Entre os santos de Deus está em primeiro lugar Maria, a mãe de Jesus (Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25). É, portanto, como a Bíblia na mão que louvamos Maria chamando-a de bem-aventurada. Nós cristãos católicos veneramos Maria porque Deus a escolheu para ser a mãe de seu filho Jesus, nosso único redentor e salvador. O culto a Maria está fundado na Palavra de Deus, que afirma: "Isabel cheia do Espírito Santo exclamou: bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre... Bem-aventurada aquela que acreditou porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu" (Lucas 1,41-42;45). Se o Espírito Santo inspira Isabel para reconhecer Maria como Bem-aventurada, recusar fazê-lo não seria contradizer a inspiração do Espírito de Deus?
Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e por esta razão é saudada pelo Anjo como "cheia de graça" . A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada por Deus reconhece :"Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada" (Lucas 1,48). Durante toda sua vida, até a última provação, quando Jesus morre na cruz diante dela, sua fé não vacilou, Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé.
A devoção à Virgem Maria é "íntrínseca ao culto cristão". Porém, o culto a Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta á Santíssima Trindade. Ao Deus uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nos adoramos. Enquanto a Maria nós veneramos. Este culto de veneração toda especial a Maria se justifica porque ela é reconhecida com Mãe de Jesus, o Filho de Deus e antes do seu nascimento Maria é saudada como "a Mãe do meu Senhor" (Lucas1,43). O Concílio de Èfeso no ano 431 reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso assim a Igreja a venera com especial devoção.
Foi Jesus que morrendo na cruz entregou sua mãe á Igreja na pessoa do discípulo João, que junto com Maria estava aos pés da cruz: "Eis aí tua mãe" (joão 19,27). E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo nós sabemos é a comunidade, a Igreja. Maria é , portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.
O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração de seu Filho: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é seu testamento. Maria faz eco á palavra do Pai quando da trasfiguração de Jesus: "Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz". (Mateus 17,5). Concluímos que o culto a Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção a Maria nos leva a Jesus, à comunhão com Ele, Jesus é a meta de toda devoção Mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus como assim ela fez.
Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém Maria faz parte do centro da fé porque faz parte de forma única da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separadosm não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: Maria.
Fonte: Texto: Cônego Dr. Pedro Carlos Cipolini - Revista Brasil Cristão - março de 2010.
Belo texto!!
Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e por esta razão é saudada pelo Anjo como "cheia de graça" . A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada por Deus reconhece :"Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada" (Lucas 1,48). Durante toda sua vida, até a última provação, quando Jesus morre na cruz diante dela, sua fé não vacilou, Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé.
A devoção à Virgem Maria é "íntrínseca ao culto cristão". Porém, o culto a Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta á Santíssima Trindade. Ao Deus uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nos adoramos. Enquanto a Maria nós veneramos. Este culto de veneração toda especial a Maria se justifica porque ela é reconhecida com Mãe de Jesus, o Filho de Deus e antes do seu nascimento Maria é saudada como "a Mãe do meu Senhor" (Lucas1,43). O Concílio de Èfeso no ano 431 reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso assim a Igreja a venera com especial devoção.
Foi Jesus que morrendo na cruz entregou sua mãe á Igreja na pessoa do discípulo João, que junto com Maria estava aos pés da cruz: "Eis aí tua mãe" (joão 19,27). E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo nós sabemos é a comunidade, a Igreja. Maria é , portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.
O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração de seu Filho: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é seu testamento. Maria faz eco á palavra do Pai quando da trasfiguração de Jesus: "Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz". (Mateus 17,5). Concluímos que o culto a Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção a Maria nos leva a Jesus, à comunhão com Ele, Jesus é a meta de toda devoção Mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus como assim ela fez.
Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém Maria faz parte do centro da fé porque faz parte de forma única da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separadosm não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: Maria.
Fonte: Texto: Cônego Dr. Pedro Carlos Cipolini - Revista Brasil Cristão - março de 2010.
Belo texto!!
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