Queremos pouco a pouco introduzir a prática da Passio Domini, tão rica na Igreja e que poucos conhecem.
Aqui começamos uma pequena introdução do que vem a ser a Passio Domini, o que se faz nessas horas e o sentido dela. Também em próximas postagens iremos pouco a pouco detalhando esse tema e fazer entender que a Passio Domini é mais que uma adoração.
Na sua paixão, o Senhor fez reparação e pediu perdão a DEUS pelos nossos pecados. Convidou os Apóstolos a vigiar com Ele no Horto das Oliveiras, durante três amargas horas, mas eles não O entenderam e adormeceram.
DEUS continuou e continua a chamar almas, para que tomem parte nos Seus sofrimentos.
Santa Margarida Maria Alacoque (1647–1690), escrevendo a terceira grande revelação de Jesus, com que foi privilegiada, diz o seguinte:
"Em seguida, Ele revelou-Me as inefáveis maravilhas do Seu puro Amor, o excesso deste Seu amor aos homens, dos quais Ela nada recebe senão ingratidão e desprezo, e disse: “Isto causa-Me uma tristeza Maior do que tudo quanto sofri na Minha Paixão. Se os homens correspondessem, por pouco que fosse ao Meu amor. Eu julgaria pouca tudo quanto fiz por eles, e, se fosse possível, faria ainda muito mais. Contudo, eles pagam com frieza e desprezo todo o Meu zelo em lhes fazer bem. Por isso, ao menos tu, dá-Me alegria de reparar a sua ingratidão, tanto quanto puderes!
Em cada noite de quinta-feira para sexta-feira quero-te fazer participar na tristeza mortal, que Eu quis suportar no Horto das Oliveiras. Sem poderes compreendê-lo, serás mergulhada numa agonia mais dolorosa que a própria morte. Para estares união comigo naquela oração humilde, que Eu, então na Minha Agonia, dirigi, ao PAI, tens de levantar-te, e, das onze à meia-noite, ficar prostrada por terra e rezar comigo, para apaziguar a ira Divina e alcançar misericórdia para os pecadores. Assim aliviarás, de certo modo, a amargura que senti ao Ver-Me abandonado pelos Apóstolos, a quem deveria censurar porque não tinham sido capazes de vigiar, nem uma hora comigo. Nesta hora farás O que Eu te ensinar”.
O tempo atual está cheio de dificuldades. Quase nunca a crise de fé foi tão profunda como hoje. Vemos como tem aumentado a falta de fé, o abuso da sexualidade, o aborto, o divórcio, o desespero, os suicídios, a soberba, as más criticas à Igreja, os sacrilégios, a infidelidade de sacerdotes e almas consagradas. A situação do mundo é de fatos penosíssima!
O que é que ainda pode ajudar?
- A oração e o sacrifício.
Há muitos movimentos e também alguns Institutos religiosos, que na noite de quinta-feira, fazem uma(s) hora(s) de oração pelos sacerdotes e pelas intenções da Santa Igreja.
As horas da Paixão do Senhor são horas especiais, em que Jesus abre o seu coração para conceder ao mundo graças abundantes de conversão, luz e fortaleza. Nós também estamos convidados a entrar no Horto das Oliveiras, para vigiar e orar em união com o Senhor.
Este convite “Faz-Me companhia na noite de quinta-feira”, significa:
- Adorar o Senhor ofendido.
- Ter compaixão do Senhor que sofre.
- Repara os nossos pecados e os do mundo inteiro.
- Oferecer preces pelo Santo Padre, pelos Bispos, pelos Sacerdotes e pelo mundo inteiro.
- Haurir forças para suportar os nossos próprios sofrimentos.
- Alcançar graças para aqueles que estão longe e DEUS.
Cada semana comemoramos com gratidão e profunda participação o sofrimento e a morte redentora de Nosso Senhor: a Passio Domini Nostri Jesu Christi – a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na noite de quinta-feira, observamos, se possível, uma hora santa e colocamo-nos em adoração, contemplação e intercessão, para vigiar pelo menos uma hora com Ele (cf. Mt 26,40) que no Getsêmani aceita o cálice das mãos do Pai (Cat., 612). A nossa intercessão é pelas intenções da Igreja, especialmente pelos sacerdotes e pessoas consagradas.
A sexta-feira é santificada como dia da cruz, do arrependimento e da graça (Cat., 1438; cân. 1250). Medita-se a Via Crucis do Senhor e as Suas últimas palavras na Cruz. Dedicam entre as 12 horas e as 15 horas (cf. Mt 27,45-50; Jo 19,23-30) um tempo razoável para a intercessão e adorante contemplação de Jesus morto na cruz por nós.
Na noite de quinta-feira, observamos, se possível, uma hora santa e colocamo-nos em adoração, contemplação e intercessão, para vigiar pelo menos uma hora com Ele (cf. Mt 26,40) que no Getsêmani aceita o cálice das mãos do Pai (Cat., 612). A nossa intercessão é pelas intenções da Igreja, especialmente pelos sacerdotes e pessoas consagradas.
A sexta-feira é santificada como dia da cruz, do arrependimento e da graça (Cat., 1438; cân. 1250). Medita-se a Via Crucis do Senhor e as Suas últimas palavras na Cruz. Dedicam entre as 12 horas e as 15 horas (cf. Mt 27,45-50; Jo 19,23-30) um tempo razoável para a intercessão e adorante contemplação de Jesus morto na cruz por nós.
Tomemos, portanto a sério o convite do Senhor: “Vigiai e orai”, e o de Sua Mãe, que na aparição de 19.8.1917 em Fátima, disse aos pastorinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifício pelos pecadores, por que não há quem se sacrifique e peça por eles”.
Que muitas pessoas sejam tocadas pelo sofrimento do Senhor, despertem e se deixem inflamar do amor de Jesus que tanto nos ama e é tão pouco amado.
Fonte: 1) Livro Faz-me Companhia. Maria Stella Salvador. Editora Paulus.
Foto: Momento da Passio Domini na Obra dos Santos Anjos .
Obs: Nos dias 30/03 a 01/04 haverá um Encontro de formação sobre a Passio Domini na Casa de Nazaré - Obra dos Santos Anjos. Guaratinguetá-SP.
Para maiores informações: (12) 3122-9299 - brasil@opusangelorum.org
Obs: Nos dias 30/03 a 01/04 haverá um Encontro de formação sobre a Passio Domini na Casa de Nazaré - Obra dos Santos Anjos. Guaratinguetá-SP.
Para maiores informações: (12) 3122-9299 - brasil@opusangelorum.org
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