como virtude e menospreza o “diminuir-se”. Ambiciona os postos de maior prestígio, quer aparecer, “subir” sempre mais. A palavra “humildade vem do latim “humus” (terra) e, segundo Santo Isidoro, indica o comportamento espiritual de quem não se distancia muito da terra, mas se volta para o baixo.  
A humilhação injusta
É aquela que se caracteriza pelo aniquilar alguém com violência e prepotência. Deus castiga os prepotentes que humilham os semelhantes. “Depôs os poderosos de seus tronos. ” Isto aconteceu ao rei Nabucodonosor que dizia: “ subirei aos céus, bem acima das estrelas de Deus;” foi condenado a alimentar-se de capim, durante sete anos, como um boi. Os nossos primeiros pais, que quiseram tornar-se semelhantes a Deus, conhecendo o bem e o mal, foram humilhados por Deus e expulsos do paraíso cobrindo sua nudez com folhas. 
A humilhação voluntária
Pode ser boa ou má. Humilham-se de maneira má os pecadores, quando desonram a si mesmos e se animalizam. Davi afirma: “Na prosperidade o homem perde o bem do intelecto, torna-se igual aos animais que perecem. Ao contrário, humilha-se de maneira boa quem se abaixa de conformidade com a razão. Consciente das próprias limitações, o homem não se exalta,  mas permanece no seu verdadeiro lugar, o último. Assim aconteceu com Abraão, ele disse ao Senhor: “Vede como ouso falar com o meu Senhor, eu que sou pó e cinza.” Esta é humildade virtuosa, santa e digna de louvor. 
A falsa humildade
É importante distinguir bem a humildade verdadeira, da falsa. A falsa caracteriza-se por atitudes puramente  externas. Santo Agostinho afirma que tal humildade é, na realidade, uma grande soberba porque tenta, com um comportamento hipócrita de submissão, alcançar o píncaro da glória. Criados para grandes coisas São Tomás assim define a humildade verdadeira: é a virtude que freia  e modera as aspirações exageradas do homem. Que o mundo com sua sabedoria oposta à do Espírito, não venha dizer que a humildade se opõe à magnanimidade, isto é, ao espírito empreendedor e à grandeza de coração que se projeta para coisas grandiosas, e que a humildade, ao contrário, as evita. A humildade e a coragem buscam, juntas, coisas grandiosas. A humildade acalma os desejos exagerados, a magnanimidade impulsiona o espírito, de maneira racional, para os grandes empreendimentos. O homem, na verdade, foi criado para ideais grandiosos: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” e é chamado, de conformidade com a perspectiva de sua vocação, para aspirações ainda maiores: para a glória de Deus. 
No cristianismo, os fiéis são exortados a conquistar os melhores e maiores bens: “Aspirai aos carismas melhores”, diz São Paulo. Deus, não só não tem inveja do homem, mas o auxilia a alcançar essa grandeza e o exorta a não perde-la para não prejudicar seu projeto. Como essa grandeza é um bem precioso, tem em si uma força de atração formidável sobre nossas aspirações; o resultado, chama-se: esperança. Neste bem altíssimo existe, porém, alguma coisa que amarra o ser humano: é a dificuldade em atingi-lo; esta
dificuldade traz consigo a tentação do desencorajamento. Por isso, são necessárias, quando se trata de um bem de tal valor, tanto a humildade quanto a magnanimidade que, unidas com companheiras e irmãs inseparáveis, nos ajudem. Falsa, portanto, é a calúnia que o mundo assaca contra a humildade, como se ela inibisse a coragem e colocasse o medo no coração do homem. Humildade e magnanimidade não se contrapõem É bem verdade, porém, que buscar as coisas grandes, confiando só nas próprias capacidades, é contrário à humildade, é ambição.
Que alguém, confiando no auxílio de Deus, procure coisas mais elevadas, não é contra a humildade; ao contrário, justamente por isso será exaltado por Deus, de maneira especial, aquele que se submete a Ele com humildade: “quem se humilha, será exaltado.” Santo Agostinho ensina: “uma coisa é elevar-se até Deus, outra é levantar-se contra Deus, se te prostras diante Dele, Ele te eleva; se tu te levantas contra Ele, Ele te prostra.” A humildade é verdadeira Sabeis qual a audácia é inibida pela humildade? A vã, a vazia, a presunçosa, que se chama soberba, com ela os pecadores buscam a glória e as grandezas mundanas. A humildade é verdade. Esta impede que as pessoas se elevem acima de si mesmas ou se abaixe além do que é conveniente; isto seria degradação e repulsa. A humildade, ao contrário, coloca a pessoa e a conserva no seu devido lugar, previsto por Deus em seu projeto. Santo Tomás escreve que a humildade se caracteriza especialmente pela submissão do homem a Deus, e em vista dele, submete-se humildemente também a outros homens. Esta é a submissão prevista no projeto de Deus: à grandeza do ser humano e à ordem estabelecida, pelo próprio criador, para a natureza.
 Pe. Bruno Facciotti, CSS 
Fonte: http://luzdavida.org.br/formacao/formacao-humana/4673-humildade

