sábado, 13 de agosto de 2011

Entrevista com D.Roberto Francisco:parte II

Textos extraídos da Revista Somos Assim.

Sobre o homossexualismo:

"...Eu não vejo que a população gay seja excluída. O Brasil é o país  onde eles têm ganhado mais direitos civis.  E nós apoiamos os direitos civis e respeitamos a dignidade da pessoa. Eu não consideraria um grupo excluído, e sim discriminação, que é outra coisa.  Existem pessoas que os discriminam por serem gays.  Não admitem que existam pessoas que tenham essa condição, que não depende deles."

"... Eu diria que na maioria dos casos não depende, não é uma opção.  Ninguém decide ser homossexual. Mas isso não sou eu que digo, está no Catecismo da Igreja Católica. O que nós propomos, o que o cristianismo propõe a eles, é um caminho que se chama castidade, como é para os solteiros heterossexuais, também. Ou seja, lidar de uma forma responsável com a sua afetividade. Eles (gays) não estão excluídos do amor, nem da Igreja."

"... O ato genital homossexual para nós cristãos é contra a natureza, porque não consegue reunir as duas finalidades do ato conjugal, que são o amor e a transmissão da vida. Eles não conseguem. O ato genital para eles não é com órgãos que estão constituídos  para isso.  Mulher com mulher não há órgão. Que genitália o senhor está falando? Poderá ser de, digamos, outro tipo, mas não é a genitália que, biologicamente falando, foi constituída para transmitir a vida, para  reproduzir. No caso deles, não podemos dizer que este ato conjugal seja "segundo a natureza". Nós seguimos o direito natural da criação. Deus criou assim."

"... Acho que eles estão ganhando o direito que merecem."

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