O Papa Bento XVI pediu moderação no dia 24 aos usuários de redes sociais como o ‘Facebook’ e o ‘Orkut’. O líder da Igreja Católica elogiou as tecnologias, mas aconselhou os jovens a não criarem perfis falsos nos sites e lembrou que “o contato virtual não pode e não deve substituir o contato humano real com as pessoas, em todos os níveis das nossas vidas”. A mensagem foi lida por causa do 45ª Dia Mundial das Comunicações Sociais. No texto, o pontífice afirma que as redes sociais oferecem novas oportunidades de “compartilhamento, diálogo, troca, solidariedade e criação de relações positivas”.
Porém, Benxo XVI alertou sobre os perigos de “se refugiar em uma espécie de mundo paralelo, ou de ter uma excessiva exposição no mundo virtual”. “Na procura pelo compartilhamento e pela amizade, enfrenta-se o desafio de ser sempre autêntico, fiel a si mesmo, sem ceder à ilusão de construir artificialmente um perfil público”, destacou o Papa.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, o papa Bento XVI, 84 anos, não navega na Internet, mas pede com frequência a seus colaboradores que façam buscas pela rede. Recentemente, o Vaticano criou um site que se conecta ‘Facebook’ e um canal no ‘Youtube’
O Facebook está a ser responsabilizado pelo aumento do número de divórcios na Grã-Bretanha devido a conversas ‘paralelas’ que os utilizadores têm com os seus contactos.
O fenómeno já está, inclusive, a ser estudado por especialista que pretendem investigar o efeito das redes sociais na vida das pessoas, nomeadamente o Facebook.
Segundo um estudo realizado por um grupo de advogados britânicos, «mais de 20 por cento dos pedidos de divórcio, o que equivale a 28 milhões, fazem referência à rede social».
«A razão mais apontada é a proliferação de conversas inadequados, de teor sexual, com pessoas com quem os utilizadores não as deveriam ter», disse Mark Keenan, director-geral do Divórcio-Online.
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