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Iraquianos estão sofrendo um êxodo, uma Via-Sacra

ROMA, 08 Ago. 14 / 11:12 am (ACI/EWTN Noticias).- O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Rafael Sako, exortou a comunidade internacional a tomar consciência do êxodo, da via sacra que milhares de cristãos iraquianos estão sofrendo para escapar da violência dos extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS), que nesta quinta-feira tomaram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque.
“Apelamos com tristeza e dor à consciência de Igreja odos, de todas as pessoas de boa vontade, às Nações Unidas e à União Europeia para que salvem estas pessoas inocentes da morte. Esperamos que não seja muito tarde!”, expressou o Prelado em uma carta aberta, difundida neste 7 de agosto pela Ajuda à  que Sofre (AIS).

No texto, Dom Sako descreveu a catástrofe humanitária desencadeada depois da ocupação de Qaraqosh, onde também estavam refugiados os cristãos e membros de outras minorias que em meados de julho fugiram de Mosul, tomada em junho pelos jihadistas.
“Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida”, expressou. O que se vive é “um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
“Estão enfrentando uma catástrofe humanitária e o risco de um verdadeiro genocídio. Eles necessitam água, comida, refúgio…”, acrescentou.
Dom Sako disse que o governo iraquiano é incapaz de impor a lei e a ordem nesta parte do país. Indicou que a região do Curdistão tampouco pode defender-se sozinha do feroz avanço dos jihadistas. O Prelado assinalou que há uma falta de cooperação entre o governo central e as autoridades curdas.

VATICANO, 08 Ago. 14 / 04:08 pm (ACI/EWTN Noticias).- À luz dos graves acontecimentos no Iraque, onde os extremistas muçulmanos chegaram a decapitar cristãos, estuprar e escravizar as mulheres, o Papa Francisco renovou o seu pedido de oração por estes fiéis e nomeou como seu enviado especial para expressar a sua proximidade e solidariedade com os cristãos no Iraque o Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Durante o dia de hoje, o Papa Francisco enviou três tweets fazendo referência à situação do Iraque através de sua conta @Pontifex_pt: “Peço a todos os homens de boa vontade que se unam às minhas orações pelos cristãos do Iraque e por todas as comunidades perseguidas”.

“Peço-vos que dediqueis hoje um momento à oração por todos aqueles que são obrigados a deixar a sua casa no Iraque”.

“Senhor, pedimos-Vos que deis forças àquelas pessoas que se encontram privadas de tudo no Iraque. #prayforpeace”


Sobre sua nomeação, o Cardeal Filoni disse que “certamente é um gesto de confiança do Papa em relação a mim, mas diria que, sobretudo, é um gesto que manifesta a solicitude do Papa para com a situação destes cristãos, que sofrem neste momento: o sofrimento por terem deixado a própria casa e por verem suas raízes ceifadas, por terem sido humilhados, deixando suas casas assim como estavam e buscando refúgio em outro lugar”.
“Portanto, essa solicitude do Papa parece-me ser a coisa mais importante e, desse ponto de vista, espero poder ir ao encontro da exigência de tantas pessoas e não somente manifestando este aspecto próprio da solicitude do Papa, mas também buscando ver junto com o Patriarcado o que podemos fazer como  Igreja universal”.
Depois de comentar que, certamente, será uma viagem complicada, o Cardeal Filoni comentou que não é a primeira vez que os cristãos sofrem perseguição e que esta se repetiu nos últimos 90 anos da vida do país, por isso “é uma população que ainda carrega sofrimentos dentro de si”.
“Em primeiro lugar, buscarei levar a solidariedade e a proximidade na oração, inclusive concretamente. Estou certo de que também depois o Santo Padre me dirá aquilo que ele deseja apresentar a esta população, que é querida para o Papa, bem como para a Igreja no mundo inteiro”, concluiu.