Arqueólogos descobriram evidências para apoiar a teoria de que São Pedro foi preso em um calabouço pelo imperador Nero antes de ser crucificado.
Por Nick Squires em Roma
A Prisão Mamertina, um complexo sujo de celas que agora se encontra abaixo de uma igreja da Renascença, tem sido venerada há tempo como o lugar onde o apóstolo foi algemado antes de ser morto no local onde se encontra o Vaticano agora.
Tem sido um lugar de culto cristão desde os tempos medievais, mas, depois de meses de escavações, arqueólogos italianos encontraram afrescos e outras evidências que indicam que isso foi associado a São Pedro tão cedo quanto o século VII.
Drª Patrizia Fortini, do departamento romano de arqueologia, disse: “Isso foi convertido de ser uma prisão a um foco espécie de culto de veneração a São Pedro pelo século VII no máximo, talvez mais cedo.”
“Foi uma transformação muito rápida. Pensamos que pelo século VIII, estava sendo usado como uma igreja. Seria maravilhoso encontrar um documento com seu nome [São Pedro] nele, mas claro seria extremamente improvável.”
Diz-se que São Pedro e São Paulo foram encarcerados na cadeia pelo imperador Nero e que os dois apóstolos fizeram aparecer milagrosamente uma fonte subterrânea do chão e assim batizavam seus guardas e seus companheiros de prisão.
Pedro foi então crucificado de ponta-cabeça em 64 d.C. Ele foi enterrado em uma colina baixa sobre a qual, 250 anos depois, o imperador Constantino construiu a primeira Basílica de São Pedro.
A prisão infernal na qual o fundador da Igreja Romana supostamente passou seus dias finais consistiu de dois níveis de celas, uma em cima da outra.
A cela mais baixa somente podia ser alcançada por um buraco em seu teto e foi supostamente onde os romanos aprisionaram seus mais formidáveis inimigos, incluindo um chefe gaulês, Vercingétorix, que lutou contra César em 52 a.C.
Alguns prisioneiros morreram de fome e seus corpos foram atirados dentro da Cloaca Máxima, o principal esgoto da cidade.
No século XVII, uma igreja – São José dos Carpinteiros – foi construída sobre a Prisão Mamertina e ainda permanece hoje, com vistas para as ruínas do Fórum Romano.
Seu exterior comporta as palavras “A Prisão dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo” e uma escultura de mármore dos dois mártires com barba olhando sombriamente pelas grades da prisão.
Quando Charles Dickens visitou o lugar no século XIX ele descreveu “o pavor e a melancolia dos graves, obstinada velha prisão”.
Pendurados nas paredes, ele encontrou “punhais enferrujados, facas, pistolas, porretes, instrumentos mergulhantes de violência e assassinato trouxeram aqui ar do uso.”
Há tempos, os historiadores acreditam que o calabouço foi construído no século V antes de Cristo, sob Sérvio Túlio, um dos reis de Roma antes de se tornar uma república.
Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/7852507/Archeologists-find-evidence-of-St-Peters-prison.html e http://www.veritatis.com.br/. Tradução por Marcos Zamith.
Por Nick Squires em Roma
A Prisão Mamertina, um complexo sujo de celas que agora se encontra abaixo de uma igreja da Renascença, tem sido venerada há tempo como o lugar onde o apóstolo foi algemado antes de ser morto no local onde se encontra o Vaticano agora.
Tem sido um lugar de culto cristão desde os tempos medievais, mas, depois de meses de escavações, arqueólogos italianos encontraram afrescos e outras evidências que indicam que isso foi associado a São Pedro tão cedo quanto o século VII.
Drª Patrizia Fortini, do departamento romano de arqueologia, disse: “Isso foi convertido de ser uma prisão a um foco espécie de culto de veneração a São Pedro pelo século VII no máximo, talvez mais cedo.”
“Foi uma transformação muito rápida. Pensamos que pelo século VIII, estava sendo usado como uma igreja. Seria maravilhoso encontrar um documento com seu nome [São Pedro] nele, mas claro seria extremamente improvável.”
Diz-se que São Pedro e São Paulo foram encarcerados na cadeia pelo imperador Nero e que os dois apóstolos fizeram aparecer milagrosamente uma fonte subterrânea do chão e assim batizavam seus guardas e seus companheiros de prisão.
Pedro foi então crucificado de ponta-cabeça em 64 d.C. Ele foi enterrado em uma colina baixa sobre a qual, 250 anos depois, o imperador Constantino construiu a primeira Basílica de São Pedro.
A prisão infernal na qual o fundador da Igreja Romana supostamente passou seus dias finais consistiu de dois níveis de celas, uma em cima da outra.
A cela mais baixa somente podia ser alcançada por um buraco em seu teto e foi supostamente onde os romanos aprisionaram seus mais formidáveis inimigos, incluindo um chefe gaulês, Vercingétorix, que lutou contra César em 52 a.C.
Alguns prisioneiros morreram de fome e seus corpos foram atirados dentro da Cloaca Máxima, o principal esgoto da cidade.
No século XVII, uma igreja – São José dos Carpinteiros – foi construída sobre a Prisão Mamertina e ainda permanece hoje, com vistas para as ruínas do Fórum Romano.
Seu exterior comporta as palavras “A Prisão dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo” e uma escultura de mármore dos dois mártires com barba olhando sombriamente pelas grades da prisão.
Quando Charles Dickens visitou o lugar no século XIX ele descreveu “o pavor e a melancolia dos graves, obstinada velha prisão”.
Pendurados nas paredes, ele encontrou “punhais enferrujados, facas, pistolas, porretes, instrumentos mergulhantes de violência e assassinato trouxeram aqui ar do uso.”
Há tempos, os historiadores acreditam que o calabouço foi construído no século V antes de Cristo, sob Sérvio Túlio, um dos reis de Roma antes de se tornar uma república.
Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/7852507/Archeologists-find-evidence-of-St-Peters-prison.html e http://www.veritatis.com.br/. Tradução por Marcos Zamith.
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