Oitenta e cinco anos já se passaram desde o dia em que o Anjo de Fátima preparou os três pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisco para a revelação e a mensagem de Nossa Senhora. Podemos dizer que o "sucesso" de Fátima se deve em boa parte aos bispos portugueses, pois intuitivamente compreenderam que a história da aparição de Fátima nos mostra as verdades evangélicas de uma forma simples e adequada ao nosso tempo. Ambas, tanto a aparição como a mensagem de Fátima, são um credo do catecismo popular. Isso se refere em especial à aparição do Anjo de Fátima, que podemos chamar o "primeiro mistério" de Fátima, já que a Ir. Lúcia manteve o segredo dessas revelações perto de 20 anos. Que diferença dos falsos místicos que fazem questão de espalhar a sua história com rapidez espantosa!
Como a Mãe de DEUS, também o Anjo apareceu seis vezes em Fátima. Nas três primeiras aparições, a Lúcia e a três outras meninas em 1915, ele nada falou. No decorrer do ano de 1916, deu orientações espirituais à Lúcia, Jacinta e Francisco. Queremos apreciar de perto essas três últimas aparições por nos apresentarem um resumo de teologia espiritual simples, mas profunda, tal como é possível ser encontrada na Sagrada Escritura e nos escritos dos Santos. As últimas aparições não são importantes somente do ponto de vista meramente histórico, mas também por causa do nosso Anjo da Guarda, que no seu esforço de nos iluminar e conduzir à santidade, age de forma semelhante ao Anjo de Fátima.
PRIMEIRA REVELAÇÃO DE 1916, NA LOCA DE CABEÇO
Devido ao mau tempo, Lúcia e seus dois acompanhantes, Jacinta e Francisco, haviam procurado abrigo numa pequena gruta de pedra na encosta leste da Loca do Cabeço. Depois de terem comido a sua merenda, rezaram o terço, que por vezes, abreviavam de forma engenhosa. No lugar da oração completa, só diziam "Ave MARIA", "Santa MARIA", para poderem brincar logo. De repente, avistaram uma luz vinda do leste da pequena encosta, "Uma figura como se fosse uma estátua de neve. À maneira que se aproximava, íamos divisando as feições: um jovem dos seus 14 ou 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza... Ficamos muito surpresos e totalmente arrebatados".
Tanto a descrição de Lúcia do Anjo, como a sua própria reacção, é quase bíblica. Isso nos lembra o Anjo da Ressurreição: "O Anjo de Senhor, descendo do Céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o dum relâmpago e a sua túnica branca como a neve. Os guardas, com medo dele, puseram-se a tremer e ficaram como mortos". (Mt 28, 2b-4).
De forma semelhante fala S. João de um Anjo "cujo rosto era claro como o sol (cf Apc 10, 1). Ao entrarem as mulheres no túmulo, "viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram apavoradas. Ele disse-lhes: "Não vos assusteis" (Mc 16,8). Assim como o Anjo da Ressurreição procurou acalmar as mulheres e, como S. Gabriel tentou tirar o medo do profeta Daniel (Cf Dn 9,21ss), e posteriormente de MARIA na Anunciação, assim também o Anjo de Fátima encorajou as crianças com as palavras: "Não temais! Eu sou o Anjo da paz. Rezai comigo".
Como a Mãe de DEUS, também o Anjo apareceu seis vezes em Fátima. Nas três primeiras aparições, a Lúcia e a três outras meninas em 1915, ele nada falou. No decorrer do ano de 1916, deu orientações espirituais à Lúcia, Jacinta e Francisco. Queremos apreciar de perto essas três últimas aparições por nos apresentarem um resumo de teologia espiritual simples, mas profunda, tal como é possível ser encontrada na Sagrada Escritura e nos escritos dos Santos. As últimas aparições não são importantes somente do ponto de vista meramente histórico, mas também por causa do nosso Anjo da Guarda, que no seu esforço de nos iluminar e conduzir à santidade, age de forma semelhante ao Anjo de Fátima.
PRIMEIRA REVELAÇÃO DE 1916, NA LOCA DE CABEÇO
Devido ao mau tempo, Lúcia e seus dois acompanhantes, Jacinta e Francisco, haviam procurado abrigo numa pequena gruta de pedra na encosta leste da Loca do Cabeço. Depois de terem comido a sua merenda, rezaram o terço, que por vezes, abreviavam de forma engenhosa. No lugar da oração completa, só diziam "Ave MARIA", "Santa MARIA", para poderem brincar logo. De repente, avistaram uma luz vinda do leste da pequena encosta, "Uma figura como se fosse uma estátua de neve. À maneira que se aproximava, íamos divisando as feições: um jovem dos seus 14 ou 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza... Ficamos muito surpresos e totalmente arrebatados".
Tanto a descrição de Lúcia do Anjo, como a sua própria reacção, é quase bíblica. Isso nos lembra o Anjo da Ressurreição: "O Anjo de Senhor, descendo do Céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o dum relâmpago e a sua túnica branca como a neve. Os guardas, com medo dele, puseram-se a tremer e ficaram como mortos". (Mt 28, 2b-4).
De forma semelhante fala S. João de um Anjo "cujo rosto era claro como o sol (cf Apc 10, 1). Ao entrarem as mulheres no túmulo, "viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram apavoradas. Ele disse-lhes: "Não vos assusteis" (Mc 16,8). Assim como o Anjo da Ressurreição procurou acalmar as mulheres e, como S. Gabriel tentou tirar o medo do profeta Daniel (Cf Dn 9,21ss), e posteriormente de MARIA na Anunciação, assim também o Anjo de Fátima encorajou as crianças com as palavras: "Não temais! Eu sou o Anjo da paz. Rezai comigo".
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