sábado, 1 de janeiro de 2011

Mãe de Deus, Mãe do Eterno

 Celebramos hoje no calendário litúrgico da Igreja o dogma de fé: Maria Mãe de Deus. Veja alguns escritos baseados nas visões da Beata Anna Catharina Emmerich, sobre Maria, publicado no livro Santíssima Virgem Maria. Editora MIR:

" A Santíssima Virgem estava envolta em êxtase. O quarto estava repleto de luz; não vi mais o brilho da lamparina acessa nem o teto do quarto.  O Céu parecia se abrir, um caminho de luz fez-me olhar acima do anjo e na origem desse feixe de luz via a figura da Santíssima Trindade na forma de uma torrente triangular de luz.  Nela eu reconheci - o que só pode ser adorado e nunca exprimido - Deus Todo Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, e ainda somente Deus Todo Poderoso.


".... Em Nazaré, aqui, nesta igreja, uma virgem é o próprio Templo, o Santíssimo está dentro dela, o Sumo Sacerdotal está dentro dela e somente ela está com Ele. Oh, quão belo e maravilhoso é isto, e ainda tão simples e natural!! As palavras de Davi, no Salmo 45, se cumpriram: "O Altíssimo santificou Seu tabernáculo; Deus está no seu centro e este é inabalável".

" Foi me dado a saber por que o Redentor dignou-se a permanecer nove meses no ventre de Sua Mãe para nascer como uma pequena criança e por que não foi da Sua Vontade mostrar-se tão perfeito e belo como um novo Adão.  Não consigo explicar isto claramente.  Entretanto, lembro-me do seguinte - era da Sua vontade consagrar novamente a concepção e o nascimento de homem tão tristemente degradado pela própria queda.  A razão pela qual Maria tornou-se sua Mãe e por que Ele não tinha vindo antes era que somente ela, e nenhuma criatura antes ou depois dela, era o puro Vaso da Graça, prometido por Deus à humanidade como a Mãe do Verbo Encarnado, pelos méritos de cujua Paixão a humanidade estava para ser redimida de sua culpa.  A Santíssima Virgem era a única flor puríssima a florescer na plenitude dos tempos.  Todas as crianças de Deus, que desde o princípio dos tempos haviam ansiado pela salvação, contribuíram para a vinda dela.  Ela era o único ouro puro de toda a terra.  Somente Maria era imaculada em carne e sangue de toda a raça humana, preparada e purificada, ordenada e consagrada por todas as gerações de seus antepassados, guiada, guardada e fortificada pela Lei até que aparecesse como a Cheia de Graça.  Ela foi preestabelecida na eternidade e atravessou o tempo como a Mãe do Eterno. (Veja Provérbios 8, 22-25)

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